PROVÁVEL RESERVA NEUROFISIOLÓGICA NA EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS AERÓBIOS MÁXIMOS - DOI: http://dx.doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v22n1p168-174

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva-Junior, Fernando Lopes e
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pinheiro, Fabiano Aparecido, da Silva, Renato André Sousa, Ryker, Bruno, Viana, Bruno Ferreira, Gemelli, Andressa Magda, Ugrinowitsch, Carlos, Pires, Flávio de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/4028
Resumo: O modelo tradicional de fisiologia do exercício assume que existe um limite periférico (muscular) em todo exercício aeróbio máximo, devido à hipóxia severa causada pela oferta inadequada de oxigênio ao músculo esquelético. Este evento seria coincidente com o recrutamento de todas as unidades motoras disponíveis no músculo ativo, no mesmo instante. Entretanto, evidências recentes não se ajustam a estas predições. Pelo contrário, um modelo de regulação central do esforço defende a existência de reserva neurofisiológica em todo exercício aeróbio máximo. Nessa nova interpretação, o sistema nervoso central modularia o recrutamento muscular para impedir a ativação de todas as unidades motoras ao mesmo tempo, e evitar o excesso de dano à matriz celular. Tal modulação realizada pelo sistema nervoso central seria um mecanismo natural de defesa do organismo contra a falha catastrófica e o rigor mortis. Alguns resultados obtidos pelo Grupo de Estudo em Psico-fisiologia do Exercício poderiam ser interpretados de acordo com a presença de uma reserva neurofisiológica, pois a potência mecânica máxima num teste incremental máximo foi aumentada após ingestão de cafeína e placebo percebido como cafeína, porém, sem alteração no consumo máximo de oxigênio, sugerindo não haver limitação periférica. Entretanto, estudos devem ser desenhados para responder essa questão de forma mais consistente, incluindo medidas metabólicas e de excitabilidade do músculo esquelético, mas também do SNC, durante exercício.
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