CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA FÍSICA DE PEQUENOS JOGOS NO FUTEBOL: INFLUÊNCIA DO ESTATUTO POSICIONAL - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v23n1p58-64

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Praça, Gibson Moreira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silva, Davidson Alves da, Prado, Luciano Sales, Greco, Pablo Juan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/4997
Resumo: Pequenos Jogos no Futebol são ferramentas úteis para o treinamento de capacidades técnicas, táticas, físicas e fisiológicas de jogadores de Futebol. Estudos verificaram variações no perfil motor – distâncias percorridas e distâncias em intervalos de intensidade - e fisiológicas – concentração sanguínea de lactato, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço – em função de variações nas configurações como o tamanho do campo, número de jogadores e regras técnicas. Contudo, no jogo formal (11x11), estudos apontam diferenças nestas demandas em função do Estatuto Posicional, i.e zagueiros, meio-campistas e atacantes, e pouca atenção dedicou-se à avaliação da influência desta variável na demanda física em Pequenos Jogos. Desta forma, este estudo visou comparar o perfil motor (distância total percorrida) a demanda fisiológica (frequência cardíaca média, máxima e percepção subjetiva de esforço) entre zagueiros, meio-campistas e atacantes em Pequenos Jogos. Analisaram-se 12 Pequenos Jogos, na estrutura GR3-3GR, com 4 minutos de duração e todas as regras oficiais do Futebol, incluindo o impedimento. Utilizaram-se sistemas de posicionamento global (GPS), cardiofrequencímetros e a escala de BORG para acessar, respectivamente, distância total percorrida, Frequência Cardíaca Máxima, Média, e Percepção Subjetiva de Esforço. Analisaram-se médias e desvios-padrões dos dados inicialmente através do teste de Shapiro-Wilk e por fim a partir da ANOVA One-Way. Observou-se ausência de diferença nas demandas fisiológicas em função do estatuto posicional, e apenas meio-campistas e atacantes diferenciaram-se em função da distância total percorrida. Conclui-se que Pequenos Jogos na configuração proposta não potencializam o aparecimento de diferenças no perfil motor e na demanda fisiológica dos jogadores de Futebol em função do estatuto posicional.
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