COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E DA POTÊNCIA AERÓBIA DE ATLETAS DE FUTEBOL EM DIFERENTES CATEGORIAS E ESTÁGIOS MATURACIONAIS
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10045 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi comparar as características antropométricas e produção de potência aeróbia (pico de velocidade no teste de Carminatti [PVT-CAR]) entre diferentes categorias e níveis maturacionais em atletas de futebol. Cinquenta e três atletas do sexo masculino participaram do estudo divididos entre as categorias sub-11 (n=17; idade=10,6 ± 0,5 anos), sub-13 (n=16; idade=12,3 ± 0,4 anos), sub-15 (n=11; idade= 14,2 ± 0,4 anos) e sub-17 (n=9; idade= 16,6 ± 0,5 anos), e realizaram duas visitas: a primeira consistiu em avaliações antropométricas com massa corporal, estatura e dobras cutâneas, e questionário do estado pubertário; e a segunda visita foi avaliada a produção de potência aeróbia realizada com um teste progressivo com 5 séries de corrida vai-e-vem de 12 segundos, com 6 segundos de repouso, até a exaustão voluntária. A distancia inicial do teste foi de 15 metros, com aumentos de progressivos de 1 metro a cada série, a maior velocidade atingida no teste (km.h-1) foi determinada como máxima produção de potência aeróbia (PVT-CAR). Os resultados demonstraram que as variáveis idade, estatura, massa corporal e PVT-CAR se diferenciam entre as categorias, e estágios maturacionais (púberes e pós-púberes, comparado com pré-púberes) (p0,05). Em conclusão, pode-se afirmar que idade cronológica e estágios maturacionais exercem importante função em relação as variáveis antropométricas e PVT-CAR, visto que os atletas classificados como pós-púberes mostram melhores desempenhos na produção de potência aeróbia, levando em consideração as mudanças nos aspectos físicos e fisiológicos que são constantes durante esta fase. Por fim, o PVT-CAR se apresenta como uma importante ferramenta para classificação de um grupo, visto que atletas maturados suportam maiores cargas de treino. |
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COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E DA POTÊNCIA AERÓBIA DE ATLETAS DE FUTEBOL EM DIFERENTES CATEGORIAS E ESTÁGIOS MATURACIONAISFutebol Desempenho atlético Teste de esforçoO objetivo do estudo foi comparar as características antropométricas e produção de potência aeróbia (pico de velocidade no teste de Carminatti [PVT-CAR]) entre diferentes categorias e níveis maturacionais em atletas de futebol. Cinquenta e três atletas do sexo masculino participaram do estudo divididos entre as categorias sub-11 (n=17; idade=10,6 ± 0,5 anos), sub-13 (n=16; idade=12,3 ± 0,4 anos), sub-15 (n=11; idade= 14,2 ± 0,4 anos) e sub-17 (n=9; idade= 16,6 ± 0,5 anos), e realizaram duas visitas: a primeira consistiu em avaliações antropométricas com massa corporal, estatura e dobras cutâneas, e questionário do estado pubertário; e a segunda visita foi avaliada a produção de potência aeróbia realizada com um teste progressivo com 5 séries de corrida vai-e-vem de 12 segundos, com 6 segundos de repouso, até a exaustão voluntária. A distancia inicial do teste foi de 15 metros, com aumentos de progressivos de 1 metro a cada série, a maior velocidade atingida no teste (km.h-1) foi determinada como máxima produção de potência aeróbia (PVT-CAR). Os resultados demonstraram que as variáveis idade, estatura, massa corporal e PVT-CAR se diferenciam entre as categorias, e estágios maturacionais (púberes e pós-púberes, comparado com pré-púberes) (p0,05). Em conclusão, pode-se afirmar que idade cronológica e estágios maturacionais exercem importante função em relação as variáveis antropométricas e PVT-CAR, visto que os atletas classificados como pós-púberes mostram melhores desempenhos na produção de potência aeróbia, levando em consideração as mudanças nos aspectos físicos e fisiológicos que são constantes durante esta fase. Por fim, o PVT-CAR se apresenta como uma importante ferramenta para classificação de um grupo, visto que atletas maturados suportam maiores cargas de treino.Universidade Católica de Brasília2019-08-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1004510.31501/rbcm.v27i3.10045Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 3 (2019); 84-920103-171610.31501/rbcm.v27i3reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10045/6355https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10045/10227Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarquezin, Mauricio RobertoMedin, JacquelineCampos, Fernando De SouzaFlores, Lucinar Jupir FornerNunes, Renan Felipe Hartmann2020-04-03T16:48:09Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/10045Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2020-04-03T16:48:09Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false |
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