Reescrita como prática pedagógica: um relato de experiência do PIBID
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Data de Publicação: | 2016 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8825 |
Resumo: | O presente trabalho tem como tema central discutir o papel da reescrita como prática pedagógica para o desenvolvimento de competências e habilidades de escrita em contexto escolar. A discussão tem como ponto de partida a atividade intitulada Oficinas de Redação – Enem 2016, realizada no âmbito do Subprojeto do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) do curso de Letras Português da Universidade Católica de Brasília (UCB), destinadas a estudantes do 3º ano do Ensino Médio regular de uma escola pública do Distrito Federal. As produções textuais dos estudantes foram analisadas tendo como parâmetro as cinco competências avaliadas pelo Enem (BRASIL, 2013). Compreende-se que as cinco competências se distribuem no eixo linguístico e coesivo e no eixo da comunicação real e viva da constituição coerente de sentidos (BAKHTIN, 1997). O contato com o texto após intervalo de tempo e a possibilidade de reescrita voltada para a eliminação de opacidades no texto possibilitam que o estudante se torne simultaneamente escritor, leitor e autor de sua produção (MARCUSCHI, 2008). Essa interação promove a atitude responsiva diante do próprio texto, o senso de autoria e o uso consciente de recursos linguísticos para a construção de sentidos dentro da estrutura do gênero textual solicitado (BAKHTIN, 1997). Propõe-se, portanto, a reescrita como um recurso didático que promove maior interação entre professor e estudante e, principalmente, interação do estudante com seu próprio texto, que passa a compreender a produção de texto enquanto processo (RUIZ, 1998; GONÇALVES, 2007; MENEGOLO & MENEGOLO, 2005). Defende-se, assim, a reescrita como metodologia eficaz no contexto escolar, pois demonstra potencialidade diante dos objetivos previstos para o ensino de Língua Portuguesa. Para tanto, faz-se necessário uma prática pedagógica escolar sociointeracionista, amparada na metodologia da reescrita, para o desenvolvimento gradativo das competências acima mencionadas. Além disso, a reescrita contribui para o fomento da cidadania do estudante como sujeito-autor autoconsciente da sua produção textual (GONÇALVES, 2007). |
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Oliveira, Déborah Christina de MendonçaCândido, Clítia Daniel Nascimento2017-07-07T13:42:06Z2017-07-062017-07-07T13:42:06Z2016-11-23CÂNDIDO, Clítia Daniel Nascimento. Reescrita como prática pedagógica: um relato de experiência do PIBID. 2016. 77 f. Monografia (Graduação em Letras) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2016.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8825O presente trabalho tem como tema central discutir o papel da reescrita como prática pedagógica para o desenvolvimento de competências e habilidades de escrita em contexto escolar. A discussão tem como ponto de partida a atividade intitulada Oficinas de Redação – Enem 2016, realizada no âmbito do Subprojeto do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) do curso de Letras Português da Universidade Católica de Brasília (UCB), destinadas a estudantes do 3º ano do Ensino Médio regular de uma escola pública do Distrito Federal. As produções textuais dos estudantes foram analisadas tendo como parâmetro as cinco competências avaliadas pelo Enem (BRASIL, 2013). Compreende-se que as cinco competências se distribuem no eixo linguístico e coesivo e no eixo da comunicação real e viva da constituição coerente de sentidos (BAKHTIN, 1997). O contato com o texto após intervalo de tempo e a possibilidade de reescrita voltada para a eliminação de opacidades no texto possibilitam que o estudante se torne simultaneamente escritor, leitor e autor de sua produção (MARCUSCHI, 2008). Essa interação promove a atitude responsiva diante do próprio texto, o senso de autoria e o uso consciente de recursos linguísticos para a construção de sentidos dentro da estrutura do gênero textual solicitado (BAKHTIN, 1997). Propõe-se, portanto, a reescrita como um recurso didático que promove maior interação entre professor e estudante e, principalmente, interação do estudante com seu próprio texto, que passa a compreender a produção de texto enquanto processo (RUIZ, 1998; GONÇALVES, 2007; MENEGOLO & MENEGOLO, 2005). Defende-se, assim, a reescrita como metodologia eficaz no contexto escolar, pois demonstra potencialidade diante dos objetivos previstos para o ensino de Língua Portuguesa. Para tanto, faz-se necessário uma prática pedagógica escolar sociointeracionista, amparada na metodologia da reescrita, para o desenvolvimento gradativo das competências acima mencionadas. Além disso, a reescrita contribui para o fomento da cidadania do estudante como sujeito-autor autoconsciente da sua produção textual (GONÇALVES, 2007).This paper aims to discuss the role of rewriting as a pedagogical practice for the development of writing competences and skills in scholar context. The discussion starts from the activity named “Oficinas de Redação - Enem 2016”, that was held under the Pibid Subproject (Institutional Program of Scholarships for Teaching Initiation) of the Bachelor's Degree in Portuguese of Universidade Católica de Brasília (UCB), designed for senior students of a regular public High School of Distrito Federal, Brazil. Students’ textual productions were analyzed based on five competences evaluated by Enem (BRASIL, 2013). This five competences stretch over linguistic and cohesive axles and over real and alive communication of coherent constitution of meaning (BAKHTIN, 1997). The contact with the text after a period of time and the opportunity of rewriting in order to eliminate opacities in the text that make it possible for the student to become simultaneously the writer, reader and author of his own production (MARCUSCHI, 2008). This interaction advances a responsive attitude to his own text, a sense of authorship and the conscious use of language resources in the construction of meaning inside the structure of the requested textual genre (BAKHTIN, 1997). Thus, the paper defends the rewriting as an effective method in school context, since it shows strength in the goals set for the writing workshops and for Portuguese language teaching. For this purpose, a social interactionist pedagogical practice within the rewriting method is needed for the gradual development of the previously mentioned competences. Furthermore, rewriting helps the development of the students’ citizenship while self-aware author of his own textual production (GONÇALVES, 2007).Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-07-06T18:23:51Z No. of bitstreams: 1 ClítiaDanielNascimentoCândido.pdf: 1118785 bytes, checksum: 4b73bde2a27958a2919787ed25509db0 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-07T13:42:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ClítiaDanielNascimentoCândido.pdf: 1118785 bytes, checksum: 4b73bde2a27958a2919787ed25509db0 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-07T13:42:06Z (GMT). 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O presente trabalho tem como tema central discutir o papel da reescrita como prática pedagógica para o desenvolvimento de competências e habilidades de escrita em contexto escolar. A discussão tem como ponto de partida a atividade intitulada Oficinas de Redação – Enem 2016, realizada no âmbito do Subprojeto do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) do curso de Letras Português da Universidade Católica de Brasília (UCB), destinadas a estudantes do 3º ano do Ensino Médio regular de uma escola pública do Distrito Federal. As produções textuais dos estudantes foram analisadas tendo como parâmetro as cinco competências avaliadas pelo Enem (BRASIL, 2013). Compreende-se que as cinco competências se distribuem no eixo linguístico e coesivo e no eixo da comunicação real e viva da constituição coerente de sentidos (BAKHTIN, 1997). O contato com o texto após intervalo de tempo e a possibilidade de reescrita voltada para a eliminação de opacidades no texto possibilitam que o estudante se torne simultaneamente escritor, leitor e autor de sua produção (MARCUSCHI, 2008). Essa interação promove a atitude responsiva diante do próprio texto, o senso de autoria e o uso consciente de recursos linguísticos para a construção de sentidos dentro da estrutura do gênero textual solicitado (BAKHTIN, 1997). Propõe-se, portanto, a reescrita como um recurso didático que promove maior interação entre professor e estudante e, principalmente, interação do estudante com seu próprio texto, que passa a compreender a produção de texto enquanto processo (RUIZ, 1998; GONÇALVES, 2007; MENEGOLO & MENEGOLO, 2005). Defende-se, assim, a reescrita como metodologia eficaz no contexto escolar, pois demonstra potencialidade diante dos objetivos previstos para o ensino de Língua Portuguesa. Para tanto, faz-se necessário uma prática pedagógica escolar sociointeracionista, amparada na metodologia da reescrita, para o desenvolvimento gradativo das competências acima mencionadas. Além disso, a reescrita contribui para o fomento da cidadania do estudante como sujeito-autor autoconsciente da sua produção textual (GONÇALVES, 2007). This paper aims to discuss the role of rewriting as a pedagogical practice for the development of writing competences and skills in scholar context. The discussion starts from the activity named “Oficinas de Redação - Enem 2016”, that was held under the Pibid Subproject (Institutional Program of Scholarships for Teaching Initiation) of the Bachelor's Degree in Portuguese of Universidade Católica de Brasília (UCB), designed for senior students of a regular public High School of Distrito Federal, Brazil. Students’ textual productions were analyzed based on five competences evaluated by Enem (BRASIL, 2013). This five competences stretch over linguistic and cohesive axles and over real and alive communication of coherent constitution of meaning (BAKHTIN, 1997). The contact with the text after a period of time and the opportunity of rewriting in order to eliminate opacities in the text that make it possible for the student to become simultaneously the writer, reader and author of his own production (MARCUSCHI, 2008). This interaction advances a responsive attitude to his own text, a sense of authorship and the conscious use of language resources in the construction of meaning inside the structure of the requested textual genre (BAKHTIN, 1997). Thus, the paper defends the rewriting as an effective method in school context, since it shows strength in the goals set for the writing workshops and for Portuguese language teaching. For this purpose, a social interactionist pedagogical practice within the rewriting method is needed for the gradual development of the previously mentioned competences. Furthermore, rewriting helps the development of the students’ citizenship while self-aware author of his own textual production (GONÇALVES, 2007). |
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O presente trabalho tem como tema central discutir o papel da reescrita como prática pedagógica para o desenvolvimento de competências e habilidades de escrita em contexto escolar. A discussão tem como ponto de partida a atividade intitulada Oficinas de Redação – Enem 2016, realizada no âmbito do Subprojeto do Pibid (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) do curso de Letras Português da Universidade Católica de Brasília (UCB), destinadas a estudantes do 3º ano do Ensino Médio regular de uma escola pública do Distrito Federal. As produções textuais dos estudantes foram analisadas tendo como parâmetro as cinco competências avaliadas pelo Enem (BRASIL, 2013). Compreende-se que as cinco competências se distribuem no eixo linguístico e coesivo e no eixo da comunicação real e viva da constituição coerente de sentidos (BAKHTIN, 1997). O contato com o texto após intervalo de tempo e a possibilidade de reescrita voltada para a eliminação de opacidades no texto possibilitam que o estudante se torne simultaneamente escritor, leitor e autor de sua produção (MARCUSCHI, 2008). Essa interação promove a atitude responsiva diante do próprio texto, o senso de autoria e o uso consciente de recursos linguísticos para a construção de sentidos dentro da estrutura do gênero textual solicitado (BAKHTIN, 1997). Propõe-se, portanto, a reescrita como um recurso didático que promove maior interação entre professor e estudante e, principalmente, interação do estudante com seu próprio texto, que passa a compreender a produção de texto enquanto processo (RUIZ, 1998; GONÇALVES, 2007; MENEGOLO & MENEGOLO, 2005). Defende-se, assim, a reescrita como metodologia eficaz no contexto escolar, pois demonstra potencialidade diante dos objetivos previstos para o ensino de Língua Portuguesa. Para tanto, faz-se necessário uma prática pedagógica escolar sociointeracionista, amparada na metodologia da reescrita, para o desenvolvimento gradativo das competências acima mencionadas. Além disso, a reescrita contribui para o fomento da cidadania do estudante como sujeito-autor autoconsciente da sua produção textual (GONÇALVES, 2007). |
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