Influência da família e do curso no perfil alimentar dos alunos da área da saúde de uma IES da cidade de Belém - Pará

• Autor(a) principal: Gomes, Jaqueline Machado
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8546
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Hábitos alimentares; Consumo alimentar; Lanches

Os hábitos alimentares inadequados estão diretamente relacionados ao aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Esta pesquisa salienta a importância da investigação destes fatores, tendo como objetivo analisar a influência do curso e da família nos hábitos alimentares de estudantes de uma Instituição de Ensino Superior (IES), e em seguida discutir os dados com as suas variáveis: “com quem mora" e “curso que freqüenta”. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Foram entrevistados 56 alunos dos cursos da área da saúde de uma IES de Belém do Pará. Foi possível analisar a influência do curso da área da saúde e do âmbito familiar no consumo alimentar desses alunos. Os resultados evidenciaram que o hábito de almoçar é prática de 90% dos entrevistados e é influenciado pelo curso na escolha do local, pois os alunos do curso de Odontologia almoçam mais em casa e os de Nutrição no restaurante. Em relação ao cardápio dos pesquisados, comer arroz é preferência de 90%, consumo de feijão é de 70%, e 96% consomem pelo menos um tipo de salada. O consumo de carne é de 76 %, cerca de 71 % consome frango, e de 41 % consome peixe, um índice considerado baixo em se tratando da oferta e comercialização do pescado na região de Belém-PA. O consumo de lanches foi observado pela grande maioria (96%), aspecto negativo devido aos alunos optarem por lanches rápidos, onde se verificou 63% de massas e 50% de salgados fritos. Outro ponto observado foi o baixo consumo de frutas, cerca de 30%, e 7% disseram consumir sanduíches naturais. Portanto, o resultado da pesquisa mostra que mesmo sendo estudantes da área da saúde, não têm hábitos alimentares considerados saudáveis.