Insegurança alimentar em um município do extremo sul do Rio Grande do Sul, 2016: um estudo de base populacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Mariane da Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Dumith,Samuel de Carvalho, Vaz,Juliana dos Santos, Susin,Lulie Rosane Odeh
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222020000200316
Resumo: Resumo Objetivo: analisar a ocorrência de insegurança alimentar e fatores associados em Rio Grande, RS, Brasil, em 2016. Métodos: estudo transversal de base populacional, cujos dados foram coletados mediante entrevista com os responsáveis pelos domicílios; empregou-se regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância. Resultados: foram incluídos 675 domicílios; a prevalência de insegurança alimentar foi de 35,2% (IC95%31,6;39,0) e sua ocorrência esteve associada ao responsável pelo domicílio ser do sexo feminino (RP=1,49 - IC95%1,17;1,90), de raça/cor da pele não branca (RP=1,49 - IC95%1,18;1,88), apresentar menor faixa etária, não ser casado (RP=1,39 - IC95%1,07;1,81), pertencer ao grupo de menor escolaridade (RP=1,58 - IC95%1,17;2,12), encontrar-se no primeiro ou segundo tercil de índice de bens, não ter dinheiro suficiente para as despesas (RP=2,22 - IC95%1,76;2,80), ser obeso (RP=1,39 - IC95%1,13;1,71) e ser fumante (RP=1,28 - IC95%1,05;1,56). Conclusão: a insegurança alimentar esteve associada a todos os fatores estudados, exceto consumo abusivo de álcool.
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