CULTURA DE GÊNERO (CG) DOS ESPORTES NO BRASIL.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Gislane Ferreira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Silva, Walan Robert, Silva, Amanda Alves da, Fomiga, Nilton, Bringel, Denise Araujo, Cardoso, Fernando Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/8815
Resumo: A maioria dos esportes populares são percebidos como masculinos no mundo. Seria possível que homens e mulheres tenham percepções diferentes sobre as características dos esportes quando os classificam em masculinos ou femininos? Participaram desse survey 441 estudantes de Educação Física 170 (38,5%) homens e 271 (61,5%) mulheres) de uma Universidade Particular da cidade de Brasília. Dos 46 esportes analisados, 30 foram classificados como predominantemente neutros, enquanto 12 como masculino ou muito masculino, 3 como esportes femininos, e 1 esporte, o remo, ficou distribuído entre neutro e masculino. Homens e mulheres têm diferentes percepções da cultura de gênero (CG) nos esportes no Brasil. As mulheres classificaram os esportes como o arco, o salto em distância, os lançamentos, arremesso de peso, esgrima, judô, karate, taekwondo e windsurf como mais masculinos ou menos femininos, enquanto os homens percebem modalidades como automobilismo, ciclismo, paraquedismo e futsal como mais masculinas. Conclui-se que na CG de esportes no Brasil, modalidades com características artísticas e estéticas tendem a ser consideradas como mais femininas, enquanto modalidades com aspectos de força, velocidade e perigo tendem a ser consideradas mais masculinas. Os homens consideram mais masculinos esportes que levam em conta o perigo, enquanto as mulheres a força e agressividade.
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