Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Gisele Soares
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Santos Filho, Gildo Pereira dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795
Resumo: A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca.
id UCB-2_b1ea977ac9c67a5f52ca7b2f576e2eaf
oai_identifier_str oai:200.214.135.189:123456789/11795
network_acronym_str UCB-2
network_name_str Repositório Institucional da UCB
spelling Borges, Maria Beatriz Silva eMendes, Gisele SoaresSantos Filho, Gildo Pereira dos2019-01-15T18:52:44Z2018-12-122019-01-15T18:52:44Z2008MENDES, Gisele Soares; SANTOS FILHO, Gildo Pereira dos Santos. Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis. 2008. 19 f. Artigo (Graduação em fisioterapia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca.A decrease in efficiency of walking is one of main causes of physical disability in hemiplegic children. The strong co-activation of the lower limbs antagonist muscles and high power are mechanically linked to high consumption of oxygen in this population, which can be up to three times compared with the healthy group. Aim: To compare the mechanical efficiency between children with spastic hemiplegia and healthy children during the gait in ergoespirometric test in treadmill. Methods: 10 hemiplegics children (5 boys and 5 girls, aged 8.6 ± 4.03 years, height 128,8 ± 20,2 cm; weight 29,8 ± 14,5 Kg) and 10 children with normal development (6 boys and 4 girls, aged 9.5 ± 2.7 years; height 126,9 ± 46,4 cm; weight 34,4 ± 8,1 Kg) were selected, between 4 and 14 years of age, to perform ergoespirometric test with the ramp protocol of 10 minutes in treadmill. Results: Hemiplegics children finished the test in less time (7:07 ± 0,1 min), (p ≤ 0.01) compared with the control group (9:43 ± 0,02 min) in the anaerobic threshold, respiratory compensation point and VO2peak. In VCO2/VO2 relation, the hemiplegic group was higher values (p ≤ 0.05) during the test compared with control group. In the analysis of the heart rate cost, there was significance difference (p ≤ 0.05). Conclusion: Hemiplegic children showed lower aerobic capacity than healthy children and this results can be related with the neuromuscular commitment wich interfered in mechanical efficiency in ergoespirometric gait of hemiplegics children.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2018-12-12T20:42:31Z No. of bitstreams: 1 GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf: 351381 bytes, checksum: 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-01-15T18:52:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf: 351381 bytes, checksum: 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-15T18:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf: 351381 bytes, checksum: 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c (MD5) Previous issue date: 2008porUniversidade Católica de BrasíliaFisioterapia (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEFisioterapiaHemiplegia espásticaAnálise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txtGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txtExtracted texttext/plain29604https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/3/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txtc5733e6614067e0de01a6d5c53e2ef97MD53ORIGINALGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdfGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdfArtigoapplication/pdf351381https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/1/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52123456789/117952020-06-09 03:37:02.312TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
title Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
spellingShingle Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
Mendes, Gisele Soares
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Fisioterapia
Hemiplegia espástica
title_short Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
title_full Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
title_fullStr Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
title_full_unstemmed Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
title_sort Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
author Mendes, Gisele Soares
author_facet Mendes, Gisele Soares
Santos Filho, Gildo Pereira dos
author_role author
author2 Santos Filho, Gildo Pereira dos
author2_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Borges, Maria Beatriz Silva e
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Gisele Soares
Santos Filho, Gildo Pereira dos
contributor_str_mv Borges, Maria Beatriz Silva e
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Fisioterapia
Hemiplegia espástica
dc.subject.por.fl_str_mv Fisioterapia
Hemiplegia espástica
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca.
A decrease in efficiency of walking is one of main causes of physical disability in hemiplegic children. The strong co-activation of the lower limbs antagonist muscles and high power are mechanically linked to high consumption of oxygen in this population, which can be up to three times compared with the healthy group. Aim: To compare the mechanical efficiency between children with spastic hemiplegia and healthy children during the gait in ergoespirometric test in treadmill. Methods: 10 hemiplegics children (5 boys and 5 girls, aged 8.6 ± 4.03 years, height 128,8 ± 20,2 cm; weight 29,8 ± 14,5 Kg) and 10 children with normal development (6 boys and 4 girls, aged 9.5 ± 2.7 years; height 126,9 ± 46,4 cm; weight 34,4 ± 8,1 Kg) were selected, between 4 and 14 years of age, to perform ergoespirometric test with the ramp protocol of 10 minutes in treadmill. Results: Hemiplegics children finished the test in less time (7:07 ± 0,1 min), (p ≤ 0.01) compared with the control group (9:43 ± 0,02 min) in the anaerobic threshold, respiratory compensation point and VO2peak. In VCO2/VO2 relation, the hemiplegic group was higher values (p ≤ 0.05) during the test compared with control group. In the analysis of the heart rate cost, there was significance difference (p ≤ 0.05). Conclusion: Hemiplegic children showed lower aerobic capacity than healthy children and this results can be related with the neuromuscular commitment wich interfered in mechanical efficiency in ergoespirometric gait of hemiplegics children.
description A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.date.available.fl_str_mv 2018-12-12
2019-01-15T18:52:44Z
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-15T18:52:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
status_str publishedVersion
format article
dc.identifier.citation.fl_str_mv MENDES, Gisele Soares; SANTOS FILHO, Gildo Pereira dos Santos. Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis. 2008. 19 f. Artigo (Graduação em fisioterapia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795
identifier_str_mv MENDES, Gisele Soares; SANTOS FILHO, Gildo Pereira dos Santos. Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis. 2008. 19 f. Artigo (Graduação em fisioterapia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008.
url https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.publisher.program.fl_str_mv Fisioterapia (Graduação)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UCB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Saúde e Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCB
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Repositório Institucional da UCB
collection Repositório Institucional da UCB
bitstream.url.fl_str_mv https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/3/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txt
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/1/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c5733e6614067e0de01a6d5c53e2ef97
16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1724829908510703616