Ariano Suassuna e a crítica moderna à modernidade em A Pedra do Reino

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Autor(a) principal: Machado, Fábio Barros
Data de Publicação: 2017
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11207
Resumo: A presente monografia propõe a análise do romance O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta a partir do diálogo estabelecido com a cultura popular dentro do contexto do Movimento Armorial desenvolvido em Pernambuco. Como pressuposto teórico, foi adotada a perspectiva crítica desenvolvida por Bakhtin em Problemas da poética de Dostoiévski, partindo do conceito de carnavalização na cultura popular e como esta teoria mantém o diálogo aqui estudado. Depois, evidenciando os elementos de uma literatura carnavalizada na leitura da cultura popular em Ariano Suassuna, defendo a ideia de que o autor vai, por meio do retorno às raízes populares, estabelecer uma crítica moderna à modernidade de acordo com os pressupostos teóricos desenvolvidos por Lowy e Sayre em Revolta e Melancolia. O escritor pernambucano, portanto, por meio dos elementos citados, resiste à cultura de massa de sua época, de modo que propõe o olhar para a tradição popular como elemento de brasilidade, discutindo, em sua obra, questões associadas à identidade do brasileiro.
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Depois, evidenciando os elementos de uma literatura carnavalizada na leitura da cultura popular em Ariano Suassuna, defendo a ideia de que o autor vai, por meio do retorno às raízes populares, estabelecer uma crítica moderna à modernidade de acordo com os pressupostos teóricos desenvolvidos por Lowy e Sayre em Revolta e Melancolia. O escritor pernambucano, portanto, por meio dos elementos citados, resiste à cultura de massa de sua época, de modo que propõe o olhar para a tradição popular como elemento de brasilidade, discutindo, em sua obra, questões associadas à identidade do brasileiro.The following work intends to analise the novel O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta from the dialogue established with the popular culture considering the context of the Armorial Movement, which was developed in Pernambuco. It was considered the critical perspective developed by Bakhtin in Problemas da poética de Dostoiévski as theoretical assumption, starting from the concept of carnavalization in the popular culture and how this theory sustains the dialogue studied in this work. Afterwards, pointing the elements of the carnivalized literature in the reading of the popular culture in Ariano Suassuna, it is stated the idea that the autor, by the return to the popular roots, will establish a modern criticism to the modernity according to the theoretical assumptions developed by Lowy and Sayre in Revolta e Melancolia. 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The following work intends to analise the novel O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta from the dialogue established with the popular culture considering the context of the Armorial Movement, which was developed in Pernambuco. It was considered the critical perspective developed by Bakhtin in Problemas da poética de Dostoiévski as theoretical assumption, starting from the concept of carnavalization in the popular culture and how this theory sustains the dialogue studied in this work. Afterwards, pointing the elements of the carnivalized literature in the reading of the popular culture in Ariano Suassuna, it is stated the idea that the autor, by the return to the popular roots, will establish a modern criticism to the modernity according to the theoretical assumptions developed by Lowy and Sayre in Revolta e Melancolia. Therefore, the writer from Pernambuco resists, as the elements that were stated show, to the mass culture of his time, so that he proposes the view to the popular tradition as an element of brazilian feature, discussing, in his work, questions that are related to the identity of the brazilian people.
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