Análise da resistência de Arabidopsis thaliana a um isolado de Ralstonia solanacearum
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Data de Publicação: | 2007 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12524 |
Resumo: | Ralstonia solanacearum (Rs), um patógeno de solo, é uma ß-proteobactéria de importância no âmbito mundial, sendo causadora da murcha bacteriana. Tanto a planta Arabidopsis thaliana quanto R. solanacearum têm seus genomas seqüenciados e muitas ferramentas para estudos genéticos. Assim o patossistema Arabidopsis/Rs é ideal para o estudo de mecanismos de resistência. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis mecanismos de resistência de A. thaliana à murcha bacteriana. Inicialmente, 28 ecótipos foram caracterizados quanto à sua resposta à inoculação com Rs e, até o presente momento, foram encontrados 12 ecótipos considerados resistentes e 16 considerados suscetíveis. Dentre esses ecótipos, foram selecionados para a análise do mecanismo de resistência alguns ecótipos resistentes e suscetíveis. Um bioensaio em placa foi utilizado para testar a capacidade de detecção da presença de Rs, isolado CNPH 221, raça 1, biovar 1, por plântulas com cinco dias pós germinação de ecótipos resistentes e suscetíveis. Todos os ecótipos testados foram capazes de detectar a presença da bactéria indicando que tanto ecótipos resistentes quanto suscetíveis apresentaram igual habilidade para detecção do patógeno. Bioensaios similares foram realizados com plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicon L.) mas estas não foram capazes de detectar a presença de Rs. Testes com Xanthomonas campestris, Clavibacter michiganensis, Escherichia coli e um isolado não virulento de Rs também foram feitos com A. thaliana e com tomateiro para verificar se esse tipo de resposta era exclusivo ou não a Rs. Respostas similares foram encontradas para os diferentes tipos de bactéria sugerindo que seja uma non-host response relacionada à PAMPs. Como Rs é um patógeno de solo, investigou-se também a possibilidade de que diferenças em resistência / suscetibilidade de A. thaliana estariam associadas a diferenças no sistema radicular. Através de análise digital de imagens de plântulas, o comprimento de raízes secundárias foi determinado e constatou-se que não há diferença significativa na quantidade de raízes secundárias entre ecótipos resistentes e suscetíveis. |
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Quirino, Betania FerrazSantana, Bárbara Garcia de2019-11-01T12:28:29Z2019-10-282019-11-01T12:28:29Z2007-06SANTANA, Bárbara Garcia de.Análise da resistência de Arabidopsis thaliana a um isolado de Ralstonia solanacearum. 2007. 45 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2007.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12524Ralstonia solanacearum (Rs), um patógeno de solo, é uma ß-proteobactéria de importância no âmbito mundial, sendo causadora da murcha bacteriana. Tanto a planta Arabidopsis thaliana quanto R. solanacearum têm seus genomas seqüenciados e muitas ferramentas para estudos genéticos. Assim o patossistema Arabidopsis/Rs é ideal para o estudo de mecanismos de resistência. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis mecanismos de resistência de A. thaliana à murcha bacteriana. Inicialmente, 28 ecótipos foram caracterizados quanto à sua resposta à inoculação com Rs e, até o presente momento, foram encontrados 12 ecótipos considerados resistentes e 16 considerados suscetíveis. Dentre esses ecótipos, foram selecionados para a análise do mecanismo de resistência alguns ecótipos resistentes e suscetíveis. Um bioensaio em placa foi utilizado para testar a capacidade de detecção da presença de Rs, isolado CNPH 221, raça 1, biovar 1, por plântulas com cinco dias pós germinação de ecótipos resistentes e suscetíveis. Todos os ecótipos testados foram capazes de detectar a presença da bactéria indicando que tanto ecótipos resistentes quanto suscetíveis apresentaram igual habilidade para detecção do patógeno. Bioensaios similares foram realizados com plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicon L.) mas estas não foram capazes de detectar a presença de Rs. 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Tanto a planta Arabidopsis thaliana quanto R. solanacearum têm seus genomas seqüenciados e muitas ferramentas para estudos genéticos. Assim o patossistema Arabidopsis/Rs é ideal para o estudo de mecanismos de resistência. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis mecanismos de resistência de A. thaliana à murcha bacteriana. Inicialmente, 28 ecótipos foram caracterizados quanto à sua resposta à inoculação com Rs e, até o presente momento, foram encontrados 12 ecótipos considerados resistentes e 16 considerados suscetíveis. Dentre esses ecótipos, foram selecionados para a análise do mecanismo de resistência alguns ecótipos resistentes e suscetíveis. Um bioensaio em placa foi utilizado para testar a capacidade de detecção da presença de Rs, isolado CNPH 221, raça 1, biovar 1, por plântulas com cinco dias pós germinação de ecótipos resistentes e suscetíveis. 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Ralstonia solanacearum (Rs), um patógeno de solo, é uma ß-proteobactéria de importância no âmbito mundial, sendo causadora da murcha bacteriana. Tanto a planta Arabidopsis thaliana quanto R. solanacearum têm seus genomas seqüenciados e muitas ferramentas para estudos genéticos. Assim o patossistema Arabidopsis/Rs é ideal para o estudo de mecanismos de resistência. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis mecanismos de resistência de A. thaliana à murcha bacteriana. Inicialmente, 28 ecótipos foram caracterizados quanto à sua resposta à inoculação com Rs e, até o presente momento, foram encontrados 12 ecótipos considerados resistentes e 16 considerados suscetíveis. Dentre esses ecótipos, foram selecionados para a análise do mecanismo de resistência alguns ecótipos resistentes e suscetíveis. Um bioensaio em placa foi utilizado para testar a capacidade de detecção da presença de Rs, isolado CNPH 221, raça 1, biovar 1, por plântulas com cinco dias pós germinação de ecótipos resistentes e suscetíveis. Todos os ecótipos testados foram capazes de detectar a presença da bactéria indicando que tanto ecótipos resistentes quanto suscetíveis apresentaram igual habilidade para detecção do patógeno. Bioensaios similares foram realizados com plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicon L.) mas estas não foram capazes de detectar a presença de Rs. Testes com Xanthomonas campestris, Clavibacter michiganensis, Escherichia coli e um isolado não virulento de Rs também foram feitos com A. thaliana e com tomateiro para verificar se esse tipo de resposta era exclusivo ou não a Rs. Respostas similares foram encontradas para os diferentes tipos de bactéria sugerindo que seja uma non-host response relacionada à PAMPs. Como Rs é um patógeno de solo, investigou-se também a possibilidade de que diferenças em resistência / suscetibilidade de A. thaliana estariam associadas a diferenças no sistema radicular. Através de análise digital de imagens de plântulas, o comprimento de raízes secundárias foi determinado e constatou-se que não há diferença significativa na quantidade de raízes secundárias entre ecótipos resistentes e suscetíveis. Ralstonia solanacearum (Rs), um patógeno de solo, é uma ß-proteobactéria de importância no âmbito mundial, sendo causadora da murcha bacteriana. Tanto a planta Arabidopsis thaliana quanto R. solanacearum têm seus genomas seqüenciados e muitas ferramentas para estudos genéticos. Assim o patossistema Arabidopsis/Rs é ideal para o estudo de mecanismos de resistência. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis mecanismos de resistência de A. thaliana à murcha bacteriana. Inicialmente, 28 ecótipos foram caracterizados quanto à sua resposta à inoculação com Rs e, até o presente momento, foram encontrados 12 ecótipos considerados resistentes e 16 considerados suscetíveis. Dentre esses ecótipos, foram selecionados para a análise do mecanismo de resistência alguns ecótipos resistentes e suscetíveis. Um bioensaio em placa foi utilizado para testar a capacidade de detecção da presença de Rs, isolado CNPH 221, raça 1, biovar 1, por plântulas com cinco dias pós germinação de ecótipos resistentes e suscetíveis. Todos os ecótipos testados foram capazes de detectar a presença da bactéria indicando que tanto ecótipos resistentes quanto suscetíveis apresentaram igual habilidade para detecção do patógeno. Bioensaios similares foram realizados com plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicon L.) mas estas não foram capazes de detectar a presença de Rs. Testes com Xanthomonas campestris, Clavibacter michiganensis, Escherichia coli e um isolado não virulento de Rs também foram feitos com A. thaliana e com tomateiro para verificar se esse tipo de resposta era exclusivo ou não a Rs. Respostas similares foram encontradas para os diferentes tipos de bactéria sugerindo que seja uma non-host response relacionada à PAMPs. Como Rs é um patógeno de solo, investigou-se também a possibilidade de que diferenças em resistência / suscetibilidade de A. thaliana estariam associadas a diferenças no sistema radicular. Através de análise digital de imagens de plântulas, o comprimento de raízes secundárias foi determinado e constatou-se que não há diferença significativa na quantidade de raízes secundárias entre ecótipos resistentes e suscetíveis. |
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Ralstonia solanacearum (Rs), um patógeno de solo, é uma ß-proteobactéria de importância no âmbito mundial, sendo causadora da murcha bacteriana. Tanto a planta Arabidopsis thaliana quanto R. solanacearum têm seus genomas seqüenciados e muitas ferramentas para estudos genéticos. Assim o patossistema Arabidopsis/Rs é ideal para o estudo de mecanismos de resistência. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis mecanismos de resistência de A. thaliana à murcha bacteriana. Inicialmente, 28 ecótipos foram caracterizados quanto à sua resposta à inoculação com Rs e, até o presente momento, foram encontrados 12 ecótipos considerados resistentes e 16 considerados suscetíveis. Dentre esses ecótipos, foram selecionados para a análise do mecanismo de resistência alguns ecótipos resistentes e suscetíveis. Um bioensaio em placa foi utilizado para testar a capacidade de detecção da presença de Rs, isolado CNPH 221, raça 1, biovar 1, por plântulas com cinco dias pós germinação de ecótipos resistentes e suscetíveis. Todos os ecótipos testados foram capazes de detectar a presença da bactéria indicando que tanto ecótipos resistentes quanto suscetíveis apresentaram igual habilidade para detecção do patógeno. Bioensaios similares foram realizados com plântulas de tomateiro (Solanum lycopersicon L.) mas estas não foram capazes de detectar a presença de Rs. Testes com Xanthomonas campestris, Clavibacter michiganensis, Escherichia coli e um isolado não virulento de Rs também foram feitos com A. thaliana e com tomateiro para verificar se esse tipo de resposta era exclusivo ou não a Rs. Respostas similares foram encontradas para os diferentes tipos de bactéria sugerindo que seja uma non-host response relacionada à PAMPs. Como Rs é um patógeno de solo, investigou-se também a possibilidade de que diferenças em resistência / suscetibilidade de A. thaliana estariam associadas a diferenças no sistema radicular. Através de análise digital de imagens de plântulas, o comprimento de raízes secundárias foi determinado e constatou-se que não há diferença significativa na quantidade de raízes secundárias entre ecótipos resistentes e suscetíveis. |
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