Mulheres presidiàrias e a sua vivência da maternidade

• Autor(a) principal: Pereira, Letícia Gustinelli
• Data de Publicação: 2010
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/880
• topic: Mulheres; Presídio; Maternidade; Area Concentração::Educação Superior::Ciências Humanas::Psicologia

Este artigo consiste em uma revisão bibliográfica sobre o tema: Mulheres em situação de aprisionamento e a vivência da maternidade durante o período de reclusão. Partiu-se de uma breve apresentação sobre concepções teóricas, envolvendo o conceito de crime, criminoso, instituições prisionais e as aplicações das penas durante os séculos; foi elaborada uma breve dissertação a respeito da história dos presídios no Ocidente e no Brasil, como também abrangeu a separação dos presídios masculinos e femininos, e por conseqüência a criação do presídio feminino no Brasil. No segundo momento, foi realizada uma pequena exposição sobre o perfil da população carcerária do Brasil, incluindo uma discussão a respeito dos conceitos exclusão e pobreza. No terceiro item, foi apresentada brevemente a questão da relação da mulher e da maternidade construídas socialmente. Em último momento, buscou-se conhecer um pouco mais da vivencia da mulher em relação ao crime e a sua passagem pelo sistema prisional. O objetivo do trabalho referiu-se a uma compreensão inicial sobre a vivência de mulheres em relação a maternidade vivida nos presídios Assim, buscou-se apresentar uma discussão acerca de como a situação de aprisionamento é vivenciada por estas mulheres, como a sociedade e a família participam desse momento e como tal vivência possui particularidades que diferencia a experiência feminina da masculina no ambiente prisional. A escassez de referências bibliográficas sobre essa questão limitou o maior alcance do trabalho, porém foi possível um contato inicial com o tema que aponta para a importância de novos estudos que envolvam essa população específica, bem como para o fato de que a maternidade de mulheres encarceradas é um estigma e provoca-lhes grande distanciamento de seus filhos.