Novo século, novos desafios: mudança no perfil da carga de doença no Brasil de 1990 a 2010
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Epidemiologia e Serviços de Saúde |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222016000400713 |
Resumo: | Resumo OBJETIVO: descrever a carga de doença no Brasil de 1990 a 2010. MÉTODOS: análise das estimativas do Global Burden of Disease Study 2010 - anos de vida perdidos por morte prematura (YLL), anos vividos com incapacidade (YLD), anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (DALY=YLL+YLD) e fatores de risco. RESULTADOS: a mortalidade por diarreia reduziu-se, aumentou por diabetes e doença renal e estabilizou-se por homicídios e acidentes de transporte; doenças cardiovasculares persistiram como principal causa de morte, apesar da redução de 30%; os maiores aumentos de DALY foram por diabetes e doenças osteomusculares em mulheres, e abuso do álcool e dor lombar em homens; os principais fatores de risco foram dieta inadequada e hipertensão; reduziram-se tabagismo, poluição doméstica e aleitamento materno insuficiente. CONCLUSÃO: a rápida transição epidemiológica alerta para a necessidade de controlar as doenças infecciosas e investir na redução da violência e de doenças não transmissíveis. |
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Novo século, novos desafios: mudança no perfil da carga de doença no Brasil de 1990 a 2010Anos de Vida Perdidos por IncapacidadeFatores de RiscoPlanejamento em SaúdeBrasilEpidemiologia DescritivaResumo OBJETIVO: descrever a carga de doença no Brasil de 1990 a 2010. MÉTODOS: análise das estimativas do Global Burden of Disease Study 2010 - anos de vida perdidos por morte prematura (YLL), anos vividos com incapacidade (YLD), anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (DALY=YLL+YLD) e fatores de risco. RESULTADOS: a mortalidade por diarreia reduziu-se, aumentou por diabetes e doença renal e estabilizou-se por homicídios e acidentes de transporte; doenças cardiovasculares persistiram como principal causa de morte, apesar da redução de 30%; os maiores aumentos de DALY foram por diabetes e doenças osteomusculares em mulheres, e abuso do álcool e dor lombar em homens; os principais fatores de risco foram dieta inadequada e hipertensão; reduziram-se tabagismo, poluição doméstica e aleitamento materno insuficiente. CONCLUSÃO: a rápida transição epidemiológica alerta para a necessidade de controlar as doenças infecciosas e investir na redução da violência e de doenças não transmissíveis.Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil2016-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222016000400713Epidemiologia e Serviços de Saúde v.25 n.4 2016reponame:Epidemiologia e Serviços de Saúdeinstname:Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasilinstacron:SVS10.5123/s1679-49742016000400005info:eu-repo/semantics/openAccessMarinho,FatimaPassos,Valéria Maria de AzeredoFrança,Elisabeth Barbozapor2016-11-21T00:00:00Zoai:scielo:S2237-96222016000400713Revistahttp://ress.iec.gov.br/ress/?lang=ptPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpress.svs@gmail.com||revista.svs@saude.gov.br2237-96221679-4974opendoar:2016-11-21T00:00Epidemiologia e Serviços de Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasilfalse |
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