Afronta ao sigilo profissional na relação advogado e cliente em face do monitoramento em presídios
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Data de Publicação: | 2012 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1969 |
Resumo: | A profissão do advogado acompanha a evolução do direito e da justiça, as quais encontram diretamente ligadas às modificações da sociedade, tal profissão tem como objetivo amparar aqueles que se encontram injustiçados. Antigamente as partes defendiam os próprios interesses atuando pessoalmente perante o juízo, onde era permitido levar um amigo de confiança, que mesmo sem conhecimento jurídico pudesse auxiliar a parte no feito. Com o aumento considerável de demanda no poder judiciário, e com a criação dos cursos jurídicos, necessitou-se regulamentar a profissão, objetivando torná-la digna, com exigências e pré-requisitos para a formação do profissional, devendo ser executada conforme a ética e a moral. A deontologia jurídica constitui o dever ético e moral da conduta humana, resguardando ao advogado a sua inviolabilidade e o sigilo de dados e demais informações de clientes, sujeitando-se às penalidades quando violado esse direito. Contudo, recentemente essa violação se tornou presente na comunicação do advogado e seu cliente, tendo em vista que estão sendo gravadas as conversas nos parlatórios, impossibilitando assim a conversa pessoal e reservada, garantida pelos diplomas legais atinentes ao exercício da advocacia. O sigilo profissional é uma conquista da civilização dos povos, o qual consiste em informações obtidas pelos profissionais em razão do seu ofício, não contemplando informações adquiridas enquanto cidadãos. Resta provado que ao advogado é garantido ter acesso livre ao seu cliente, mesmo que este se encontre incomunicável, devendo esse direito ser garantido pelo Estado e por todos ligados, direta ou indiretamente, ao exercício da advocacia. |
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Com o aumento considerável de demanda no poder judiciário, e com a criação dos cursos jurídicos, necessitou-se regulamentar a profissão, objetivando torná-la digna, com exigências e pré-requisitos para a formação do profissional, devendo ser executada conforme a ética e a moral. A deontologia jurídica constitui o dever ético e moral da conduta humana, resguardando ao advogado a sua inviolabilidade e o sigilo de dados e demais informações de clientes, sujeitando-se às penalidades quando violado esse direito. Contudo, recentemente essa violação se tornou presente na comunicação do advogado e seu cliente, tendo em vista que estão sendo gravadas as conversas nos parlatórios, impossibilitando assim a conversa pessoal e reservada, garantida pelos diplomas legais atinentes ao exercício da advocacia. O sigilo profissional é uma conquista da civilização dos povos, o qual consiste em informações obtidas pelos profissionais em razão do seu ofício, não contemplando informações adquiridas enquanto cidadãos. Resta provado que ao advogado é garantido ter acesso livre ao seu cliente, mesmo que este se encontre incomunicável, devendo esse direito ser garantido pelo Estado e por todos ligados, direta ou indiretamente, ao exercício da advocacia.The profession of lawyer follows the evolution of law and justice, which are directly linked to changes in society, such a profession aims to support those who are wronged. Formerly parties defended their own interests acting personally before the court, where he was allowed to bring a trusted friend, that even without legal knowledge could help the party to do. With the considerable increase in demand in the judiciary, and the creation of legal courses, required to regulate the profession, aiming to make it worthy, with requirements and prerequisites for the professional formation and must be performed according to the ethics and moral. The legal ethics is the ethical duty and moral human conduct, the lawyer protecting its inviolability and confidentiality of data and other customer information, applying the penalties when violated that right. However, recently this has become present in communication between lawyer and his client, given that the conversations are being recorded in the parlors, thereby precluding a personal conversation and reserved, diplomais guaranteed by law pertaining to the practice of law. Professional secrecy is a civilization of people, which consists of information obtained by professionals because of work, not allowing information acquired as citizens. It remains to be proven that the lawyer is guaranteed to have free access to his client, even if that person is incommunicable, that right should be guaranteed by the state and all connected, directly or indirectly, the practice of law.Submitted by Rejaine Pereira (rejaine@ucb.br) on 2013-10-04T14:05:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20618 bytes, checksum: b67ac4fa37d756ac08366dbc4e32ada7 (MD5) Héllen Patrícia de Andrade.pdf: 528999 bytes, checksum: 0dd86e4dcb64cbfbffc7cabcab30aedc (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2013-10-04T21:35:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20618 bytes, checksum: b67ac4fa37d756ac08366dbc4e32ada7 (MD5) Héllen Patrícia de Andrade.pdf: 528999 bytes, checksum: 0dd86e4dcb64cbfbffc7cabcab30aedc (MD5)Made available in DSpace on 2013-10-04T21:35:14Z (GMT). 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