Epidemiologia da raiva humana no estado do Ceará, 1970 a 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte,Naylê Francelino Holanda
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pires Neto,Roberto da Justa, Viana,Victoria Forte, Feijão,Levi Ximenes, Abreu,Karina Gatti de, Melo,Iva Maria Lima Araújo, Sousa,Anastácio Queiroz, Alencar,Carlos Henrique, Heukelbach,Jorg
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Epidemiologia e Serviços de Saúde
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222021000100314
Resumo: Resumo Objetivo Descrever os casos de raiva humana no estado do Ceará, Brasil, no período 1970-2019. Métodos Estudo descritivo, sobre dados secundários da Secretaria da Saúde e do hospital de referência do Ceará. Resultados Dos 171 casos, 75,7% ocorreram em homens, 60,0% nas idades até 19 anos e 56,0% em áreas urbanas. O cão foi agente transmissor em 74,0% dos casos; sagui em, 16,7%; e morcego, em 7,3%. Entre 1970 e 1978, houve crescimento do número de casos (pelo Joinpoint Regression Program, percentual da mudança anual [APC] = 13,7 - IC95% 4,6;41,5); e entre 1978 e 2019, redução (APC = -6,7 - IC95% -8,8;-5,9). Houve redução da transmissão por cães (71 casos; último caso em 2010) e aumento relativo por mamíferos silvestres (5 casos a partir de 2005). Conclusão O estudo evidencia mudança na dinâmica da transmissão da raiva no período observado, com redução da transmissão por cão e incremento de casos por animais silvestres.
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