Prevalência sorológica de infecção por SARS-CoV-2 entre trabalhadores do sistema prisional do Espírito Santo, 2020

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duque,Camila Leal Cravo
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Macedo,Laylla Ribeiro, Maciel,Ethel Leonor Noia, Tristão-Sá,Ricardo, Bianchi,Erika do Nascimento, Silva,Adriana Ilha da, Jabor,Pablo Medeiros, Gomes,Cristiana Costa, Cardoso,Orlei Amaral, Lira,Pablo, Zanotti,Raphael Lubiana, Magno Filho,Silvânio José de Souza, Zandonade,Eliana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222022000100302
Resumo: Resumo Objetivo: Estimar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 entre trabalhadores do sistema prisional do Espírito Santo, Brasil, no período agosto-setembro de 2020. Métodos: Inquérito em amostra estratificada, mediante entrevistas e testes sorológicos para SARS-CoV-2. Resultados: Nos 986 pesquisados, a prevalência sorológica de infecção por SARS-CoV-2 foi de 11,9% (IC95% 8,1%;15,7%) nos profissionais de saúde, e de 22,1% (IC95% 18,8%;25,3%) nos agentes penitenciários. A positividade foi mais frequente nos profissionais da saúde do norte do estado (19,7%) e em agentes penitenciários do sexo masculino (24,0%). Entre soropositivos, a fadiga foi o sintoma mais frequente nos agentes penitenciários (13,4%), e a mialgia, nos profissionais de saúde (10,8%); e as comorbidades mais prevalentes entre os positivos foram asma ou bronquite (16,2%), para profissionais de saúde, e hipertensão para agentes penitenciários (12,8%). Conclusão: A prevalência sorológica de SARS-Cov-2 foi maior nos agentes penitenciários, achado que deve subsidiar ações de controle e prevenção da doença nesse cenário.
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