Comprometimento Organizacional: um estudo de caso no setor de governança hoteleira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Hospitalidade |
Texto Completo: | https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/view/348 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo investigar o comprometimento organizacional dos funcionários no setor de governança hoteleira, indicando quais dos cinco fatores de comprometimento organizacional, segundo Bastos (1994), obtêm total concordância entre os enfoques que os compõem, a partir da visão dos funcionários do setor de governança hoteleira. O referencial teórico se baseia em Bastos (1994) que entende o comprometimento organizacional como um conceito multidimensional, Hinkin e Tracey (2000 apud MARQUES et al 2004) e Naves e Coleta (2003) quando investigaram, em empresas hoteleiras, sobre o comprometimento dos funcionários. Este estudo de caso foi desenvolvido em três hotéis da cidade do Rio de Janeiro. A amostra foi de 75 funcionários do setor de governança. Os dados coletados desta pesquisa foram apresentados através da estatística descritiva simples, através da computação realizada com o Pacote Estatístico para as Ciências Sociais (Statistical Packgage for the Social Sciences - SPSS). Observa-se que o comprometimento dos funcionários de hotelaria carece de maior incentivo por parte dos gestores. Esta questão é corroborada pelos estudos de Gueiros e Oliveira (2004) e Tascher e Pielleusch (2008) quando encontraram a preocupação com a atração e retenção de talentos em alguns dos hotéis da amostra, mas nada efetivamente acontecendo. Os dois ângulos de visão sobre comprometimento organizacional, citados por Bastos (1994; 1996), carecem de atenção dos gestores dos três hotéis da amostra visto que o primeiro ângulo permite que o comprometimento organizacional seja um fenômeno estratégico de união entre as pessoas e o segundo seja voltado para enfrentamento de transições e turbulências. Os resultados demonstram que os ângulos desta visão encontram algum respaldo já que os respondentes concordam na íntegra com as categorias do enfoque normativo e sociológico, mas decrescem em concordância quanto ao enfoque afetivo, comportamental e instrumental. Conclui-se que o fraco interesse que os funcionários de governança têm em querer trabalhar no hotel e, consequentemente, buscar uma melhor posição dentro deste setor; faz perceber que os hotéis não estão em real sintonia com eles. No entanto, os mesmos se sentem reconhecidos e valorizados pelos colegas e pelo hotel onde trabalham. Assim, esse estudo nos leva a refletir sobre os tipos de estratégias que deveriam ser desenvolvidas para que os funcionários se sentissem estimulados em se comprometerem com a organização. |
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