O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1417 |
Resumo: | O presente artigo propõe um estudo do significado das expressões linguísticas em que o verbo modal “dever” aparece no caso clínico o “Homem dos Ratos”. Busca entender a sua significação, por meio do tempo verbal e da pessoa gramatical, compreendendo os verbos que permeiam o funcionamento dos traços de caráter neurótico obsessivo. Para tal, tomamos como unidade de recorte a frase, procedemos com a análise frequencial da presença dos verbos e a análise deôntica das dimensões verbais, relacionando o uso dos verbos com a teoria da linguística estrutural e a teoria psicanalítica Freudiana. Neste trabalho observamos que a linguagem realiza um disfarce na formação dos sintomas obsessivos. Destarte, não podemos perder de vista o caráter funcional do que será analisado, ou seja, a forma como se diz e o que se quer dizer. Chegamos à conclusão que os verbos modais Dever, Poder e Querer são correlacionados na mente humana e que, na neurose obsessiva, o Dever em seu sentido ético/moral é privilegiado e, na maioria das vezes, se apresenta implicitamente na mente da pessoa. Pode-se obter sua significação por meio da sinonímia com outros verbos, sendo que o sentido se dá pelo contexto da fala e o acesso às correlações e derivações inconscientes só é possível por meio dos verbos modais. Ou seja, a maneira como cada pessoa se refere aos verbos informa sobre o sentido de sua vida, permitindo àquele que escuta o acesso à estrutura psíquica daquele que fala. O texto vem contribuir para uma renovação da teoria da moral no âmbito da prática e da teoria psicanalítica, entendendo as diversas formas que os verbos modais e os verbos de ação surgem no cotidiano da clínica da neurose obsessiva. |
id |
UCB-2_9753e4bab93258c6b9d9a06951e76d27 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:10869/1417 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Sousa, Hellen Fonseca deEspírito Santo, Luciano Costa doMartins, Francisco2013-08-21T10:56:57Z2016-10-10T03:47:38Z2013-08-21T10:56:57Z2016-10-10T03:47:38Z2013-08-212012https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1417O presente artigo propõe um estudo do significado das expressões linguísticas em que o verbo modal “dever” aparece no caso clínico o “Homem dos Ratos”. Busca entender a sua significação, por meio do tempo verbal e da pessoa gramatical, compreendendo os verbos que permeiam o funcionamento dos traços de caráter neurótico obsessivo. Para tal, tomamos como unidade de recorte a frase, procedemos com a análise frequencial da presença dos verbos e a análise deôntica das dimensões verbais, relacionando o uso dos verbos com a teoria da linguística estrutural e a teoria psicanalítica Freudiana. Neste trabalho observamos que a linguagem realiza um disfarce na formação dos sintomas obsessivos. Destarte, não podemos perder de vista o caráter funcional do que será analisado, ou seja, a forma como se diz e o que se quer dizer. Chegamos à conclusão que os verbos modais Dever, Poder e Querer são correlacionados na mente humana e que, na neurose obsessiva, o Dever em seu sentido ético/moral é privilegiado e, na maioria das vezes, se apresenta implicitamente na mente da pessoa. Pode-se obter sua significação por meio da sinonímia com outros verbos, sendo que o sentido se dá pelo contexto da fala e o acesso às correlações e derivações inconscientes só é possível por meio dos verbos modais. Ou seja, a maneira como cada pessoa se refere aos verbos informa sobre o sentido de sua vida, permitindo àquele que escuta o acesso à estrutura psíquica daquele que fala. O texto vem contribuir para uma renovação da teoria da moral no âmbito da prática e da teoria psicanalítica, entendendo as diversas formas que os verbos modais e os verbos de ação surgem no cotidiano da clínica da neurose obsessiva.This present article has as purpose an study of the meaning of the linguistic expressions wherein the modal verb “must” appears in the clinic case of “Rat Man”. Seeks to understand the significance, by means of the verbal tense and about the grammatical person. Comprising the verbs Who permeate in the operation traces of neurotic obsessive character. For that is taken as unity in clipping sentenceand proceeds with the analysis about the frequency presence of verbs and the deontic analysis in verbal dimensions. Relating the verb use with the structural linguistic theory and the Freudian psychoanalytic theory. In this article can be observed that language performs an disguise at the formations of the obsessives symptoms. Thus it cannot lost the functional character about what is being analyzed. In other words 20 the form as says and what want to say. Comes to conclusion that the modal verbs “must”, “might” and “want”, are correlated in the human mind and in the obsessive neurosis, the “must” in his own moral/ethics meaning is privileged. And in most of times, presents implicitly in the people’s mind. Can be obtain the meaning by means of the synonymy with other verbs and that can have meaning only with the talk and the Access with unconscious derivations and correlations. And it’s only possible to do it with the modal verbs. In other words, the way as every person refers themselves with verbs shows the meaning of their lifes. Allowing the one who’s listening the Access to psych structure of the talking. The text comes to contribuate with a renovation of the moral theory in the scope practicing and in psychoanalytic theory. Understaning the various ways of the modal verbs and action verbs arise in the daily of obsessive neurosis practice.Submitted by Rejaine Pereira (rejaine@ucb.br) on 2013-02-22T18:52:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) TCC II PDF.pdf: 711637 bytes, checksum: 7918051396591cb525571b3a7417db65 (MD5)Approved for entry into archive by Diego Paiva(dpaiva@ucb.br) on 2013-08-21T10:39:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) TCC II PDF.pdf: 711637 bytes, checksum: 7918051396591cb525571b3a7417db65 (MD5)Made available in DSpace on 2013-08-21T10:56:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) TCC II PDF.pdf: 711637 bytes, checksum: 7918051396591cb525571b3a7417db65 (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-10T03:47:38Z (GMT). No. of bitstreams: 5 TCC II PDF.pdf: 711637 bytes, checksum: 7918051396591cb525571b3a7417db65 (MD5) license_url: 52 bytes, checksum: 3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9 (MD5) license_text: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) license.txt: 1870 bytes, checksum: 271a8c57eec83dece5a44911ddc650e2 (MD5) Previous issue date: 2013-08-21TextoRestrito UCBinfo:eu-repo/semantics/openAccessArea Concentração::Educação Superior::Ciências Humanas::Psicologiapsicanáliseverbos modaissupereuneurose obsessivapsychoanalysismodal verbssuperegoobsessive veurosisO uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de FreudUse of duty in case of verb obsessional neurosis “man of rats” from Freudinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleGraduaçãoPsicologiaUniversidade Católica de Brasília, BrasilBacharelado em PsicologiaBacharelporreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALTCC II PDF.pdfapplication/pdf711637https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/1/TCC%20II%20PDF.pdf7918051396591cb525571b3a7417db65MD51CC-LICENSElicense_urlapplication/octet-stream52https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/2/license_url3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9MD52license_textapplication/octet-stream0https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdfapplication/octet-stream22974https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/4/license_rdf99c771d9f0b9c46790009b9874d49253MD54LICENSElicense.txttext/plain1870https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/5/license.txt271a8c57eec83dece5a44911ddc650e2MD55TEXTTCC II PDF.pdf.txtTCC II PDF.pdf.txtExtracted texttext/plain56849https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/6/TCC%20II%20PDF.pdf.txt3419b564e4123bbc2a5414d3b633b0faMD5610869/14172017-01-17 15:06:14.895TElDRU4/P0EgREUgRElTVFJJQlVJPz8/P08gTj8/Ty1FWENMVVNJVkEgCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbj8/YSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvcgpkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBDYXQ/P2xpY2EgZGUgQnJhcz8/bGlhIG8gZGlyZWl0byBuPz9vLWV4Y2x1c2l2bwpkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gZW0gYmFpeG8pLGNvbXVuaWNhciBlL291CmRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4gCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSA/PyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlCmRldD8/bSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXJvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj8/YS4gRGVjbGFyYQpUYW1iPz9tIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG4/P28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgPz8KcG9zcz8/dmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250Pz9tIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbj8/byBkZXQ/P20gb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YT8/Pz9vIGRvIGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIENhdD8/bGljYSBkZSBCcmFzPz9saWEgb3MKZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbj8/YSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcwpkaXJlaXRvcyBzPz9vIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/PyBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvCm5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlPz9kbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuIAoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgPz8gYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8KcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpPz8/P28gcXVlIG4/P28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgQ2F0Pz9saWNhIGRlIEJyYXM/P2xpYSwKZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhPz8/P2VzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2bwpjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uIAoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgQ2F0Pz9saWNhIGRlIEJyYXM/P2xpYSBpZGVudGlmaWNhcj8/IGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUKKHZvc3NvKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IoZXMpZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvCmRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSwgZSBuPz9vIGZhcj8/IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYT8/Pz9vLCBwYXJhIGFsPz9tIGRhcwpwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuPz9hCgo/PyBuZWNlc3M/P3JpbyBxdWUgY29uY29yZGUgY29tIGEgbGljZW4/P2EgZGUgZGlzdHJpYnVpPz8/P28gbj8/by1leGNsdXNpdmEsCmFudGVzIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gcG9kZXIgYXBhcmVjZXIgbmEgUmVwb3NpdD8/cmlvIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZQpDYXQ/P2xpY2EgZGUgQnJhcz8/bGlhLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbj8/YSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbwpwcmV0ZW5kYSBhbGd1bSBlc2NsYXJlY2ltZW50byBlbnRyZSBlbSBjb250YXRvIHBvciBjb3JyZWlvIGVsZXRyPz9uaWNvCi0gY2RpQHVjYi5iciBvdSB0ZWxlZm9uZSAtICgweHg2MSkgMzM1Ni05MDI5LzkwOTkuCg==Repositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Use of duty in case of verb obsessional neurosis “man of rats” from Freud |
title |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
spellingShingle |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud Sousa, Hellen Fonseca de psicanálise verbos modais supereu neurose obsessiva psychoanalysis modal verbs superego obsessive veurosis Area Concentração::Educação Superior::Ciências Humanas::Psicologia |
title_short |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
title_full |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
title_fullStr |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
title_full_unstemmed |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
title_sort |
O uso do verbo dever no caso de neurose obsessiva “o homem dos ratos” de Freud |
author |
Sousa, Hellen Fonseca de |
author_facet |
Sousa, Hellen Fonseca de |
author_role |
author |
dc.contributor.committeemember.none.fl_str_mv |
Espírito Santo, Luciano Costa do |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Hellen Fonseca de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Martins, Francisco |
contributor_str_mv |
Martins, Francisco |
dc.subject.por.fl_str_mv |
psicanálise verbos modais supereu neurose obsessiva psychoanalysis modal verbs superego obsessive veurosis |
topic |
psicanálise verbos modais supereu neurose obsessiva psychoanalysis modal verbs superego obsessive veurosis Area Concentração::Educação Superior::Ciências Humanas::Psicologia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Area Concentração::Educação Superior::Ciências Humanas::Psicologia |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
O presente artigo propõe um estudo do significado das expressões linguísticas em que o verbo modal “dever” aparece no caso clínico o “Homem dos Ratos”. Busca entender a sua significação, por meio do tempo verbal e da pessoa gramatical, compreendendo os verbos que permeiam o funcionamento dos traços de caráter neurótico obsessivo. Para tal, tomamos como unidade de recorte a frase, procedemos com a análise frequencial da presença dos verbos e a análise deôntica das dimensões verbais, relacionando o uso dos verbos com a teoria da linguística estrutural e a teoria psicanalítica Freudiana. Neste trabalho observamos que a linguagem realiza um disfarce na formação dos sintomas obsessivos. Destarte, não podemos perder de vista o caráter funcional do que será analisado, ou seja, a forma como se diz e o que se quer dizer. Chegamos à conclusão que os verbos modais Dever, Poder e Querer são correlacionados na mente humana e que, na neurose obsessiva, o Dever em seu sentido ético/moral é privilegiado e, na maioria das vezes, se apresenta implicitamente na mente da pessoa. Pode-se obter sua significação por meio da sinonímia com outros verbos, sendo que o sentido se dá pelo contexto da fala e o acesso às correlações e derivações inconscientes só é possível por meio dos verbos modais. Ou seja, a maneira como cada pessoa se refere aos verbos informa sobre o sentido de sua vida, permitindo àquele que escuta o acesso à estrutura psíquica daquele que fala. O texto vem contribuir para uma renovação da teoria da moral no âmbito da prática e da teoria psicanalítica, entendendo as diversas formas que os verbos modais e os verbos de ação surgem no cotidiano da clínica da neurose obsessiva. This present article has as purpose an study of the meaning of the linguistic expressions wherein the modal verb “must” appears in the clinic case of “Rat Man”. Seeks to understand the significance, by means of the verbal tense and about the grammatical person. Comprising the verbs Who permeate in the operation traces of neurotic obsessive character. For that is taken as unity in clipping sentenceand proceeds with the analysis about the frequency presence of verbs and the deontic analysis in verbal dimensions. Relating the verb use with the structural linguistic theory and the Freudian psychoanalytic theory. In this article can be observed that language performs an disguise at the formations of the obsessives symptoms. Thus it cannot lost the functional character about what is being analyzed. In other words 20 the form as says and what want to say. Comes to conclusion that the modal verbs “must”, “might” and “want”, are correlated in the human mind and in the obsessive neurosis, the “must” in his own moral/ethics meaning is privileged. And in most of times, presents implicitly in the people’s mind. Can be obtain the meaning by means of the synonymy with other verbs and that can have meaning only with the talk and the Access with unconscious derivations and correlations. And it’s only possible to do it with the modal verbs. In other words, the way as every person refers themselves with verbs shows the meaning of their lifes. Allowing the one who’s listening the Access to psych structure of the talking. The text comes to contribuate with a renovation of the moral theory in the scope practicing and in psychoanalytic theory. Understaning the various ways of the modal verbs and action verbs arise in the daily of obsessive neurosis practice. |
description |
O presente artigo propõe um estudo do significado das expressões linguísticas em que o verbo modal “dever” aparece no caso clínico o “Homem dos Ratos”. Busca entender a sua significação, por meio do tempo verbal e da pessoa gramatical, compreendendo os verbos que permeiam o funcionamento dos traços de caráter neurótico obsessivo. Para tal, tomamos como unidade de recorte a frase, procedemos com a análise frequencial da presença dos verbos e a análise deôntica das dimensões verbais, relacionando o uso dos verbos com a teoria da linguística estrutural e a teoria psicanalítica Freudiana. Neste trabalho observamos que a linguagem realiza um disfarce na formação dos sintomas obsessivos. Destarte, não podemos perder de vista o caráter funcional do que será analisado, ou seja, a forma como se diz e o que se quer dizer. Chegamos à conclusão que os verbos modais Dever, Poder e Querer são correlacionados na mente humana e que, na neurose obsessiva, o Dever em seu sentido ético/moral é privilegiado e, na maioria das vezes, se apresenta implicitamente na mente da pessoa. Pode-se obter sua significação por meio da sinonímia com outros verbos, sendo que o sentido se dá pelo contexto da fala e o acesso às correlações e derivações inconscientes só é possível por meio dos verbos modais. Ou seja, a maneira como cada pessoa se refere aos verbos informa sobre o sentido de sua vida, permitindo àquele que escuta o acesso à estrutura psíquica daquele que fala. O texto vem contribuir para uma renovação da teoria da moral no âmbito da prática e da teoria psicanalítica, entendendo as diversas formas que os verbos modais e os verbos de ação surgem no cotidiano da clínica da neurose obsessiva. |
publishDate |
2012 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2012 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-08-21T10:56:57Z 2016-10-10T03:47:38Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2013-08-21T10:56:57Z 2016-10-10T03:47:38Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-08-21 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1417 |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1417 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Restrito UCB info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Restrito UCB |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
Texto |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/1/TCC%20II%20PDF.pdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/2/license_url https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/3/license_text https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/4/license_rdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/5/license.txt https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/10869/1417/6/TCC%20II%20PDF.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7918051396591cb525571b3a7417db65 3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9 d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 271a8c57eec83dece5a44911ddc650e2 3419b564e4123bbc2a5414d3b633b0fa |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829825795883008 |