MULHERES ATLETAS OLÍMPICAS BRASILEIRAS: INÍCIO E FINAL DE CARREIRA POR MODALIDADE ESPORTIVA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Gislane Ferreira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Rubio, Katia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7672
Resumo: Este estudo buscou investigar o contexto e a idade de início e final de carreira das mulheres atletas olímpicas brasileiras, bem como a razão do porquê do encerramento da carreira. Para tanto, participaram da amostra 444 mulheres brasileiras participantes de Jogos Olímpicos até Londres em 2012. Dos relatos de vida, foram retirados dados relacionados aos objetivos deste estudo. Os resultados nos permitem inferir que modalidades como natação, ginástica e tênis o início foi muito precoce, já nos esportes coletivos a idade de início corresponde a fase escolar, quando neste momento o profissional de Educação Física é o principal responsável pela iniciação ao rendimento. Esportes como tiro, arco, boxe e levantamento de peso tem seu início já no final da adolescência. Com relação ao final de carreira, a faixa etária de aposentadoria corresponde com a modalidade, onde aqueles esportes que se começa cedo as idades de aposentadoria são menores. Observou-se também que os motivos principais para a finalização da carreira são: número de lesões, fadiga e cansaço, percepção de que a idade estava atrapalhando, maternidade e casamento e a necessidade de continuar os estudos. Outro fato abordado foi a exclusão da atleta pela comissão técnica, a qual foi mola propulsora para que a atleta não quisesse mais fazer parte daquele meio. A escolha de uma nova profissão e outro fator importante e que, nos apresenta um panorama diferenciado para as atletas olímpicas, já que 50% destas se formaram e hoje, a grande maioria (605) trabalham na área esportiva. Pode-se concluir que cada modalidade tem o momento ideal de início e que, as atletas olímpicas não saíram deste padrão. Quanto ao termino da carreira, este pode não ser programado (lesões, cansaço e fadiga, dispensas da equipe, maternidade, casamento) ou programado (formação acadêmica e profissional, necessidade de novas metas).
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