Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-64452009000100009 |
Resumo: | Embora o Direito Internacional dos Direitos Humanos estabeleça o direito à saúde e à não discriminação, poucos países cumpriram com sua obrigação de oferecer tratamento de HIV para não cidadãos - incluindo refugiados, migrantes permanentes em situação irregular e migrantes transitórios. Dois países, África do Sul e Tailândia, ilustram como políticas e práticas governamentais discriminam não cidadãos negando-lhes o tratamento. Na África do Sul, ainda que indivíduos em situação irregular tenham direito a tratamento de saúde gratuito, incluindo a terapia antiretroviral, as instituições públicas de saúde frequentemente negam o tratamento antiretroviral àqueles que não são cidadãos sul-africanos. Na Tailândia, até mesmo entre migrantes regularizados, somente as mulheres grávidas têm direito à terapia antiretroviral. A fim de atender o Direito Internacional dos Direitos Humanos - que garante o fornecimento de um conjunto mínimo de serviços de saúde sem discriminação - os Estados do Sul Global e de todo o mundo devem disponibilizar drogas antiretrovirais e torná-las acessíveis aos migrantes nas mesmas condições que a seus cidadãos. |
id |
SUR-1_697edd97a48e861d69425d7ee0a034eb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1806-64452009000100009 |
network_acronym_str |
SUR-1 |
network_name_str |
Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul GlobalMigranteHIV/AIDSTerapia antiretroviralDireitos humanosDireito à saúdeEmbora o Direito Internacional dos Direitos Humanos estabeleça o direito à saúde e à não discriminação, poucos países cumpriram com sua obrigação de oferecer tratamento de HIV para não cidadãos - incluindo refugiados, migrantes permanentes em situação irregular e migrantes transitórios. Dois países, África do Sul e Tailândia, ilustram como políticas e práticas governamentais discriminam não cidadãos negando-lhes o tratamento. Na África do Sul, ainda que indivíduos em situação irregular tenham direito a tratamento de saúde gratuito, incluindo a terapia antiretroviral, as instituições públicas de saúde frequentemente negam o tratamento antiretroviral àqueles que não são cidadãos sul-africanos. Na Tailândia, até mesmo entre migrantes regularizados, somente as mulheres grávidas têm direito à terapia antiretroviral. A fim de atender o Direito Internacional dos Direitos Humanos - que garante o fornecimento de um conjunto mínimo de serviços de saúde sem discriminação - os Estados do Sul Global e de todo o mundo devem disponibilizar drogas antiretrovirais e torná-las acessíveis aos migrantes nas mesmas condições que a seus cidadãos.Sur - Rede Universitária de Direitos Humanos2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-64452009000100009Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos v.6 n.10 2009reponame:Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online)instname:Associação Direitos Humanos em Redeinstacron:SUR10.1590/S1806-64452009000100009info:eu-repo/semantics/openAccessAmon,JosephTodrys,Katherinepor2010-01-21T00:00:00Zoai:scielo:S1806-64452009000100009Revistahttp://www.surjournal.orgONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsurjornal@surjornal.org1983-33421806-6445opendoar:2010-01-21T00:00Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) - Associação Direitos Humanos em Redefalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
title |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
spellingShingle |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global Amon,Joseph Migrante HIV/AIDS Terapia antiretroviral Direitos humanos Direito à saúde |
title_short |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
title_full |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
title_fullStr |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
title_full_unstemmed |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
title_sort |
Acesso de populações migrantes a tratamento antiretroviral no Sul Global |
author |
Amon,Joseph |
author_facet |
Amon,Joseph Todrys,Katherine |
author_role |
author |
author2 |
Todrys,Katherine |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Amon,Joseph Todrys,Katherine |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Migrante HIV/AIDS Terapia antiretroviral Direitos humanos Direito à saúde |
topic |
Migrante HIV/AIDS Terapia antiretroviral Direitos humanos Direito à saúde |
description |
Embora o Direito Internacional dos Direitos Humanos estabeleça o direito à saúde e à não discriminação, poucos países cumpriram com sua obrigação de oferecer tratamento de HIV para não cidadãos - incluindo refugiados, migrantes permanentes em situação irregular e migrantes transitórios. Dois países, África do Sul e Tailândia, ilustram como políticas e práticas governamentais discriminam não cidadãos negando-lhes o tratamento. Na África do Sul, ainda que indivíduos em situação irregular tenham direito a tratamento de saúde gratuito, incluindo a terapia antiretroviral, as instituições públicas de saúde frequentemente negam o tratamento antiretroviral àqueles que não são cidadãos sul-africanos. Na Tailândia, até mesmo entre migrantes regularizados, somente as mulheres grávidas têm direito à terapia antiretroviral. A fim de atender o Direito Internacional dos Direitos Humanos - que garante o fornecimento de um conjunto mínimo de serviços de saúde sem discriminação - os Estados do Sul Global e de todo o mundo devem disponibilizar drogas antiretrovirais e torná-las acessíveis aos migrantes nas mesmas condições que a seus cidadãos. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-64452009000100009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-64452009000100009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1806-64452009000100009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sur - Rede Universitária de Direitos Humanos |
publisher.none.fl_str_mv |
Sur - Rede Universitária de Direitos Humanos |
dc.source.none.fl_str_mv |
Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos v.6 n.10 2009 reponame:Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) instname:Associação Direitos Humanos em Rede instacron:SUR |
instname_str |
Associação Direitos Humanos em Rede |
instacron_str |
SUR |
institution |
SUR |
reponame_str |
Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) |
collection |
Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Sur. Revista internacional de direitos humanos (Online) - Associação Direitos Humanos em Rede |
repository.mail.fl_str_mv |
surjornal@surjornal.org |
_version_ |
1754824574414880768 |