Epidemiologia da raiva humana no estado do Ceará, 1970 a 2019
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Epidemiologia e Serviços de Saúde |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222021000100314 |
Resumo: | Resumo Objetivo Descrever os casos de raiva humana no estado do Ceará, Brasil, no período 1970-2019. Métodos Estudo descritivo, sobre dados secundários da Secretaria da Saúde e do hospital de referência do Ceará. Resultados Dos 171 casos, 75,7% ocorreram em homens, 60,0% nas idades até 19 anos e 56,0% em áreas urbanas. O cão foi agente transmissor em 74,0% dos casos; sagui em, 16,7%; e morcego, em 7,3%. Entre 1970 e 1978, houve crescimento do número de casos (pelo Joinpoint Regression Program, percentual da mudança anual [APC] = 13,7 - IC95% 4,6;41,5); e entre 1978 e 2019, redução (APC = -6,7 - IC95% -8,8;-5,9). Houve redução da transmissão por cães (71 casos; último caso em 2010) e aumento relativo por mamíferos silvestres (5 casos a partir de 2005). Conclusão O estudo evidencia mudança na dinâmica da transmissão da raiva no período observado, com redução da transmissão por cão e incremento de casos por animais silvestres. |
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Epidemiologia da raiva humana no estado do Ceará, 1970 a 2019ZoonosesRaivaMonitoramento EpidemiológicoSaúde PúblicaEpidemiologia DescritivaResumo Objetivo Descrever os casos de raiva humana no estado do Ceará, Brasil, no período 1970-2019. Métodos Estudo descritivo, sobre dados secundários da Secretaria da Saúde e do hospital de referência do Ceará. Resultados Dos 171 casos, 75,7% ocorreram em homens, 60,0% nas idades até 19 anos e 56,0% em áreas urbanas. O cão foi agente transmissor em 74,0% dos casos; sagui em, 16,7%; e morcego, em 7,3%. Entre 1970 e 1978, houve crescimento do número de casos (pelo Joinpoint Regression Program, percentual da mudança anual [APC] = 13,7 - IC95% 4,6;41,5); e entre 1978 e 2019, redução (APC = -6,7 - IC95% -8,8;-5,9). Houve redução da transmissão por cães (71 casos; último caso em 2010) e aumento relativo por mamíferos silvestres (5 casos a partir de 2005). Conclusão O estudo evidencia mudança na dinâmica da transmissão da raiva no período observado, com redução da transmissão por cão e incremento de casos por animais silvestres.Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222021000100314Epidemiologia e Serviços de Saúde v.30 n.1 2021reponame:Epidemiologia e Serviços de Saúdeinstname:Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasilinstacron:SVS10.1590/s1679-49742021000100010info:eu-repo/semantics/openAccessDuarte,Naylê Francelino HolandaPires Neto,Roberto da JustaViana,Victoria ForteFeijão,Levi XimenesAbreu,Karina Gatti deMelo,Iva Maria Lima AraújoSousa,Anastácio QueirozAlencar,Carlos HenriqueHeukelbach,Jorgpor2021-03-10T00:00:00Zoai:scielo:S2237-96222021000100314Revistahttp://ress.iec.gov.br/ress/?lang=ptPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpress.svs@gmail.com||revista.svs@saude.gov.br2237-96221679-4974opendoar:2021-03-10T00:00Epidemiologia e Serviços de Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasilfalse |
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