Reintegração social de egressos do sistema prisional: a visão de empregadores/as

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Fernanda Carvalho
Data de Publicação: 2012
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1254
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar a visão dos empregadores de egressos do sistema prisional sobre o significado da reintegração social e sua relação com a oferta de trabalho extramuros. O trabalho considera a complexidade do sistema prisional, a possível existência de estigmas, e os pontos positivos e negativos tanto para os egressos como para os empregadores no ambiente de trabalho. Esta pesquisa é qualitativa e a perspectiva teórica utilizada foi fundamentada, principalmente, em Goffman (2010) e Foucault (2010). Participaram desta pesquisa cinco empregadores. Foram realizadas entrevistas estruturadas e as respostas foram categorizadas e analisadas com base na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1997). Este estudo identificou que a reintegração social de egressos do sistema prisional, atualmente, não é eficaz; que a presença de estigmas é marcante no Estado e na sociedade; e, que o trabalho oferecido para estes sujeitos é prioritariamente para funções precárias e degradantes. A importância dessa investigação para a Psicologia está voltada ao aspecto da mobilização da sociedade civil que deve assumir sua parcela de responsabilidade e viabilizar a reintegração social do preso, além de romper com o ciclo do estigma assentado numa suposta essência do indivíduo criminoso, sendo este o maior desafio.
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Foram realizadas entrevistas estruturadas e as respostas foram categorizadas e analisadas com base na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1997). Este estudo identificou que a reintegração social de egressos do sistema prisional, atualmente, não é eficaz; que a presença de estigmas é marcante no Estado e na sociedade; e, que o trabalho oferecido para estes sujeitos é prioritariamente para funções precárias e degradantes. A importância dessa investigação para a Psicologia está voltada ao aspecto da mobilização da sociedade civil que deve assumir sua parcela de responsabilidade e viabilizar a reintegração social do preso, além de romper com o ciclo do estigma assentado numa suposta essência do indivíduo criminoso, sendo este o maior desafio.The present study aims to assess the views of employers of former convicts on the meaning of social integration and its relation to labor supply extramural. The paper considers the complexity of the prison system, the possible existence of stigmata, and the positives and negatives for both graduates and for employers in the workplace. This research is qualitative and theoretical approach used was based mainly on Goffman (2010) and Foucault (2010). Five employers participated in this research. Structured interviews were conducted and responses were categorized and analyzed based on content analysis proposed by Bardin (1997). This study identified that the social reintegration of former convicts, currently, is not effective, that the presence of stigmata is remarkable in the state and society, and that the work offered is subject to these functions primarily to poor and degrading. The importance of this research to the psychology aspect is aimed at mobilizing civil society must assume its responsibility and facilitate the social reintegration of the prisoner, and break the cycle of stigma seated in a supposed essence of the individual criminal, and this the biggest challenge.Submitted by Kelson Anthony de Menezes (kelson@ucb.br) on 2013-07-01T20:24:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20168 bytes, checksum: 288037d582f66c131a3b54761360a7bc (MD5) Fernanda Carvalho Gomes.pdf: 718368 bytes, checksum: 9426142f28ae7684e269c7bf50e059c6 (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2013-07-01T20:24:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20168 bytes, checksum: 288037d582f66c131a3b54761360a7bc (MD5) Fernanda Carvalho Gomes.pdf: 718368 bytes, checksum: 9426142f28ae7684e269c7bf50e059c6 (MD5)Made available in DSpace on 2013-07-01T21:04:55Z (GMT). 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The present study aims to assess the views of employers of former convicts on the meaning of social integration and its relation to labor supply extramural. The paper considers the complexity of the prison system, the possible existence of stigmata, and the positives and negatives for both graduates and for employers in the workplace. This research is qualitative and theoretical approach used was based mainly on Goffman (2010) and Foucault (2010). Five employers participated in this research. Structured interviews were conducted and responses were categorized and analyzed based on content analysis proposed by Bardin (1997). This study identified that the social reintegration of former convicts, currently, is not effective, that the presence of stigmata is remarkable in the state and society, and that the work offered is subject to these functions primarily to poor and degrading. The importance of this research to the psychology aspect is aimed at mobilizing civil society must assume its responsibility and facilitate the social reintegration of the prisoner, and break the cycle of stigma seated in a supposed essence of the individual criminal, and this the biggest challenge.
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