ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
DOI: | 10.31501/rbcm.v27i2.9869 |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869 |
Resumo: | A execução de protocolos de alongamento estático reduz o desempenho de atividades máximas dependentes de força e potência tais como saltos, arremessos e levantamentos (ex. 1RM). Entretanto, seu efeito em repetições submáximas levadas até a falha concêntrica de grupos musculares sinérgicos é pouco conhecido. Portanto o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do AE na amplitude de movimento passiva (ADMP) e no volume absoluto em uma sessão de treinamento de força para o peitoral maior (PM) e deltoide anterior (DA). A amostra foi composta por 11 homens saudáveis (idade: 24,4 ± 3,6 anos; estatura: 174,8 ± 4,4 cm; massa: 83,4 ± 9,8 kg). Os sujeitos foram testados em duas condições experimentais. Em sessões aleatorizadas os sujeitos realizaram uma sessão de treinamento de força após realizarem um protocolo de alongamento de 6 séries de 45” e 15” de intervalo a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto para os adutores horizontais do ombro (Com Alongamento [COMA]) ou após permanecerem sentados pelo mesmo período de tempo (Sem Alongamento [SEMA]). A sessão para o PM e DA foi composta de 5 séries de 10RM com 1’ de intervalo entre as séries e 2’ entre os exercícios pecdeck, crossover e crucifixo com halteres. Os resultados mostram que na condição COM-A foi observado maior ADMP pré-sessão comparada com basal (P=0,0380) e pós-sessão de treinamento (P=0,001). Na condição SEM-A foi observada redução da ADMP pós-sessão de treinamento quando comparado ao basal (P=0,037) e pré-sessão (P=0,016). O volume absoluto do primeiro exercício e da sessão não diferiu significantemente entre condições (P=0,184). Conclui-se que a realização do alongamento estático não afetou o volume absoluto na sessão de treinamento para o peitoral maior e deltoide anterior, aumentou a ADMP da abdução horizontal do ombro e evitou a queda de ADMP Pós-sessão observada na condição SEM-A. |
id |
UCB-5_68c7234fb588b9a5ecb485fd234da997 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/9869 |
network_acronym_str |
UCB-5 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
spelling |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIORMusculação Desempenho alongamento estáticoA execução de protocolos de alongamento estático reduz o desempenho de atividades máximas dependentes de força e potência tais como saltos, arremessos e levantamentos (ex. 1RM). Entretanto, seu efeito em repetições submáximas levadas até a falha concêntrica de grupos musculares sinérgicos é pouco conhecido. Portanto o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do AE na amplitude de movimento passiva (ADMP) e no volume absoluto em uma sessão de treinamento de força para o peitoral maior (PM) e deltoide anterior (DA). A amostra foi composta por 11 homens saudáveis (idade: 24,4 ± 3,6 anos; estatura: 174,8 ± 4,4 cm; massa: 83,4 ± 9,8 kg). Os sujeitos foram testados em duas condições experimentais. Em sessões aleatorizadas os sujeitos realizaram uma sessão de treinamento de força após realizarem um protocolo de alongamento de 6 séries de 45” e 15” de intervalo a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto para os adutores horizontais do ombro (Com Alongamento [COMA]) ou após permanecerem sentados pelo mesmo período de tempo (Sem Alongamento [SEMA]). A sessão para o PM e DA foi composta de 5 séries de 10RM com 1’ de intervalo entre as séries e 2’ entre os exercícios pecdeck, crossover e crucifixo com halteres. Os resultados mostram que na condição COM-A foi observado maior ADMP pré-sessão comparada com basal (P=0,0380) e pós-sessão de treinamento (P=0,001). Na condição SEM-A foi observada redução da ADMP pós-sessão de treinamento quando comparado ao basal (P=0,037) e pré-sessão (P=0,016). O volume absoluto do primeiro exercício e da sessão não diferiu significantemente entre condições (P=0,184). Conclui-se que a realização do alongamento estático não afetou o volume absoluto na sessão de treinamento para o peitoral maior e deltoide anterior, aumentou a ADMP da abdução horizontal do ombro e evitou a queda de ADMP Pós-sessão observada na condição SEM-A.Universidade Católica de Brasília2019-06-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentimage/jpegimage/jpegapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/986910.31501/rbcm.v27i2.9869Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 2 (2019); 55-630103-171610.31501/rbcm.v27i2reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/6199https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10131https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10132https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10133https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10134https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10152https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10153https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10215Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Charles Ricardoda Silva, Josinaldo JarbasPecoraro, Silvio Luizde Souza, Luan OenningGomes, Willy AndradeSoares, Enrico GoriCorrea, Daniel AlvesMarchetti, Paulo Henrique2020-04-07T17:19:16Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/9869Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2020-04-07T17:19:16Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
title |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
spellingShingle |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR Lopes, Charles Ricardo Musculação Desempenho alongamento estático Lopes, Charles Ricardo Musculação Desempenho alongamento estático |
title_short |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
title_full |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
title_fullStr |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
title_full_unstemmed |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
title_sort |
ALONGAMENTO ESTÁTICO AUMENTA A AMPLITUDE DE MOVIMENTO E NÃO AFETA O VOLUME ABSOLUTO EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA O PEITORAL E DELTOIDE ANTERIOR |
author |
Lopes, Charles Ricardo |
author_facet |
Lopes, Charles Ricardo Lopes, Charles Ricardo da Silva, Josinaldo Jarbas Pecoraro, Silvio Luiz de Souza, Luan Oenning Gomes, Willy Andrade Soares, Enrico Gori Correa, Daniel Alves Marchetti, Paulo Henrique da Silva, Josinaldo Jarbas Pecoraro, Silvio Luiz de Souza, Luan Oenning Gomes, Willy Andrade Soares, Enrico Gori Correa, Daniel Alves Marchetti, Paulo Henrique |
author_role |
author |
author2 |
da Silva, Josinaldo Jarbas Pecoraro, Silvio Luiz de Souza, Luan Oenning Gomes, Willy Andrade Soares, Enrico Gori Correa, Daniel Alves Marchetti, Paulo Henrique |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes, Charles Ricardo da Silva, Josinaldo Jarbas Pecoraro, Silvio Luiz de Souza, Luan Oenning Gomes, Willy Andrade Soares, Enrico Gori Correa, Daniel Alves Marchetti, Paulo Henrique |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Musculação Desempenho alongamento estático |
topic |
Musculação Desempenho alongamento estático |
description |
A execução de protocolos de alongamento estático reduz o desempenho de atividades máximas dependentes de força e potência tais como saltos, arremessos e levantamentos (ex. 1RM). Entretanto, seu efeito em repetições submáximas levadas até a falha concêntrica de grupos musculares sinérgicos é pouco conhecido. Portanto o objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do AE na amplitude de movimento passiva (ADMP) e no volume absoluto em uma sessão de treinamento de força para o peitoral maior (PM) e deltoide anterior (DA). A amostra foi composta por 11 homens saudáveis (idade: 24,4 ± 3,6 anos; estatura: 174,8 ± 4,4 cm; massa: 83,4 ± 9,8 kg). Os sujeitos foram testados em duas condições experimentais. Em sessões aleatorizadas os sujeitos realizaram uma sessão de treinamento de força após realizarem um protocolo de alongamento de 6 séries de 45” e 15” de intervalo a 70-90% da percepção subjetiva de desconforto para os adutores horizontais do ombro (Com Alongamento [COMA]) ou após permanecerem sentados pelo mesmo período de tempo (Sem Alongamento [SEMA]). A sessão para o PM e DA foi composta de 5 séries de 10RM com 1’ de intervalo entre as séries e 2’ entre os exercícios pecdeck, crossover e crucifixo com halteres. Os resultados mostram que na condição COM-A foi observado maior ADMP pré-sessão comparada com basal (P=0,0380) e pós-sessão de treinamento (P=0,001). Na condição SEM-A foi observada redução da ADMP pós-sessão de treinamento quando comparado ao basal (P=0,037) e pré-sessão (P=0,016). O volume absoluto do primeiro exercício e da sessão não diferiu significantemente entre condições (P=0,184). Conclui-se que a realização do alongamento estático não afetou o volume absoluto na sessão de treinamento para o peitoral maior e deltoide anterior, aumentou a ADMP da abdução horizontal do ombro e evitou a queda de ADMP Pós-sessão observada na condição SEM-A. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-06-12 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869 10.31501/rbcm.v27i2.9869 |
url |
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869 |
identifier_str_mv |
10.31501/rbcm.v27i2.9869 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/6199 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10131 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10132 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10133 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10134 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10152 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10153 https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9869/10215 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimento info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimento |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document image/jpeg image/jpeg application/pdf application/pdf application/pdf application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 2 (2019); 55-63 0103-1716 10.31501/rbcm.v27i2 reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jr_lazer@yahoo.com.br |
_version_ |
1822182629461458944 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.31501/rbcm.v27i2.9869 |