Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Philipe Farias da
Data de Publicação: 2014
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9080
Resumo: O tema da presente monografia é DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE PARA CONSUMO PESSOAL: uma análise sobre os limites do proibicionismo. O uso de substâncias entorpecentes existe desde os tempos mais antigos. A primeira ação de repressão ao uso de drogas ocorreu na Inglaterra, no século XVIII. No início do século XX, as nações começaram a se preocupar com o crescente uso do ópio, o que resultou nas primeiras legislações internacionais de combate às drogas. Inspirados nesse movimento de repressão, os Estados Unidos decidiram proibir o uso, o comércio e a produção de álcool na década de 1920. O resultado foi o contrário do esperado, o que ocorreu foi um aumento significativo no consumo e a população recorreu à marginalidade para beber. A proibição favoreceu o crime organizado, que lucrou milhões com o tráfico do álcool. A crise de 1929 fez com que o governo estadunidense voltasse a permitir a produção, venda e consumo de bebidas alcoólicas para aumentar as receitas com os tributos cobrados nas vendas, que ajudou o país a reerguer a economia. Com o fim da II Guerra Mundial em 1945, o número de usuários de drogas subiu, principalmente na Europa. Esse fato levou a Organização das Nações Unidas a editar a Convenção Única sobre Entorpecentes,um marco da política proibicionista, que inclusive serviu como base para a legislação repressora vigente no Brasil. O resultado da Guerra às Drogas é desastroso, o número de usuários não caiu e o crime organizado lucra milhões com o tráfico ilícito. Na contramão da repressão, programas de redução de danos e a descriminalização podem ser a chave para a resolução dos problemas relacionados com o uso/abuso das drogas.
id UCB-2_864044af62b373d207a50a67898989aa
oai_identifier_str oai:200.214.135.189:123456789/9080
network_acronym_str UCB-2
network_name_str Repositório Institucional da UCB
spelling Mendes, Soraia da RosaCosta, Philipe Farias da2017-07-12T11:43:53Z2017-07-112017-07-12T11:43:53Z2014COSTA, Philipe Farias da. Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo. 2014. 50 f. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9080O tema da presente monografia é DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE PARA CONSUMO PESSOAL: uma análise sobre os limites do proibicionismo. O uso de substâncias entorpecentes existe desde os tempos mais antigos. A primeira ação de repressão ao uso de drogas ocorreu na Inglaterra, no século XVIII. No início do século XX, as nações começaram a se preocupar com o crescente uso do ópio, o que resultou nas primeiras legislações internacionais de combate às drogas. Inspirados nesse movimento de repressão, os Estados Unidos decidiram proibir o uso, o comércio e a produção de álcool na década de 1920. O resultado foi o contrário do esperado, o que ocorreu foi um aumento significativo no consumo e a população recorreu à marginalidade para beber. A proibição favoreceu o crime organizado, que lucrou milhões com o tráfico do álcool. A crise de 1929 fez com que o governo estadunidense voltasse a permitir a produção, venda e consumo de bebidas alcoólicas para aumentar as receitas com os tributos cobrados nas vendas, que ajudou o país a reerguer a economia. Com o fim da II Guerra Mundial em 1945, o número de usuários de drogas subiu, principalmente na Europa. Esse fato levou a Organização das Nações Unidas a editar a Convenção Única sobre Entorpecentes,um marco da política proibicionista, que inclusive serviu como base para a legislação repressora vigente no Brasil. O resultado da Guerra às Drogas é desastroso, o número de usuários não caiu e o crime organizado lucra milhões com o tráfico ilícito. Na contramão da repressão, programas de redução de danos e a descriminalização podem ser a chave para a resolução dos problemas relacionados com o uso/abuso das drogas.The use of narcotic substances existed since the earliest times. The first action to suppress drug use occurred in England in the eighteenth century. In the early twentieth century, nations began to worry about the growing use of opium, which resulted in the first international anti-drug laws. Inspired by this movement of repression, the United States decided to ban the use, production and trade of alcohol in the 1920s The result was contrary to expectation, what occurred was a significant increase in consumption and the population resorted to marginality drinking. The ban favored organized crime, which earned millions with the trafficking of alcohol. The crisis of 1929 caused the US government back to allow the production, sale and consumption of alcoholic beverages to increase revenues from taxes levied on sales, which helped the country to lift the economy. With the end of World War II in 1945, the number of drug users has risen, especially in Europe. This has led the United Nations to edit the Single Convention on Narcotic Drugs, a landmark of the prohibitionist policy, which also served as the basis for the current repressive legislation in Brazil. The War on Drugs’ results are desastrous, the number of users do not crashed and organized crime profits millions from illicit trafficking. Against the repression, harm reduction and decriminalization programs may be the key to solving the problems related to the use/abuse of drugs.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2017-07-11T13:59:31Z No. of bitstreams: 1 PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf: 551557 bytes, checksum: ef15b044e0c33084fec56d061469e297 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-12T11:43:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf: 551557 bytes, checksum: ef15b044e0c33084fec56d061469e297 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-12T11:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf: 551557 bytes, checksum: ef15b044e0c33084fec56d061469e297 (MD5) Previous issue date: 2014porUniversidade Católica de BrasíliaDireito (Graduação)UCBBrasilEscola de Humanidades, Negócios e DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOEntorpecentesPolíticas proibicionistasDescriminalizaçãoDrogasDescriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALPhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdfPhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdfMonografiaapplication/pdf551557https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9080/1/PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdfef15b044e0c33084fec56d061469e297MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9080/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTPhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf.txtPhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf.txtExtracted texttext/plain109019https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9080/3/PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf.txtec63b91de7d2f9bf06a35c08a1add089MD53123456789/90802017-07-14 01:03:35.214TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
title Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
spellingShingle Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
Costa, Philipe Farias da
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Entorpecentes
Políticas proibicionistas
Descriminalização
Drogas
title_short Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
title_full Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
title_fullStr Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
title_full_unstemmed Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
title_sort Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo
author Costa, Philipe Farias da
author_facet Costa, Philipe Farias da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mendes, Soraia da Rosa
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Philipe Farias da
contributor_str_mv Mendes, Soraia da Rosa
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Entorpecentes
Políticas proibicionistas
Descriminalização
Drogas
dc.subject.por.fl_str_mv Entorpecentes
Políticas proibicionistas
Descriminalização
Drogas
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv O tema da presente monografia é DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE PARA CONSUMO PESSOAL: uma análise sobre os limites do proibicionismo. O uso de substâncias entorpecentes existe desde os tempos mais antigos. A primeira ação de repressão ao uso de drogas ocorreu na Inglaterra, no século XVIII. No início do século XX, as nações começaram a se preocupar com o crescente uso do ópio, o que resultou nas primeiras legislações internacionais de combate às drogas. Inspirados nesse movimento de repressão, os Estados Unidos decidiram proibir o uso, o comércio e a produção de álcool na década de 1920. O resultado foi o contrário do esperado, o que ocorreu foi um aumento significativo no consumo e a população recorreu à marginalidade para beber. A proibição favoreceu o crime organizado, que lucrou milhões com o tráfico do álcool. A crise de 1929 fez com que o governo estadunidense voltasse a permitir a produção, venda e consumo de bebidas alcoólicas para aumentar as receitas com os tributos cobrados nas vendas, que ajudou o país a reerguer a economia. Com o fim da II Guerra Mundial em 1945, o número de usuários de drogas subiu, principalmente na Europa. Esse fato levou a Organização das Nações Unidas a editar a Convenção Única sobre Entorpecentes,um marco da política proibicionista, que inclusive serviu como base para a legislação repressora vigente no Brasil. O resultado da Guerra às Drogas é desastroso, o número de usuários não caiu e o crime organizado lucra milhões com o tráfico ilícito. Na contramão da repressão, programas de redução de danos e a descriminalização podem ser a chave para a resolução dos problemas relacionados com o uso/abuso das drogas.
The use of narcotic substances existed since the earliest times. The first action to suppress drug use occurred in England in the eighteenth century. In the early twentieth century, nations began to worry about the growing use of opium, which resulted in the first international anti-drug laws. Inspired by this movement of repression, the United States decided to ban the use, production and trade of alcohol in the 1920s The result was contrary to expectation, what occurred was a significant increase in consumption and the population resorted to marginality drinking. The ban favored organized crime, which earned millions with the trafficking of alcohol. The crisis of 1929 caused the US government back to allow the production, sale and consumption of alcoholic beverages to increase revenues from taxes levied on sales, which helped the country to lift the economy. With the end of World War II in 1945, the number of drug users has risen, especially in Europe. This has led the United Nations to edit the Single Convention on Narcotic Drugs, a landmark of the prohibitionist policy, which also served as the basis for the current repressive legislation in Brazil. The War on Drugs’ results are desastrous, the number of users do not crashed and organized crime profits millions from illicit trafficking. Against the repression, harm reduction and decriminalization programs may be the key to solving the problems related to the use/abuse of drugs.
description O tema da presente monografia é DESCRIMINALIZAÇÃO DO PORTE DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE PARA CONSUMO PESSOAL: uma análise sobre os limites do proibicionismo. O uso de substâncias entorpecentes existe desde os tempos mais antigos. A primeira ação de repressão ao uso de drogas ocorreu na Inglaterra, no século XVIII. No início do século XX, as nações começaram a se preocupar com o crescente uso do ópio, o que resultou nas primeiras legislações internacionais de combate às drogas. Inspirados nesse movimento de repressão, os Estados Unidos decidiram proibir o uso, o comércio e a produção de álcool na década de 1920. O resultado foi o contrário do esperado, o que ocorreu foi um aumento significativo no consumo e a população recorreu à marginalidade para beber. A proibição favoreceu o crime organizado, que lucrou milhões com o tráfico do álcool. A crise de 1929 fez com que o governo estadunidense voltasse a permitir a produção, venda e consumo de bebidas alcoólicas para aumentar as receitas com os tributos cobrados nas vendas, que ajudou o país a reerguer a economia. Com o fim da II Guerra Mundial em 1945, o número de usuários de drogas subiu, principalmente na Europa. Esse fato levou a Organização das Nações Unidas a editar a Convenção Única sobre Entorpecentes,um marco da política proibicionista, que inclusive serviu como base para a legislação repressora vigente no Brasil. O resultado da Guerra às Drogas é desastroso, o número de usuários não caiu e o crime organizado lucra milhões com o tráfico ilícito. Na contramão da repressão, programas de redução de danos e a descriminalização podem ser a chave para a resolução dos problemas relacionados com o uso/abuso das drogas.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-12T11:43:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-11
2017-07-12T11:43:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COSTA, Philipe Farias da. Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo. 2014. 50 f. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9080
identifier_str_mv COSTA, Philipe Farias da. Descriminalização do porte de substância entorpecente para consumo pessoal: uma análise sobre os limites do proibicionismo. 2014. 50 f. Monografia (Graduação em Direito) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014.
url https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9080
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.publisher.program.fl_str_mv Direito (Graduação)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UCB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Humanidades, Negócios e Direito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCB
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Repositório Institucional da UCB
collection Repositório Institucional da UCB
bitstream.url.fl_str_mv https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9080/1/PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9080/2/license.txt
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9080/3/PhilipeFariasDaCostaTCCGRADUACAO2014.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ef15b044e0c33084fec56d061469e297
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
ec63b91de7d2f9bf06a35c08a1add089
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1724829874019893248