A possível autonomia das parturientes da casa de parto de são sebastião quanto à posição na hora do parto vaginal
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Data de Publicação: | 2011 |
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Moreira, Rayane AlvesQueiroz, Patrícia Hellen de2014-12-04T18:26:49Z2016-10-10T03:44:58Z2014-12-04T18:26:49Z2016-10-10T03:44:58Z2011MOREIRA, Rayane Alves e QUEIROZ, Patrícia Hellen de. A possível autonomia das parturientes da casa de parto de São Sebastião quanto à posição na hora do parto vaginal. 2011. 56 f. Monografia (Enfermagem). Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2011.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/5060EnfermagemUma assistência obstétrica voltada para as necessidades da mulher caracteriza-se pelo direito à autonomia da parturiente. Se essas mulheres têm o momento do parto valorizado e com ações voltadas para a humanização, elas se sentem mais seguras e consequentemente tornam-se as protagonistas do parto, tomando as decisões que mais lhes forem cabíveis. Aquele atendimento que se baseia num apoio emocional e social tem grandes contribuições, diferentemente daqueles modelos extremamente intervencionistas, os quais não possuem evidencias sobre seus benefícios, são largamente utilizados pela assistência médica obstétrica. As casas de parto seriam um refúgio para todas essas intervenções desnecessárias e dessa falta de autonomia das mulheres. A pesquisa teve como objetivo identificar se existe parto humanizado dentro da casa de parto de São Sebastião. Buscou conhecer se na Casa de Parto tem um atendimento voltado para as necessidades da mulher e sua família e se a parturiente tem autonomia no momento do parto. Trata-se de uma pesquisa quantitativa-qualitativa com caráter exploratório descritivo, cujos dados foram coletados na Casa de Parto de São Sebastião da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Foram feitas entrevistas semi-estruturadas por meio de um questionário contendo perguntas fechadas e abertas com um total de 15 mulheres. Nos resultados obtidos constatou-se que a maioria das mulheres entrevistadas não teve autonomia para escolher a posição no momento da expulsão do feto, mas elas não deixaram de se sentir confortáveis e bem tratadas por causa disso. Ilustrando essa baixa taxa de escolha da posição, acredita-se que a falta de instrução das mulheres contribuiu para que elas se tornassem cada vez mais submissas à equipe de profissionais de saúde do estabelecimento, fazendo com que esses escolham a posição por elas. 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