ANÁLISE DO CONTROLE POSTURAL DE CORREDORES DE RUA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antonello, Anelise Corrêa
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Lara, Simone, Teixeira, Lilian Pinto, Freitas, Ana Cláudia Schenkel de, Cattelan, Anderson Vesz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10059
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o controle postural de corredores de rua amadores, a fim de identificar possíveis fatores de risco que podem estar associados ao desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, no qual foram incluídos corredores, de ambos os sexos, com tempo de corrida de no mínimo 03 meses e que não tenham sofrido nenhuma lesão musculoesquelética nos últimos 06 meses. A avaliação do equilíbrio postural foi realizada através da Posturografia Dinâmica Computadorizada, com os testes de Teste de organização sensorial (TOS). Esses testes avaliam o equilíbrio corporal e suas relações com o sistema visual, somatossensorial (proprioceptivo) e vestibular, sendo dividido em seis condições, quanto maior o valor de composite melhor o índice de equlibrio (índice geral do equilíbrio). Também foi realizado o teste de equilíbrio unilateral. Quanto aos resultados, foram incluídos no estudo 24 corredores, sendo 12 do sexo masculino (44,83±8,71 anos) e 12 do sexo feminino (41,08±9,1 anos). Os resultados indicaram que, no grupo, geral, as condições V (avaliam os sistemas proprioceptivo e vestibular) e VI (avalia os três sistemas) dos TOS apresentaram-se abaixo dos valores de normalidade. Na comparação entre os sexos, as mulheres apresentaram as condições II, VI e valor de composite superior ao dos homens, indicando um melhor equilíbrio. Com relação ao teste unipodal, foi possível evidenciar que os corredores do sexo masculino apresentaram valores mais altos na condição com os olhos fechados em comparação às mulheres, indicando uma maior instabilidade postural. Por meio desses resultados, percebemos que o grupo avaliado apresentou valores inferiores aos de normalidade, indicando possíveis déficits do controle postural e, portanto, risco de lesão musculoesquelética, e quando os indivíduos foram comparados em relação ao sexo, os homens apresentaram pior controle postural do que o das mulheres, com maior dependência da visão.
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