Abordagens em violência obstétrica: revisão integrativa
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12325 |
Resumo: | Introdução: Atualmente, o cenário de atenção obstétrica no Brasil, tanto no setor público como no privado, tem se mostrado cada vez mais tecnocrático e com perfil intervencionista. Objetivo: Reunir evidências científicas, a partir da literatura, acerca do perfil teórico sobre o tema da violência obstétrica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (2014/2019), realizada em abril de 2019, utilizando como descritores “violência obstétrica e parto”, com as seguintes etapas: definição do problema e questão norteadora, estabelecidos os critérios para inclusão e exclusão de estudos, seleção da amostra, organização para a discussão e síntese/conclusão. Resultados e discussão: Foram selecionados 22 textos que foram organizados em três eixos temáticos. No que tange o eixo temático 1, "Percepções e experiências sobre violência obstétrica", os artigos trazem como as pacientes, profissionais e demais participantes do processo parturitivo percebem como a violência obstétricas se apresenta. O eixo temático 2, “Violência institucional”, aborda aspectos assistenciais como a demora no atendimento e na resolução de dúvidas; privação de assistência baseada em boas práticas; e a corriqueira negligência assistencial. No eixo temático 3, “Violência cirúrgica”, os textos descrevem intervenções extremamente invasivas e em algumas ocasiões desnecessárias, com destaque para as episiotomias e cesarianas. Conclusão: Observou-se que o perfil predominante das publicações sobre violência obstétrica girou em torno de quatro eixos temáticos, com ênfase ao eixo I, que traz as publicações que tratam das percepções e experiências dos envolvidos no processo parturitivo, como eles percebem e o que pensam a respeito da violência obstétrica. Portanto, faz-se necessário incentivar iniciativas que promovam o cuidado centrado na humanização do processo assistencial, que enfoque a posição da parturiente como membra ativa em todo o parto, proporcionando uma assistência satisfatória para o binômio mãe-filho. |
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Corgozinho, Marcelo MoreiraSantos, Alex Pereira dosGuerra, Karine Pereira Batista2019-10-23T21:12:07Z2019-09-302019-10-23T21:12:07Z2019SANTOS, Alex Pereira dos; GUERRA, Karine Pereira Batista. Abordagens em violência obstétrica: revisão integrativa. 2019. 25 f. Artigo (Graduação em Enfermagem) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2019.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12325Introdução: Atualmente, o cenário de atenção obstétrica no Brasil, tanto no setor público como no privado, tem se mostrado cada vez mais tecnocrático e com perfil intervencionista. Objetivo: Reunir evidências científicas, a partir da literatura, acerca do perfil teórico sobre o tema da violência obstétrica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (2014/2019), realizada em abril de 2019, utilizando como descritores “violência obstétrica e parto”, com as seguintes etapas: definição do problema e questão norteadora, estabelecidos os critérios para inclusão e exclusão de estudos, seleção da amostra, organização para a discussão e síntese/conclusão. Resultados e discussão: Foram selecionados 22 textos que foram organizados em três eixos temáticos. No que tange o eixo temático 1, "Percepções e experiências sobre violência obstétrica", os artigos trazem como as pacientes, profissionais e demais participantes do processo parturitivo percebem como a violência obstétricas se apresenta. O eixo temático 2, “Violência institucional”, aborda aspectos assistenciais como a demora no atendimento e na resolução de dúvidas; privação de assistência baseada em boas práticas; e a corriqueira negligência assistencial. 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Objective: This study aims to describe, from the literature, the profile of publications on obstetric violence in Brazil. Methodology: This is an integrative review of the literature (2014/2019), conducted in April 2019, using as descriptors "obstetric violence and childbirth", with the following steps: definition of the problem and guiding question, criteria for inclusion and exclusion of studies, sample selection, organization for discussion and synthesis / conclusion. Results and discussion: We selected 21 texts that were organized in three thematic axes. Regarding the thematic axis 1, "Perceptions and experiences about obstetric violence," the articles show how patients, professionals and other participants in the parturition process perceive how obstetric violence presents itself. Thematic axis 2, "Institutional violence", addresses assistance aspects such as delay in attendance and resolution of doubts; deprivation of assistance based on good practice; and ordinary care neglect. In thematic axis 3, "Surgical violence", the texts describe extremely invasive and sometimes unnecessary interventions, especially episiotomies and cesarean sections. Conclusion: It was observed that the predominant profile of publications on obstetric violence revolved around four thematic axes, with an emphasis on axis I, which brings the publications that deal with the perceptions and experiences of those involved in the parturition process, how they perceive and what they think obstetric violence. Therefore, it is necessary to encourage initiatives that promote care centered on the humanization of the care process, which focuses on the position of the parturient as an active member throughout the delivery, providing a satisfactory assistance to the mother and child binomial.Submitted by Maria José Martins (mmartins@ucb.br) on 2019-09-30T12:21:45Z No. of bitstreams: 1 AlexPereiradosSantosTCCGraduacao2019.pdf: 454928 bytes, checksum: a2cb612bd8b513be00c9aad9c2e7240f (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-10-23T21:12:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlexPereiradosSantosTCCGraduacao2019.pdf: 454928 bytes, checksum: a2cb612bd8b513be00c9aad9c2e7240f (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-23T21:12:07Z (GMT). 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Introdução: Atualmente, o cenário de atenção obstétrica no Brasil, tanto no setor público como no privado, tem se mostrado cada vez mais tecnocrático e com perfil intervencionista. Objetivo: Reunir evidências científicas, a partir da literatura, acerca do perfil teórico sobre o tema da violência obstétrica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (2014/2019), realizada em abril de 2019, utilizando como descritores “violência obstétrica e parto”, com as seguintes etapas: definição do problema e questão norteadora, estabelecidos os critérios para inclusão e exclusão de estudos, seleção da amostra, organização para a discussão e síntese/conclusão. Resultados e discussão: Foram selecionados 22 textos que foram organizados em três eixos temáticos. No que tange o eixo temático 1, "Percepções e experiências sobre violência obstétrica", os artigos trazem como as pacientes, profissionais e demais participantes do processo parturitivo percebem como a violência obstétricas se apresenta. O eixo temático 2, “Violência institucional”, aborda aspectos assistenciais como a demora no atendimento e na resolução de dúvidas; privação de assistência baseada em boas práticas; e a corriqueira negligência assistencial. No eixo temático 3, “Violência cirúrgica”, os textos descrevem intervenções extremamente invasivas e em algumas ocasiões desnecessárias, com destaque para as episiotomias e cesarianas. Conclusão: Observou-se que o perfil predominante das publicações sobre violência obstétrica girou em torno de quatro eixos temáticos, com ênfase ao eixo I, que traz as publicações que tratam das percepções e experiências dos envolvidos no processo parturitivo, como eles percebem e o que pensam a respeito da violência obstétrica. Portanto, faz-se necessário incentivar iniciativas que promovam o cuidado centrado na humanização do processo assistencial, que enfoque a posição da parturiente como membra ativa em todo o parto, proporcionando uma assistência satisfatória para o binômio mãe-filho. |
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