ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER E DESLOCAMENTO E FATORES ASSOCIADOS EM MOTORISTAS E COBRADORES DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE PELOTAS-RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Marcelo Cozzensa
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Spohr, Carla Francieli, Engers, Patrícia Becker, de Moura Neto, Alvaro Braga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7125
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar o nível de atividade física e fatores associados em motoristas e cobradores do transporte coletivo urbano da cidade de Pelotas-RS. Trata-se de um estudo observacional de caráter transversal, com uma amostra composta por 233 indivíduos. Para coleta de dados foi utilizado questionário contendo questões sobre aspectos socioeconômicos, demográficos, além de comportamentais e de saúde. As questões referentes à cor da pele, peso e altura foram auto-referidas. O nível de atividade física foi avaliado nas sessões de lazer e deslocamento pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão longa. Já o hábito de fumar foi investigado através do instrumento proposto pelo Centro Brasileiro Sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID). Nos domínios da atividade física, 52,9% foram ativos no lazer, apenas 27,7% foram ativos no deslocamento e 62,5% foram ativos em ambos. Na análise ajustada, observou-se que motoristas e cobradores com 50 anos ou mais possuíam nível de atividade física maior no deslocamento em relação às outras faixas etárias. Os cobradores solteiros praticavam mais atividade física no lazer que os casados/vivem com companheiro. Entre os motoristas, conforme melhorou a percepção de saúde, ocorreu melhora dos níveis de atividade física no lazer. Sabendo da importância da prática de atividade física na manutenção e melhoria da saúde das pessoas, especialmente dos trabalhadores, os quais sofrem grandes pressões advindas da atividade laboral que exercem tal achado torna-se preocupante. Somado aos baixos níveis de prática de atividade física, a grande prevalência de motoristas e cobradores nas categorias de sobrepeso/obesidade encontrada, pode acarretar o desenvolvimento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
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