Práticas alimentares e condições de alimentação de mulheres presidiárias em regime fechado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Laíse Mayara Barros de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40086
Resumo: A privação de liberdade é um processo de adaptação muito difícil, no qual as escolhas são limitadas e os indivíduos são obrigados a cumprir regras impostas pelo sistema e a alimentação é um dos aspectos mais prejudicados nesse processo. As limitações do acesso ao alimento e a falta de qualidade das refeições no sistema penitenciário violam alguns direitos desses cidadãos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as práticas alimentares e as condições de alimentação em mulheres presidiárias em regime fechado no município de Natal, RN. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo descritiva, realizada com mulheres presidiárias em regime fechado no Complexo Penal Doutor João Chaves, situado em Natal/RN, procedeu-se uma entrevista com perguntas fechadas, com 107 participantes, referentes às práticas alimentares e condições de alimentação no cárcere, tais como consumo de água, número de refeições realizadas, opinião sobre a alimentação fornecida (quantidade, qualidade e sabor), consumo de alimentos de fora do presídio e frequência de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis nos últimos 7 dias. Ao se investigar as práticas alimentares, verificou-se que 57,9% das apenadas realizava mais de três refeições ao logo do dia, e 66% mantinha ingestão diária de 1 a 2 litros de água. Quanto às condições de alimentação dentro do cárcere, a maioria das entrevistadas demonstrou estar insatisfeita com a quantidade (65,1%), qualidade (83%) e sabor (75,2%) das refeições ofertadas pelo presídio. A alimentação das apenadas é bastante restrita e pode não conter todos os nutrientes necessários para manutenção da saúde. No que se diz respeito à alimentação fornecida pelo sistema as detentas mostram-se insatisfeitas com a qualidade, quantidade e sabor, o que reflete no maior consumo dos alimentos oriundos das visitas. Desta forma, se faz necessário a formulação de estratégias que visem o melhoramento do cardápio servido no complexo penitenciário sendo necessária uma avaliação e adequação dos cardápios, como também na lista de alimentos levados pelos visitantes.
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