Estudos citogenéticos em Xanthosoma Schott (Araceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sales, Valéria Almeida
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12161
Resumo: Xanthosoma Schott é um gênero de aráceas tuberosas, exclusivamente neotropical. Embora várias espécies se destaquem na ornamentação e no paisagismo, sua grande importância econômica é alimentar. A circunscrição do gênero é ainda complexa e mudou significantemente nos últimos 100 anos. A secção Acontias é o grupo que apresenta mais complexidade à taxonomia do gênero. O conhecimento sobre o gênero tem aumentado, sobretudo, considerando estudos morfológicos e moleculares, e estudos citogenéticos são excelentes contribuições às relações filogenéticas e padrões evolutivos dentro de grupos de espécies vegetais. O presente estudo objetivou caracterizar o cariótipo de 19 espécies de Xanthosoma Schott, confirmando as linhagens evolutivas já descritas por outros autores e contribuindo para a caracterização da origem de possíveis alterações cromossômicas através de técnicas citogenéticas. A metodologia utilizada foi a análise do número cromossômico que se realizou em meristemas de ápices de raízes de 19 espécies de Xanthosoma, coletados e pré-tratados com 0,002 M de 8-hidroxiquinolina e, posteriormente, fixados em Carnoy 3:1. Estas amostras permaneceram conservadas em álcool 70%, até o seu uso. Para a visualização, os ápices foram hidrolisados em HCl 5N e esmagados com ácido acético 45%. A coloração foi feita com Giemsa 2%. Os principais resultados foram a descoberta de mais espécies triplóides: X. riedelianum Schott (2n=39) e X. appendiculatum Schott (2n=39); o aparecimento de números cromossômicos incomuns em X. aristeguietae (G.S. Bunting) Madison e X. pottii E.G. Gonçalves (2n=30); a descoberta de novos números básicos: X=11 e X=15; e a confirmação ou não de contagens já descritas. Com base nestes resultados pode-se levantar a hipótese de que o número cromossômico mais primitivo do gênero Xanthosoma é 2n=26, mas que com o cultivo e propagação das espécies ao longo do tempo, houve variações no número cromossômico. Estes estudos poderão subsidiar programas de melhoramento genético e a seleção de cultivares superiores.
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spelling Gonçalves, Eduardo GomesSales, Valéria Almeida2019-07-12T18:42:31Z2019-07-102019-07-12T18:42:31Z2009SALES, Valéria Almeida. Estudos citogenéticos em Xanthosoma Schott (Araceae). 2009. 25 f. Artigo (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2009.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12161Xanthosoma Schott é um gênero de aráceas tuberosas, exclusivamente neotropical. Embora várias espécies se destaquem na ornamentação e no paisagismo, sua grande importância econômica é alimentar. A circunscrição do gênero é ainda complexa e mudou significantemente nos últimos 100 anos. A secção Acontias é o grupo que apresenta mais complexidade à taxonomia do gênero. O conhecimento sobre o gênero tem aumentado, sobretudo, considerando estudos morfológicos e moleculares, e estudos citogenéticos são excelentes contribuições às relações filogenéticas e padrões evolutivos dentro de grupos de espécies vegetais. O presente estudo objetivou caracterizar o cariótipo de 19 espécies de Xanthosoma Schott, confirmando as linhagens evolutivas já descritas por outros autores e contribuindo para a caracterização da origem de possíveis alterações cromossômicas através de técnicas citogenéticas. A metodologia utilizada foi a análise do número cromossômico que se realizou em meristemas de ápices de raízes de 19 espécies de Xanthosoma, coletados e pré-tratados com 0,002 M de 8-hidroxiquinolina e, posteriormente, fixados em Carnoy 3:1. Estas amostras permaneceram conservadas em álcool 70%, até o seu uso. Para a visualização, os ápices foram hidrolisados em HCl 5N e esmagados com ácido acético 45%. A coloração foi feita com Giemsa 2%. Os principais resultados foram a descoberta de mais espécies triplóides: X. riedelianum Schott (2n=39) e X. appendiculatum Schott (2n=39); o aparecimento de números cromossômicos incomuns em X. aristeguietae (G.S. Bunting) Madison e X. pottii E.G. Gonçalves (2n=30); a descoberta de novos números básicos: X=11 e X=15; e a confirmação ou não de contagens já descritas. Com base nestes resultados pode-se levantar a hipótese de que o número cromossômico mais primitivo do gênero Xanthosoma é 2n=26, mas que com o cultivo e propagação das espécies ao longo do tempo, houve variações no número cromossômico. Estes estudos poderão subsidiar programas de melhoramento genético e a seleção de cultivares superiores.Xanthosoma Schott is a genus of tuberous aroids exclusively neotropical. Although several species of Xanthosoma stand out in the decoration and landscaping, the great economic importance is for food. The circumscription of the genus is still complex and has changed significantly over the past 100 years. The section Acontias is the group that presents more complexity to the taxonomy of the genus. The knowledge about the group has increased, especially considering morphological and molecular, and cytogenetic studies are excellent contributions to the phylogenetic and evolutionary patterns within groups of species. This study aimed to characterize the karyotypes of 19 species of Xanthosoma Schott, confirming the evolutionary lineages as described by other authors and contributing to the characterization of the origin of possible chromosomal alterations by cytogenetic techniques. The methodology used was the analysis of chromosome number peformed in apical meristems of roots of 19 species of Xanthosoma. which are collected and pre-treated with 0.002 M 8-hydroxyquinoline and fixed in Carnoy 3:1. Those still preserved in alcohol 70% by its use. For display, the summits were hydrolyzed in 5N HCl, the crushing with 45% acetic acid and stained with Giemsa 2%. The main results were the discovery of more species triploids: X. riedelianum Schott (2n = 39) and X. appendiculatum Schott (2n = 39); the appearance of unusual numbers: X. aristeguietae (G.S.Bunting) Madison and X. pottii E.G.Gonçalves (2n = 30); the discovery of new basic numbers: X = 11 and X = 15; and the confirmation counts already described or inconsistent with scores of other authors. Based on these results, we hypothesize that the chromosome number of the most primitive genus Xanthosoma is 2n = 26, but with the cultivation and propagation of species over time, there were variations in chromosome number. These studies could support breeding programs and selection of superior cultivars.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2019-07-10T18:11:41Z No. of bitstreams: 1 ValeriaAlmeidaSalesTCCGraduacao2009.pdf: 6525890 bytes, checksum: 932b251315b03bc8942f3fc23ac9bc84 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-07-12T18:42:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ValeriaAlmeidaSalesTCCGraduacao2009.pdf: 6525890 bytes, checksum: 932b251315b03bc8942f3fc23ac9bc84 (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-12T18:42:31Z (GMT). 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Xanthosoma Schott is a genus of tuberous aroids exclusively neotropical. Although several species of Xanthosoma stand out in the decoration and landscaping, the great economic importance is for food. The circumscription of the genus is still complex and has changed significantly over the past 100 years. The section Acontias is the group that presents more complexity to the taxonomy of the genus. The knowledge about the group has increased, especially considering morphological and molecular, and cytogenetic studies are excellent contributions to the phylogenetic and evolutionary patterns within groups of species. This study aimed to characterize the karyotypes of 19 species of Xanthosoma Schott, confirming the evolutionary lineages as described by other authors and contributing to the characterization of the origin of possible chromosomal alterations by cytogenetic techniques. The methodology used was the analysis of chromosome number peformed in apical meristems of roots of 19 species of Xanthosoma. which are collected and pre-treated with 0.002 M 8-hydroxyquinoline and fixed in Carnoy 3:1. Those still preserved in alcohol 70% by its use. For display, the summits were hydrolyzed in 5N HCl, the crushing with 45% acetic acid and stained with Giemsa 2%. The main results were the discovery of more species triploids: X. riedelianum Schott (2n = 39) and X. appendiculatum Schott (2n = 39); the appearance of unusual numbers: X. aristeguietae (G.S.Bunting) Madison and X. pottii E.G.Gonçalves (2n = 30); the discovery of new basic numbers: X = 11 and X = 15; and the confirmation counts already described or inconsistent with scores of other authors. Based on these results, we hypothesize that the chromosome number of the most primitive genus Xanthosoma is 2n = 26, but with the cultivation and propagation of species over time, there were variations in chromosome number. These studies could support breeding programs and selection of superior cultivars.
description Xanthosoma Schott é um gênero de aráceas tuberosas, exclusivamente neotropical. Embora várias espécies se destaquem na ornamentação e no paisagismo, sua grande importância econômica é alimentar. A circunscrição do gênero é ainda complexa e mudou significantemente nos últimos 100 anos. A secção Acontias é o grupo que apresenta mais complexidade à taxonomia do gênero. O conhecimento sobre o gênero tem aumentado, sobretudo, considerando estudos morfológicos e moleculares, e estudos citogenéticos são excelentes contribuições às relações filogenéticas e padrões evolutivos dentro de grupos de espécies vegetais. O presente estudo objetivou caracterizar o cariótipo de 19 espécies de Xanthosoma Schott, confirmando as linhagens evolutivas já descritas por outros autores e contribuindo para a caracterização da origem de possíveis alterações cromossômicas através de técnicas citogenéticas. A metodologia utilizada foi a análise do número cromossômico que se realizou em meristemas de ápices de raízes de 19 espécies de Xanthosoma, coletados e pré-tratados com 0,002 M de 8-hidroxiquinolina e, posteriormente, fixados em Carnoy 3:1. Estas amostras permaneceram conservadas em álcool 70%, até o seu uso. Para a visualização, os ápices foram hidrolisados em HCl 5N e esmagados com ácido acético 45%. A coloração foi feita com Giemsa 2%. Os principais resultados foram a descoberta de mais espécies triplóides: X. riedelianum Schott (2n=39) e X. appendiculatum Schott (2n=39); o aparecimento de números cromossômicos incomuns em X. aristeguietae (G.S. Bunting) Madison e X. pottii E.G. Gonçalves (2n=30); a descoberta de novos números básicos: X=11 e X=15; e a confirmação ou não de contagens já descritas. Com base nestes resultados pode-se levantar a hipótese de que o número cromossômico mais primitivo do gênero Xanthosoma é 2n=26, mas que com o cultivo e propagação das espécies ao longo do tempo, houve variações no número cromossômico. Estes estudos poderão subsidiar programas de melhoramento genético e a seleção de cultivares superiores.
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