Gênero e dialogismo na construção do sentido da parábola do bom samaritano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Tiago Samuel Lopes de
Data de Publicação: 2012
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12628
Resumo: A língua não é apenas um meio através do qual o homem expressa seu pensamento. Também não é apenas um código virtual já pronto e disponível fora do contexto de formação. Qualquer uma dessas compreensões desconsidera, a seu próprio modo, os falantes e situações de uso como determinantes dos fatos e regras da língua. A primeira desconsidera através do seu subjetivismo idealista e, a segunda por seu objetivismo abstrato. A língua é essencialmente dialógica e deve ser compreendida enquanto forma ou processo de “inter-ação”. A linguagem precisa ser vista no seu processo de interação, no qual os usuários interagem enquanto sujeitos sociais. A língua e sua interação são dialógicas, ou seja, ela não se apresenta como previamente pronta, disponível na sociedade. Ela não é trabalho de um indivíduo, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e, é para os outros e com os outros que ela se constitui. Por isso, se afirma que as interações ocorrem no interior de um enorme contexto social, histórico e ideológico e, nesses limites, a linguagem sofre interferências. Nesse contexto social e em cada esfera da comunicação sócio ideológica existem vários conjuntos de textos (ou gêneros) diferentes. Os gêneros, por sua vez, são compostos de enunciados (particulares, mas também, relativamente estáveis) intrinsecamente ligados aos elementos tema, estilo e construção composicional, situados e direcionados para uma finalidade específica, dentro de um domínio discursivo. Com a aplicação do conceito de língua, trabalhando com o dialogismo e gêneros, na parábola do bom samaritano se percebeu vários elementos dialógicos internos e externos à parábola que junto com a compreensão do gênero parábola permitiram alcançar o propósito da parábola. Estudar qualquer texto fora da compreensão de que gênero é histórico e socialmente situado (com dinamismo e estruturas relativamente estáveis) leva a uma total desconsideração dos elementos de constituição e, por fim, uma compreensão errônea do objetivo e finalidade do texto/discurso. Por isso não se pode deixar de lado nem um desses aspectos para a compreensão, tanto o tema (que nas parábolas está ligado com a vida cotidiana), como a estrutura literária, e a função (que pode ser variada) devem ser levados em conta para a compreensão adequada.
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A linguagem precisa ser vista no seu processo de interação, no qual os usuários interagem enquanto sujeitos sociais. A língua e sua interação são dialógicas, ou seja, ela não se apresenta como previamente pronta, disponível na sociedade. Ela não é trabalho de um indivíduo, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e, é para os outros e com os outros que ela se constitui. Por isso, se afirma que as interações ocorrem no interior de um enorme contexto social, histórico e ideológico e, nesses limites, a linguagem sofre interferências. Nesse contexto social e em cada esfera da comunicação sócio ideológica existem vários conjuntos de textos (ou gêneros) diferentes. Os gêneros, por sua vez, são compostos de enunciados (particulares, mas também, relativamente estáveis) intrinsecamente ligados aos elementos tema, estilo e construção composicional, situados e direcionados para uma finalidade específica, dentro de um domínio discursivo. Com a aplicação do conceito de língua, trabalhando com o dialogismo e gêneros, na parábola do bom samaritano se percebeu vários elementos dialógicos internos e externos à parábola que junto com a compreensão do gênero parábola permitiram alcançar o propósito da parábola. Estudar qualquer texto fora da compreensão de que gênero é histórico e socialmente situado (com dinamismo e estruturas relativamente estáveis) leva a uma total desconsideração dos elementos de constituição e, por fim, uma compreensão errônea do objetivo e finalidade do texto/discurso. Por isso não se pode deixar de lado nem um desses aspectos para a compreensão, tanto o tema (que nas parábolas está ligado com a vida cotidiana), como a estrutura literária, e a função (que pode ser variada) devem ser levados em conta para a compreensão adequada.Language is not only a means through which man expresses his thoughts. It is also not just a virtual code ready and available outside the training context. Any of these understandings disregards, in its own way, the speakers and use situations as determinants of facts and rules of the language. The first disregards through its idealistic subjectivism and the second for his abstract objectivism. The language is essentially dialogic and should be understood as a form or process of "inter-action". The language must be seen as a process of interaction. In which language users interact as social subjects. The language and its interaction is dialogic, ie, the language is not presented as advance purchase, available in society. The language is not the work of an individual, but social work and its historical and others, and it is for others and with others she is. Therefore, it is stated that interactions occur within a huge social, historical and ideological and, within those limits, the language suffers interference. In this social context and in every sphere of ideological social communication there are several sets of texts (or genres) different. The genera, in turn, are composed of statements (individuals, but also relatively stable) intrinsically linked to the elements theme, style and compositional construction, located and directed to a specific purpose within a discursive field. This theoretical approach to language, dialogism and genres are applied to the parable of the Good Samaritan. At the end it was realized several elements within and outside the dialogic parable with the understanding that gender allowed achieves the purpose of the parable. Studying any text outside the understanding that gender is historically and socially situated (with dynamism and relatively stable structures) leads to a total disregard of the elements of the constitution and finally a misunderstanding of the object and purpose of the text / speech. So we can not leave aside neither one of these aspects to understanding both the subject (which is on the parables with everyday life), as the literary structure, and function (which can be varied) should be taken into account for proper understanding.Submitted by Maria José Martins (mmartins@ucb.br) on 2019-11-19T15:32:54Z No. of bitstreams: 1 TiagoSamuelLopesdeCarvalhoTCCLatoSensu2012.pdf: 1549910 bytes, checksum: ef1dac316db4e553027c3cd3e8a00ac7 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-11-21T14:50:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TiagoSamuelLopesdeCarvalhoTCCLatoSensu2012.pdf: 1549910 bytes, checksum: ef1dac316db4e553027c3cd3e8a00ac7 (MD5)Made available in DSpace on 2019-11-21T14:50:27Z (GMT). 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Language is not only a means through which man expresses his thoughts. It is also not just a virtual code ready and available outside the training context. Any of these understandings disregards, in its own way, the speakers and use situations as determinants of facts and rules of the language. The first disregards through its idealistic subjectivism and the second for his abstract objectivism. The language is essentially dialogic and should be understood as a form or process of "inter-action". The language must be seen as a process of interaction. In which language users interact as social subjects. The language and its interaction is dialogic, ie, the language is not presented as advance purchase, available in society. The language is not the work of an individual, but social work and its historical and others, and it is for others and with others she is. Therefore, it is stated that interactions occur within a huge social, historical and ideological and, within those limits, the language suffers interference. In this social context and in every sphere of ideological social communication there are several sets of texts (or genres) different. The genera, in turn, are composed of statements (individuals, but also relatively stable) intrinsically linked to the elements theme, style and compositional construction, located and directed to a specific purpose within a discursive field. This theoretical approach to language, dialogism and genres are applied to the parable of the Good Samaritan. At the end it was realized several elements within and outside the dialogic parable with the understanding that gender allowed achieves the purpose of the parable. Studying any text outside the understanding that gender is historically and socially situated (with dynamism and relatively stable structures) leads to a total disregard of the elements of the constitution and finally a misunderstanding of the object and purpose of the text / speech. So we can not leave aside neither one of these aspects to understanding both the subject (which is on the parables with everyday life), as the literary structure, and function (which can be varied) should be taken into account for proper understanding.
description A língua não é apenas um meio através do qual o homem expressa seu pensamento. Também não é apenas um código virtual já pronto e disponível fora do contexto de formação. Qualquer uma dessas compreensões desconsidera, a seu próprio modo, os falantes e situações de uso como determinantes dos fatos e regras da língua. A primeira desconsidera através do seu subjetivismo idealista e, a segunda por seu objetivismo abstrato. A língua é essencialmente dialógica e deve ser compreendida enquanto forma ou processo de “inter-ação”. A linguagem precisa ser vista no seu processo de interação, no qual os usuários interagem enquanto sujeitos sociais. A língua e sua interação são dialógicas, ou seja, ela não se apresenta como previamente pronta, disponível na sociedade. Ela não é trabalho de um indivíduo, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e, é para os outros e com os outros que ela se constitui. Por isso, se afirma que as interações ocorrem no interior de um enorme contexto social, histórico e ideológico e, nesses limites, a linguagem sofre interferências. Nesse contexto social e em cada esfera da comunicação sócio ideológica existem vários conjuntos de textos (ou gêneros) diferentes. Os gêneros, por sua vez, são compostos de enunciados (particulares, mas também, relativamente estáveis) intrinsecamente ligados aos elementos tema, estilo e construção composicional, situados e direcionados para uma finalidade específica, dentro de um domínio discursivo. Com a aplicação do conceito de língua, trabalhando com o dialogismo e gêneros, na parábola do bom samaritano se percebeu vários elementos dialógicos internos e externos à parábola que junto com a compreensão do gênero parábola permitiram alcançar o propósito da parábola. Estudar qualquer texto fora da compreensão de que gênero é histórico e socialmente situado (com dinamismo e estruturas relativamente estáveis) leva a uma total desconsideração dos elementos de constituição e, por fim, uma compreensão errônea do objetivo e finalidade do texto/discurso. Por isso não se pode deixar de lado nem um desses aspectos para a compreensão, tanto o tema (que nas parábolas está ligado com a vida cotidiana), como a estrutura literária, e a função (que pode ser variada) devem ser levados em conta para a compreensão adequada.
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