Inclusão digital e terceira idade: características e expectativas de participantes e não participantes de um curso de informática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Élida de Santana
Data de Publicação: 2012
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1256
Resumo: O desenvolvimento e o avanço da tecnologia geram impacto em todos os aspectos da vida, sejam eles relacionados à vida social, educacional, física ou cultural. A relação das pessoas da terceira idade com essa tecnologia é afetada de um lado, pela dificuldade de conviver com tanta velocidade e por outro, por não estarem naturalizados com o advento da informatização, tendo que lidar com a falta de habilidade para utilização deste recurso. Diante disso, a presente pesquisa foi realizada com o intuito de conhecer o perfil de idosos de um Centro de Convivência do Idoso (CCI) avaliando possíveis impactos da inclusão digital na qualidade de vida dos mesmos. Centrado nesse objetivo, fez-se necessário investigar dois grupos de idosos de um CCI (10 idosos em cada); um Grupo de Alunos de Informática (GAI) e um Grupo de Não alunos de Informática (GNI). A metodologia empregada foi por meio de pesquisa de campo, com a realização de uma entrevista semiestruturada e a aplicação de um inventário de qualidade de vida (WHOQOL old e bref). Os resultados apontaram que esta pesquisa teve uma amostra predominantemente do sexo feminino, 19 (95%), e 1 (5%) do sexo masculino, com média de idade de 68,7 anos. Quanto ao estado civil, o maior número foi de idosos casados, totalizando 7 (35,0%). Em relação à escolaridade, notou-se que os participantes com maior nível de escolaridade são do GAI. Observou-se que 85% (17) da amostra são aposentados, enquanto 15% (3) são de serviço autônomo. Em ambos os grupos foi observado que todos concordaram que a tecnologia digital pode melhorar a vida em algum aspecto. O estudo mostrou que, mesmo percebendo dificuldades iniciais, os idosos acreditam na superação destes obstáculos e almejam conquistar autonomia por meio dos recursos digitais, pois notou-se que as suas expectativas com este aprendizado, assim como o impacto que ele pode causar na terceira idade, estão inteiramente direcionadas para a conquista da independência na utilização dos recursos computacionais. Sobre a possibilidade da inclusão digital influenciar na qualidade de vida dos idosos, o GAI apresentou melhor qualidade de vida em comparação ao GNI. Após a segunda aplicação dos questionários, ao GAI, os resultados mostraram que não houve alteração significativa na qualidade de vida dos idosos no decurso de tempo entre as duas aplicações, mas foi observada uma melhora relevante no domínio “Relações Sociais” (WHOQOL Bref) e significativa melhora nas facetas “Funcionamento do sensório” e “Autonomia” (WHOQOL Old). A partir dos resultados obtidos, é válido ressaltar que não se conseguiu esgotar o assunto, mas sim despertar para a necessidade de novos estudos, haja vista, a escassez de pesquisas referentes a uma questão tão atual e de certa forma, ainda estigmatizada por grande parte da sociedade.
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Diante disso, a presente pesquisa foi realizada com o intuito de conhecer o perfil de idosos de um Centro de Convivência do Idoso (CCI) avaliando possíveis impactos da inclusão digital na qualidade de vida dos mesmos. Centrado nesse objetivo, fez-se necessário investigar dois grupos de idosos de um CCI (10 idosos em cada); um Grupo de Alunos de Informática (GAI) e um Grupo de Não alunos de Informática (GNI). A metodologia empregada foi por meio de pesquisa de campo, com a realização de uma entrevista semiestruturada e a aplicação de um inventário de qualidade de vida (WHOQOL old e bref). Os resultados apontaram que esta pesquisa teve uma amostra predominantemente do sexo feminino, 19 (95%), e 1 (5%) do sexo masculino, com média de idade de 68,7 anos. Quanto ao estado civil, o maior número foi de idosos casados, totalizando 7 (35,0%). Em relação à escolaridade, notou-se que os participantes com maior nível de escolaridade são do GAI. 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The ratio of elderly people with technology are affected one side, by the difficulty of living with so much speed, and two, the fact that are not accustomed with the advent of computerization, and having to confront their lack of ability to utilize this resource. A current research project took place, by the Centro de Convivência do Idoso (CCI) to view the effect of digital inclusion on the Quality of life for the elderly. Centered in this subject, it was necessary to investigate two different groups of senior citizens from the CCI (10 people for each group), one chose to take an informatics course (GAI), and the control Group received no technological training (GNI). The methodology was by means of fieldwork, with semi-structured interviews and the application of inventory of the quality of life (WHOQOL old and bref). Results showed that this research project had a sample of predominantly female participants, 19 (95%), and 1 (5%) were male; with a mean age of 68.7 years. As to civil statues, most of the elderly were married, 7 (35.0%). In relation to education, it was noted that the participants with the highest level of technological training are in the GAI group. Research showed that 17 (85%) of the participants are retired, while 3 (15%) are self employed. Both Groups reached the same conclusion that digital technology can enhance life in some aspect. The study showed that even realizing initial difficulties, the elderly believed in overcoming these obstacles and conquer autonomy by means of digital resources, for it was noticed that their expectations with this learning experience, as well as the impact that it may cause toward elderly people, is directly connected to the achievement of independent utilization of computer resources. About the possibility of digital inclusion influencing the quality of life for senior citizens, the GAI group showed a better quality of life, compared to the GNI group. After the second application of questionnaires, for the GAI group, the results that there was no significant change in quality of life for the elderly in the course of time between the two applications, but there was a significant improvement in “sensory operations” and “autonomy” (WHOQOL old). According to the results it is worth noting that they did not exhaust the subject, but awakened the need to research the subject further, given the scarcity of the current research regarding this issue, it is still somehow stigmatized by a majority of society.Submitted by Kelson Anthony de Menezes (kelson@ucb.br) on 2013-07-02T12:50:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20168 bytes, checksum: 288037d582f66c131a3b54761360a7bc (MD5) Elida de Santana Rocha.pdf: 1819342 bytes, checksum: 0df6a8ef158d352371c0fc87b58aa140 (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2013-07-02T12:50:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 20168 bytes, checksum: 288037d582f66c131a3b54761360a7bc (MD5) Elida de Santana Rocha.pdf: 1819342 bytes, checksum: 0df6a8ef158d352371c0fc87b58aa140 (MD5)Made available in DSpace on 2013-07-02T12:50:35Z (GMT). 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The development and the advancement of technology generates an impact on all aspects of life, be it related socially, educationally, physically, or culturally. The ratio of elderly people with technology are affected one side, by the difficulty of living with so much speed, and two, the fact that are not accustomed with the advent of computerization, and having to confront their lack of ability to utilize this resource. A current research project took place, by the Centro de Convivência do Idoso (CCI) to view the effect of digital inclusion on the Quality of life for the elderly. Centered in this subject, it was necessary to investigate two different groups of senior citizens from the CCI (10 people for each group), one chose to take an informatics course (GAI), and the control Group received no technological training (GNI). The methodology was by means of fieldwork, with semi-structured interviews and the application of inventory of the quality of life (WHOQOL old and bref). Results showed that this research project had a sample of predominantly female participants, 19 (95%), and 1 (5%) were male; with a mean age of 68.7 years. As to civil statues, most of the elderly were married, 7 (35.0%). In relation to education, it was noted that the participants with the highest level of technological training are in the GAI group. Research showed that 17 (85%) of the participants are retired, while 3 (15%) are self employed. Both Groups reached the same conclusion that digital technology can enhance life in some aspect. The study showed that even realizing initial difficulties, the elderly believed in overcoming these obstacles and conquer autonomy by means of digital resources, for it was noticed that their expectations with this learning experience, as well as the impact that it may cause toward elderly people, is directly connected to the achievement of independent utilization of computer resources. About the possibility of digital inclusion influencing the quality of life for senior citizens, the GAI group showed a better quality of life, compared to the GNI group. After the second application of questionnaires, for the GAI group, the results that there was no significant change in quality of life for the elderly in the course of time between the two applications, but there was a significant improvement in “sensory operations” and “autonomy” (WHOQOL old). According to the results it is worth noting that they did not exhaust the subject, but awakened the need to research the subject further, given the scarcity of the current research regarding this issue, it is still somehow stigmatized by a majority of society.
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