Eficiência relativa dos hospitais universitários federais brasileiros
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Controle (Online) |
Texto Completo: | https://revistacontrole.tce.ce.gov.br/index.php/RCDA/article/view/817 |
Resumo: | Os Hospitais Universitários no Brasil (HUs) são entidades complexas tendo em vista que, além da prestação de serviços públicos de assistência à saúde, também abrangem as atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da educação superior. Em 2011, segundo Sodré et al. (2013), devido a alguns problemas que comprometiam a celeridade dos serviços prestados pelos HUs, tais como quadro de mão de obra insuficiente, instalações físicas insatisfatórias e subutilização das estruturas, foi criada a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), com a promessa de otimizar a gestão dos hospitais universitários federais, ficando facultado a cada universidade firmar contrato de gestão com seus respectivos HUs. Ademais, considerando que estes complexos hospitalares são mantidos com recursos públicos, este estudo teve como objetivo analisar a eficiência relativa dos HUs, considerando o princípio da eficiência previsto no artigo 37 da Constituição Federal. Para tanto, este trabalho descritivo, quantitativo e documental utilizou a Análise Envoltória de Dados, modelo BCC orientado aos outputs, contemplando 36 HUs. Os resultados indicaram que cinco hospitais foram considerados eficientes, e dentre eles, o da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) destacou-se como principal benchmarking. Dentre os fatores de input e de output contemplados na análise, houve destaque para a relação da quantidade de internações hospitalares por números de leitos e para a taxa de ocupação como os fatores com maiores potenciais de melhoria para que o grupo das DMUs ineficientes aperfeiçoe seus escores de eficiência. Além disso, observou-se que os três piores foram HU-UFPA, HU-UFAM e HU-UNIRIO. |
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Eficiência relativa dos hospitais universitários federais brasileirosRelative efficiency of brazilian federal university hospitalsrelative efficiencydata envelopment analysisuniversity hospitaleficiência relativaanálise envoltória de dadoshospitais universitáriosOs Hospitais Universitários no Brasil (HUs) são entidades complexas tendo em vista que, além da prestação de serviços públicos de assistência à saúde, também abrangem as atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da educação superior. Em 2011, segundo Sodré et al. (2013), devido a alguns problemas que comprometiam a celeridade dos serviços prestados pelos HUs, tais como quadro de mão de obra insuficiente, instalações físicas insatisfatórias e subutilização das estruturas, foi criada a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), com a promessa de otimizar a gestão dos hospitais universitários federais, ficando facultado a cada universidade firmar contrato de gestão com seus respectivos HUs. Ademais, considerando que estes complexos hospitalares são mantidos com recursos públicos, este estudo teve como objetivo analisar a eficiência relativa dos HUs, considerando o princípio da eficiência previsto no artigo 37 da Constituição Federal. Para tanto, este trabalho descritivo, quantitativo e documental utilizou a Análise Envoltória de Dados, modelo BCC orientado aos outputs, contemplando 36 HUs. Os resultados indicaram que cinco hospitais foram considerados eficientes, e dentre eles, o da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) destacou-se como principal benchmarking. Dentre os fatores de input e de output contemplados na análise, houve destaque para a relação da quantidade de internações hospitalares por números de leitos e para a taxa de ocupação como os fatores com maiores potenciais de melhoria para que o grupo das DMUs ineficientes aperfeiçoe seus escores de eficiência. Além disso, observou-se que os três piores foram HU-UFPA, HU-UFAM e HU-UNIRIO.University Hospitals in Brazil (HU’s) are complex entities once, in addition to the provision of public health care services, they also provide teaching, research and extension activities in within the higher education sphere. In 2011, according to Sodré et al (2013), due to some issues that compromised the celerety of the services provided by the HU's, such as insufficient workforce, unsatisfactory physical installations and underutilization of structures, the Brazilian Hospital Services Company (Ebserh) was created, promising to optimize the management of federal university hospitals. Then each university was able to choose whether to the sign a management contract with their respective HU's. Furthermore, considering that these hospital facilities are maintained with public funds, this study aimed to analyze the relative efficiency of the HU's, considering the principle of efficiency provided for in Article 37 of the Federal Constitution. For this, this descriptive, quantitative, and documentary work evaluated 36 Hus by means of the Data Envelopment Analysis, outputs-oriented BCC model. The results indicated five hospitals were considered efficient, and, among them, UFGD stood out as the main benchmarking. Amongst the input and output factors included in this analysis, the ratio of the number of hospital admissions to number of beds and the occupancy rate stood out as the factors with the best adjusting potential in order for the in efficient DMUs group to improve their efficiency scores.Moreover, it was observed that HU-UFPA, HU-UFAM and HU-UNIRIO obtained the lowest results.Tribunal de Contas do Estado do Ceará2022-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistacontrole.tce.ce.gov.br/index.php/RCDA/article/view/81710.32586/rcda.v21i1.817Revista Controle - Doutrina e Artigos; v. 21 n. 1 (2023); 40-752525-33871980-086Xreponame:Revista Controle (Online)instname:Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCCE)instacron:TC_CEporhttps://revistacontrole.tce.ce.gov.br/index.php/RCDA/article/view/817/590Copyright (c) 2022 Copyright (c) 2022 Revista: apenas para a 1ª Publicação.https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMatheus Leite de Oliveira, LiandersonMoreira Chagas Corrêa, Denise Mariade Sousa Soares, LucasRodrigues Linhares, Eduardo2022-12-02T10:48:15Zoai:ojs.revistacontrole.tce.ce.gov.br:article/817Revistahttps://revistacontrole.tce.ce.gov.br/index.php/RCDAPUBhttps://revistacontrole.tce.ce.gov.br/index.php/RCDA/oairevistacontrole@tce.ce.gov.br || josimar.batista@tce.ce.gov.br2525-33871980-086Xopendoar:2022-12-02T10:48:15Revista Controle (Online) - Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCCE)false |
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Os Hospitais Universitários no Brasil (HUs) são entidades complexas tendo em vista que, além da prestação de serviços públicos de assistência à saúde, também abrangem as atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da educação superior. Em 2011, segundo Sodré et al. (2013), devido a alguns problemas que comprometiam a celeridade dos serviços prestados pelos HUs, tais como quadro de mão de obra insuficiente, instalações físicas insatisfatórias e subutilização das estruturas, foi criada a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), com a promessa de otimizar a gestão dos hospitais universitários federais, ficando facultado a cada universidade firmar contrato de gestão com seus respectivos HUs. Ademais, considerando que estes complexos hospitalares são mantidos com recursos públicos, este estudo teve como objetivo analisar a eficiência relativa dos HUs, considerando o princípio da eficiência previsto no artigo 37 da Constituição Federal. Para tanto, este trabalho descritivo, quantitativo e documental utilizou a Análise Envoltória de Dados, modelo BCC orientado aos outputs, contemplando 36 HUs. Os resultados indicaram que cinco hospitais foram considerados eficientes, e dentre eles, o da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) destacou-se como principal benchmarking. Dentre os fatores de input e de output contemplados na análise, houve destaque para a relação da quantidade de internações hospitalares por números de leitos e para a taxa de ocupação como os fatores com maiores potenciais de melhoria para que o grupo das DMUs ineficientes aperfeiçoe seus escores de eficiência. Além disso, observou-se que os três piores foram HU-UFPA, HU-UFAM e HU-UNIRIO. |
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