Uso do mirtilo (vaccinium myrtillus l.) na prevenção e na reversão do declínio cognitivo e neuronal na doença de Alzheimer: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Oliveira, Adriana Regina Campos
• Data de Publicação: 2011
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8426
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Blueberry; Mirtilo; Alzheimer; Doenças neurodegenerativas

Embora ainda pouco conhecido, o mirtilo que é tradicionalmente apreciado no mercado americano e europeu, está começando a ganhar expressão no Brasil por suas propriedades funcionais. Rico em pigmentos antociânicos de alto teor antioxidante, o mirtilo parece prevenir várias doenças, dentre elas as doenças degenerativas como a doença de Alzheimer. Tendo em vista, que a doença de Alzheimer é uma doença crônica e progressiva, onerosa para familiares e para o governo, e sem muitas expectativas com medicamentos alopáticos, estudos vêm sendo realizados na tentativa de associar o alto poder antioxidante do mirtilo (Vaccinium Myrtillus L.) aos danos no cérebro causados pelos radicais livres durante o envelhecimento. Nesta revisão, foram selecionados quatro artigos originais publicados no período entre 2003 e 2010 com o intuito de verificar a real atividade antioxidante do fruto, por meio de dieta suplementada com extrato de mirtilo em camundongos senescentes. Em geral, os camundongos suplementados com extrato de mirtilo, tiveram um desempenho favorável em testes realizados em laboratório apresentando melhoria da capacidade cognitiva, indícios de reconhecimento de objetos conhecidos e até mesmo reversão às predisposições genéticas induzidas da doença de Alzheimer. Porém, mais estudos precisam ser realizados com o intuito de ratificar os dados encontrados na literatura até o momento.