ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Charles Ricardo
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: da Silva, Josinaldo Jarbas, Pecoraro, Silvio Luiz, de Souza, Luan Oenning, Gomes, Willy Andrade, Soares, Enrico Gori, Correa, Daniel Alves, Marchetti, Paulo Henrique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
DOI: 10.31501/rbcm.v27i2.9869
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869
Resumo: A execução de protocolos de alongamento estático reduz o desempenho de atividades máximas dependentes de força e potência tais como saltos, arremessos e levantamentos (ex. 1RM). Entretanto, seu efeito em repetições submáximas levadas até a falha concêntrica de grupos musculares sinérgicos é pouco conhecido. Portanto o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do AE na amplitude de movimento passiva (ADMP) e no volume absoluto em uma sessão de treinamento de força para o peitoral maior (PM) e deltoide anterior (DA). A amostra foi composta por 11 homens saudáveis (idade: 24,4 ± 3,6 anos; estatura: 174,8 ± 4,4 cm; massa: 83,4 ± 9,8 kg). Os sujeitos foram testados em duas condições experimentais. Em sessões aleatorizadas os sujeitos realizaram uma sessão de treinamento de força após realizarem um protocolo de alongamento de 6 séries de 45” e 15” de intervalo a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto para os adutores horizontais do ombro (Com Alongamento [COMA]) ou após permanecerem sentados pelo mesmo período de tempo (Sem Alongamento [SEMA]). A sessão para o PM e DA foi composta de 5 séries de 10RM com 1’ de intervalo entre as séries e 2’ entre os exercícios pecdeck, crossover e crucifixo com halteres. Os resultados mostram que na condição COM-A foi observado maior ADMP pré-sessão comparada com basal (P=0,0380) e pós-sessão de treinamento (P=0,001). Na condição SEM-A foi observada redução da ADMP pós-sessão de treinamento quando comparado ao basal (P=0,037) e pré-sessão (P=0,016). O volume absoluto do primeiro exercício e da sessão não diferiu significantemente entre condições (P=0,184). Conclui-se que a realização do alongamento estático não afetou o volume absoluto na sessão de treinamento para o peitoral maior e deltoide anterior, aumentou a ADMP da abdução horizontal do ombro e evitou a queda de ADMP Pós-sessão observada na condição SEM-A.
id UCB-5_68c7234fb588b9a5ecb485fd234da997
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/9869
network_acronym_str UCB-5
network_name_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
spelling ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIORMusculação Desempenho alongamento estáticoA execução de protocolos de alongamento estático reduz o desempenho de atividades máximas dependentes de força e potência tais como saltos, arremessos e levantamentos (ex. 1RM). Entretanto, seu efeito em repetições submáximas levadas até a falha concêntrica de grupos musculares sinérgicos é pouco conhecido. Portanto o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do AE na amplitude de movimento passiva (ADMP) e no volume absoluto em uma sessão de treinamento de força para o peitoral maior (PM) e deltoide anterior (DA). A amostra foi composta por 11 homens saudáveis (idade: 24,4 ± 3,6 anos; estatura: 174,8 ± 4,4 cm; massa: 83,4 ± 9,8 kg). Os sujeitos foram testados em duas condições experimentais. Em sessões aleatorizadas os sujeitos realizaram uma sessão de treinamento de força após realizarem um protocolo de alongamento de 6 séries de 45” e 15” de intervalo a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto para os adutores horizontais do ombro (Com Alongamento [COMA]) ou após permanecerem sentados pelo mesmo período de tempo (Sem Alongamento [SEMA]). A sessão para o PM e DA foi composta de 5 séries de 10RM com 1’ de intervalo entre as séries e 2’ entre os exercícios pecdeck, crossover e crucifixo com halteres. Os resultados mostram que na condição COM-A foi observado maior ADMP pré-sessão comparada com basal (P=0,0380) e pós-sessão de treinamento (P=0,001). Na condição SEM-A foi observada redução da ADMP pós-sessão de treinamento quando comparado ao basal (P=0,037) e pré-sessão (P=0,016). O volume absoluto do primeiro exercício e da sessão não diferiu significantemente entre condições (P=0,184). Conclui-se que a realização do alongamento estático não afetou o volume absoluto na sessão de treinamento para o peitoral maior e deltoide anterior, aumentou a ADMP da abdução horizontal do ombro e evitou a queda de ADMP Pós-sessão observada na condição SEM-A.Universidade Católica de Brasília2019-06-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentimage/jpegimage/jpegapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/986910.31501/rbcm.v27i2.9869Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 2 (2019); 55-630103-171610.31501/rbcm.v27i2reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/6199https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10131https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10132https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10133https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10134https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10152https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10153https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10215Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Charles Ricardoda Silva, Josinaldo JarbasPecoraro, Silvio Luizde Souza, Luan OenningGomes, Willy AndradeSoares, Enrico GoriCorrea, Daniel AlvesMarchetti, Paulo Henrique2020-04-07T17:19:16Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/9869Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2020-04-07T17:19:16Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
title ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
spellingShingle ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
Lopes, Charles Ricardo
Musculação
Desempenho
alongamento estático
Lopes, Charles Ricardo
Musculação
Desempenho
alongamento estático
title_short ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
title_full ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
title_fullStr ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
title_full_unstemmed ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
title_sort ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
author Lopes, Charles Ricardo
author_facet Lopes, Charles Ricardo
Lopes, Charles Ricardo
da Silva, Josinaldo Jarbas
Pecoraro, Silvio Luiz
de Souza, Luan Oenning
Gomes, Willy Andrade
Soares, Enrico Gori
Correa, Daniel Alves
Marchetti, Paulo Henrique
da Silva, Josinaldo Jarbas
Pecoraro, Silvio Luiz
de Souza, Luan Oenning
Gomes, Willy Andrade
Soares, Enrico Gori
Correa, Daniel Alves
Marchetti, Paulo Henrique
author_role author
author2 da Silva, Josinaldo Jarbas
Pecoraro, Silvio Luiz
de Souza, Luan Oenning
Gomes, Willy Andrade
Soares, Enrico Gori
Correa, Daniel Alves
Marchetti, Paulo Henrique
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Charles Ricardo
da Silva, Josinaldo Jarbas
Pecoraro, Silvio Luiz
de Souza, Luan Oenning
Gomes, Willy Andrade
Soares, Enrico Gori
Correa, Daniel Alves
Marchetti, Paulo Henrique
dc.subject.por.fl_str_mv Musculação
Desempenho
alongamento estático
topic Musculação
Desempenho
alongamento estático
description A execução de protocolos de alongamento estático reduz o desempenho de atividades máximas dependentes de força e potência tais como saltos, arremessos e levantamentos (ex. 1RM). Entretanto, seu efeito em repetições submáximas levadas até a falha concêntrica de grupos musculares sinérgicos é pouco conhecido. Portanto o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do AE na amplitude de movimento passiva (ADMP) e no volume absoluto em uma sessão de treinamento de força para o peitoral maior (PM) e deltoide anterior (DA). A amostra foi composta por 11 homens saudáveis (idade: 24,4 ± 3,6 anos; estatura: 174,8 ± 4,4 cm; massa: 83,4 ± 9,8 kg). Os sujeitos foram testados em duas condições experimentais. Em sessões aleatorizadas os sujeitos realizaram uma sessão de treinamento de força após realizarem um protocolo de alongamento de 6 séries de 45” e 15” de intervalo a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto para os adutores horizontais do ombro (Com Alongamento [COMA]) ou após permanecerem sentados pelo mesmo período de tempo (Sem Alongamento [SEMA]). A sessão para o PM e DA foi composta de 5 séries de 10RM com 1’ de intervalo entre as séries e 2’ entre os exercícios pecdeck, crossover e crucifixo com halteres. Os resultados mostram que na condição COM-A foi observado maior ADMP pré-sessão comparada com basal (P=0,0380) e pós-sessão de treinamento (P=0,001). Na condição SEM-A foi observada redução da ADMP pós-sessão de treinamento quando comparado ao basal (P=0,037) e pré-sessão (P=0,016). O volume absoluto do primeiro exercício e da sessão não diferiu significantemente entre condições (P=0,184). Conclui-se que a realização do alongamento estático não afetou o volume absoluto na sessão de treinamento para o peitoral maior e deltoide anterior, aumentou a ADMP da abdução horizontal do ombro e evitou a queda de ADMP Pós-sessão observada na condição SEM-A.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-06-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869
10.31501/rbcm.v27i2.9869
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869
identifier_str_mv 10.31501/rbcm.v27i2.9869
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/6199
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10131
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10132
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10133
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10134
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10152
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10153
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10215
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
image/jpeg
image/jpeg
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 2 (2019); 55-63
0103-1716
10.31501/rbcm.v27i2
reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv ||jr_lazer@yahoo.com.br
_version_ 1822182629461458944
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.31501/rbcm.v27i2.9869