Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucas, Ricardo Jorge de Lucena
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Celestino, Juliana Braga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicologia
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/article/view/5661
Resumo: O objetivo desse trabalho é analisar as formas de apresentação das pessoas que optaram por realizar autobiografias em quadrinhos. Essas formas de percepção e visualização do próprio percurso de vida são distintas para homens e mulheres? Se sim, essas formas são perceptíveis na enunciação quadrinística? Como os autores se posicionam em termos de focos narrativos e perceptivos? Nossa hipótese é de que poderia haver algum tipo de diferenciação, com base em aspectos cognitivos. Nossa análise leva em conta a noção de “pacto de referencialidade”, baseada em Philippe Lejeune. Analisamos cinco títulos do gênero: Fun Home e Você é Minha Mãe? (Alison Bechdel), Persépolis (Marjani Satrapi), O Fotógrafo (Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier) e Derrotista (episódio “Gênio dos Quadrinhos”, Joe Sacco). Ao final da análise, percebemos a) diferentes formas de apresentação de si e de representação dos elementos diegéticos (cenários, pessoas) e b) diferentes possibilidades de uso dos focos narrativo e perceptivo, o que apontam para o caráter “plástico” da linguagem quadrinística.
id UCB-4_95ae2b2d2982f3317ace9f85e8f155e9
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/5661
network_acronym_str UCB-4
network_name_str Comunicologia
repository_id_str
spelling Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de siQuadrinhos autobiográficos. Representação visual. Pacto de leitura. Foco narrativo. Foco perceptivoO objetivo desse trabalho é analisar as formas de apresentação das pessoas que optaram por realizar autobiografias em quadrinhos. Essas formas de percepção e visualização do próprio percurso de vida são distintas para homens e mulheres? Se sim, essas formas são perceptíveis na enunciação quadrinística? Como os autores se posicionam em termos de focos narrativos e perceptivos? Nossa hipótese é de que poderia haver algum tipo de diferenciação, com base em aspectos cognitivos. Nossa análise leva em conta a noção de “pacto de referencialidade”, baseada em Philippe Lejeune. Analisamos cinco títulos do gênero: Fun Home e Você é Minha Mãe? (Alison Bechdel), Persépolis (Marjani Satrapi), O Fotógrafo (Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier) e Derrotista (episódio “Gênio dos Quadrinhos”, Joe Sacco). Ao final da análise, percebemos a) diferentes formas de apresentação de si e de representação dos elementos diegéticos (cenários, pessoas) e b) diferentes possibilidades de uso dos focos narrativo e perceptivo, o que apontam para o caráter “plástico” da linguagem quadrinística.Universidade Católica de Brasília - Portal de Revistas2015-03-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/article/view/566110.31501/comunicologia.v7i2.5661Comunicologia - Revista de Comunicação da Universidade Católica de Brasília; V. 7, N. 2, JUL./DEZ., 2014; 311-3321981-2132reponame:Comunicologiainstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/article/view/5661/3751Lucas, Ricardo Jorge de LucenaCelestino, Juliana Bragainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-06-27T15:50:24Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/5661Revistahttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCBPRIhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/oaisdi@ucb.br||comunicologia.ucb@gmail.com1981-21321981-2132opendoar:2017-06-27T15:50:24Comunicologia - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
title Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
spellingShingle Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
Lucas, Ricardo Jorge de Lucena
Quadrinhos autobiográficos. Representação visual. Pacto de leitura. Foco narrativo. Foco perceptivo
title_short Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
title_full Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
title_fullStr Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
title_full_unstemmed Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
title_sort Quadrinhos autobiográficos: diferenças de gêneros e as apresentações de si
author Lucas, Ricardo Jorge de Lucena
author_facet Lucas, Ricardo Jorge de Lucena
Celestino, Juliana Braga
author_role author
author2 Celestino, Juliana Braga
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lucas, Ricardo Jorge de Lucena
Celestino, Juliana Braga
dc.subject.por.fl_str_mv Quadrinhos autobiográficos. Representação visual. Pacto de leitura. Foco narrativo. Foco perceptivo
topic Quadrinhos autobiográficos. Representação visual. Pacto de leitura. Foco narrativo. Foco perceptivo
description O objetivo desse trabalho é analisar as formas de apresentação das pessoas que optaram por realizar autobiografias em quadrinhos. Essas formas de percepção e visualização do próprio percurso de vida são distintas para homens e mulheres? Se sim, essas formas são perceptíveis na enunciação quadrinística? Como os autores se posicionam em termos de focos narrativos e perceptivos? Nossa hipótese é de que poderia haver algum tipo de diferenciação, com base em aspectos cognitivos. Nossa análise leva em conta a noção de “pacto de referencialidade”, baseada em Philippe Lejeune. Analisamos cinco títulos do gênero: Fun Home e Você é Minha Mãe? (Alison Bechdel), Persépolis (Marjani Satrapi), O Fotógrafo (Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier) e Derrotista (episódio “Gênio dos Quadrinhos”, Joe Sacco). Ao final da análise, percebemos a) diferentes formas de apresentação de si e de representação dos elementos diegéticos (cenários, pessoas) e b) diferentes possibilidades de uso dos focos narrativo e perceptivo, o que apontam para o caráter “plástico” da linguagem quadrinística.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-03-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/article/view/5661
10.31501/comunicologia.v7i2.5661
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/article/view/5661
identifier_str_mv 10.31501/comunicologia.v7i2.5661
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RCEUCB/article/view/5661/3751
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília - Portal de Revistas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília - Portal de Revistas
dc.source.none.fl_str_mv Comunicologia - Revista de Comunicação da Universidade Católica de Brasília; V. 7, N. 2, JUL./DEZ., 2014; 311-332
1981-2132
reponame:Comunicologia
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Comunicologia
collection Comunicologia
repository.name.fl_str_mv Comunicologia - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv sdi@ucb.br||comunicologia.ucb@gmail.com
_version_ 1809280916529348608