Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795 |
Resumo: | A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca. |
id |
UCB-2_b1ea977ac9c67a5f52ca7b2f576e2eaf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:123456789/11795 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Borges, Maria Beatriz Silva eMendes, Gisele SoaresSantos Filho, Gildo Pereira dos2019-01-15T18:52:44Z2018-12-122019-01-15T18:52:44Z2008MENDES, Gisele Soares; SANTOS FILHO, Gildo Pereira dos Santos. Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis. 2008. 19 f. Artigo (Graduação em fisioterapia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca.A decrease in efficiency of walking is one of main causes of physical disability in hemiplegic children. The strong co-activation of the lower limbs antagonist muscles and high power are mechanically linked to high consumption of oxygen in this population, which can be up to three times compared with the healthy group. Aim: To compare the mechanical efficiency between children with spastic hemiplegia and healthy children during the gait in ergoespirometric test in treadmill. Methods: 10 hemiplegics children (5 boys and 5 girls, aged 8.6 ± 4.03 years, height 128,8 ± 20,2 cm; weight 29,8 ± 14,5 Kg) and 10 children with normal development (6 boys and 4 girls, aged 9.5 ± 2.7 years; height 126,9 ± 46,4 cm; weight 34,4 ± 8,1 Kg) were selected, between 4 and 14 years of age, to perform ergoespirometric test with the ramp protocol of 10 minutes in treadmill. Results: Hemiplegics children finished the test in less time (7:07 ± 0,1 min), (p ≤ 0.01) compared with the control group (9:43 ± 0,02 min) in the anaerobic threshold, respiratory compensation point and VO2peak. In VCO2/VO2 relation, the hemiplegic group was higher values (p ≤ 0.05) during the test compared with control group. In the analysis of the heart rate cost, there was significance difference (p ≤ 0.05). Conclusion: Hemiplegic children showed lower aerobic capacity than healthy children and this results can be related with the neuromuscular commitment wich interfered in mechanical efficiency in ergoespirometric gait of hemiplegics children.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2018-12-12T20:42:31Z No. of bitstreams: 1 GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf: 351381 bytes, checksum: 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-01-15T18:52:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf: 351381 bytes, checksum: 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-15T18:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf: 351381 bytes, checksum: 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c (MD5) Previous issue date: 2008porUniversidade Católica de BrasíliaFisioterapia (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEFisioterapiaHemiplegia espásticaAnálise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txtGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txtExtracted texttext/plain29604https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/3/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txtc5733e6614067e0de01a6d5c53e2ef97MD53ORIGINALGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdfGiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdfArtigoapplication/pdf351381https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/1/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52123456789/117952020-06-09 03:37:02.312TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
title |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
spellingShingle |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis Mendes, Gisele Soares CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Fisioterapia Hemiplegia espástica |
title_short |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
title_full |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
title_fullStr |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
title_full_unstemmed |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
title_sort |
Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis |
author |
Mendes, Gisele Soares |
author_facet |
Mendes, Gisele Soares Santos Filho, Gildo Pereira dos |
author_role |
author |
author2 |
Santos Filho, Gildo Pereira dos |
author2_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Borges, Maria Beatriz Silva e |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendes, Gisele Soares Santos Filho, Gildo Pereira dos |
contributor_str_mv |
Borges, Maria Beatriz Silva e |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE Fisioterapia Hemiplegia espástica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fisioterapia Hemiplegia espástica |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca. A decrease in efficiency of walking is one of main causes of physical disability in hemiplegic children. The strong co-activation of the lower limbs antagonist muscles and high power are mechanically linked to high consumption of oxygen in this population, which can be up to three times compared with the healthy group. Aim: To compare the mechanical efficiency between children with spastic hemiplegia and healthy children during the gait in ergoespirometric test in treadmill. Methods: 10 hemiplegics children (5 boys and 5 girls, aged 8.6 ± 4.03 years, height 128,8 ± 20,2 cm; weight 29,8 ± 14,5 Kg) and 10 children with normal development (6 boys and 4 girls, aged 9.5 ± 2.7 years; height 126,9 ± 46,4 cm; weight 34,4 ± 8,1 Kg) were selected, between 4 and 14 years of age, to perform ergoespirometric test with the ramp protocol of 10 minutes in treadmill. Results: Hemiplegics children finished the test in less time (7:07 ± 0,1 min), (p ≤ 0.01) compared with the control group (9:43 ± 0,02 min) in the anaerobic threshold, respiratory compensation point and VO2peak. In VCO2/VO2 relation, the hemiplegic group was higher values (p ≤ 0.05) during the test compared with control group. In the analysis of the heart rate cost, there was significance difference (p ≤ 0.05). Conclusion: Hemiplegic children showed lower aerobic capacity than healthy children and this results can be related with the neuromuscular commitment wich interfered in mechanical efficiency in ergoespirometric gait of hemiplegics children. |
description |
A diminuição na eficiência da caminhada é uma das principais conseqüências de deficiência física em crianças hemiplégicas. A forte co-ativação da musculatura antagonista dos membros inferiores e a alta potência mecânica estão associadas ao grande consumo de oxigênio nessa população, que pode estar até três vezes maior em relação ao grupo não hemiplégico. Objetivos: Comparar a eficiência mecânica entre crianças portadoras de hemiplegia espástica e crianças não hemiplégicas durante a marcha em teste ergoespirométrico em esteira. Métodos: Foram selecionadas 10 crianças hemiplégicas (5 meninos e 5 meninas, com idade de 8,6 ± 4,0 anos; 128,8 ± 20,2 cm de estatura; 29,8 ± 14,5 Kg de peso ) e 10 crianças com desenvolvimento normal (6 meninos e 4 meninas, com idade de 9,5 ± 2,7 anos; 126,9 ± 46,4 cm de estatura; 34,4 ± 8,1 Kg de peso), entre 4 e 14 anos, que realizaram teste ergoespirométrico com protocolo de rampa de 10 minutos em esteira. Resultados: O tempo total de teste em crianças hemiplégicas foi inferior (7:07 ± 0,1 min), apresentando diferença estatística (p ≤ 0,01) quando comparado com o grupo controle (9:43 ± 0,02 min) e nas variáveis Limiar Anaeróbio, Ponto de Compensação Respiratória e VO2pico. Na relação VCO2/VO2, o grupo hemiplégico manteve valores maiores (p ≤ 0,05) durante o teste. Na análise do custo de Freqüência Cardíaca, houve diferença (p ≤ 0,05) entre os grupos, com valores maiores para o grupo hemiplégico. Conclusão: As crianças hemiplégicas apresentaram capacidade aeróbia inferior ao de crianças saudáveis, demonstrando que o comprometimento neuromuscular interfere na eficiência mecânica da marcha no teste ergoespirométrico de crianças hemiplégicas, avaliada pelo custo de VO2 e Freqüência Cardíaca. |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-12-12 2019-01-15T18:52:44Z |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-01-15T18:52:44Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MENDES, Gisele Soares; SANTOS FILHO, Gildo Pereira dos Santos. Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis. 2008. 19 f. Artigo (Graduação em fisioterapia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795 |
identifier_str_mv |
MENDES, Gisele Soares; SANTOS FILHO, Gildo Pereira dos Santos. Análise comparativa da aptidão física entre crianças hemiplégicas e crianças saudáveis. 2008. 19 f. Artigo (Graduação em fisioterapia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008. |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11795 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Fisioterapia (Graduação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Saúde e Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/3/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf.txt https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/1/GiseleSoaresMendesTCCGraduacao2008.pdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11795/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c5733e6614067e0de01a6d5c53e2ef97 16d0ce996eba0a0391ff15d53b42123c 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829908510703616 |