COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ADOLESCENTES: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929 |
Resumo: | Este estudo objetivou determinar a prevalência do comportamento sedentário (CS) e analisar os fatores sociodemográficos, comportamentais, de hábitos alimentares e de saúde associados entre adolescentes. Este é um estudo transversal de base populacional escolar com participação de 1.009 adolescentes (55,0% de moças) de 14 a 19 anos das escolas públicas e particulares do município de Uberaba, Minas Gerais, Brasil. O CS foi determinado pelo tempo de tela (TT: assistir TV + jogar videogame + uso de computador) ? 2 h/dia. Empregou-se a regressão logística hierárquica para analisar os fatores sociodemográficos (sexo, idade, situação de estágio/trabalho, renda familiar, turno e série de estudo), comportamentais e de consumo alimentar (atividade física no lazer, participação nas aulas de Educação Física, consumo de frutas, frituras e refrigerantes) e de saúde (IMC, autopercepção do sono e da saúde) associados ao CS. A prevalência do CS foi de 81,6% (IC95%: 78,8 - 84,4) sendo maior entre os rapazes (84,9%: 82,6 - 87,2) do que nas moças (78,6%: 75,9 - 81,3, p = 0,018). Na análise ajustada, apresentaram maiores chances de apresentar o desfecho CS: os rapazes (OR = 1,78; IC95%: 1,23 - 2,56), aqueles do 1º ano (OR = 1,89; IC95%: 1,22 -2,94) e 2º ano de estudo (OR = 1,97; IC95%: 1,22 -3,17), não ter vínculo de estágio/trabalho (OR = 2,23; IC95%: 1,54 -3,23) e menor consumo de frutas (OR = 1,43; IC95%: 1,01 - 2,14). A prevalência do CS foi alta em ambos os sexos, sendo que o sexo masculino, pertencer as séries iniciais, não estagiar/trabalhar e o baixo consumo de frutas foram fatores associados ao CS. Os adolescentes aqui identificados com maiores chances de apresentar CS representam potenciais grupos para intervenções que objetivem a redução do entretenimento sedentário baseado em tela, seja em casa, na escola e no ambiente de estágio/trabalho |
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COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ADOLESCENTES: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOSEstilo de vida sedentário Atividade motora Saúde do adolescente Epidemiologia Comportamento sedentárioEste estudo objetivou determinar a prevalência do comportamento sedentário (CS) e analisar os fatores sociodemográficos, comportamentais, de hábitos alimentares e de saúde associados entre adolescentes. Este é um estudo transversal de base populacional escolar com participação de 1.009 adolescentes (55,0% de moças) de 14 a 19 anos das escolas públicas e particulares do município de Uberaba, Minas Gerais, Brasil. O CS foi determinado pelo tempo de tela (TT: assistir TV + jogar videogame + uso de computador) ? 2 h/dia. Empregou-se a regressão logística hierárquica para analisar os fatores sociodemográficos (sexo, idade, situação de estágio/trabalho, renda familiar, turno e série de estudo), comportamentais e de consumo alimentar (atividade física no lazer, participação nas aulas de Educação Física, consumo de frutas, frituras e refrigerantes) e de saúde (IMC, autopercepção do sono e da saúde) associados ao CS. A prevalência do CS foi de 81,6% (IC95%: 78,8 - 84,4) sendo maior entre os rapazes (84,9%: 82,6 - 87,2) do que nas moças (78,6%: 75,9 - 81,3, p = 0,018). Na análise ajustada, apresentaram maiores chances de apresentar o desfecho CS: os rapazes (OR = 1,78; IC95%: 1,23 - 2,56), aqueles do 1º ano (OR = 1,89; IC95%: 1,22 -2,94) e 2º ano de estudo (OR = 1,97; IC95%: 1,22 -3,17), não ter vínculo de estágio/trabalho (OR = 2,23; IC95%: 1,54 -3,23) e menor consumo de frutas (OR = 1,43; IC95%: 1,01 - 2,14). A prevalência do CS foi alta em ambos os sexos, sendo que o sexo masculino, pertencer as séries iniciais, não estagiar/trabalhar e o baixo consumo de frutas foram fatores associados ao CS. Os adolescentes aqui identificados com maiores chances de apresentar CS representam potenciais grupos para intervenções que objetivem a redução do entretenimento sedentário baseado em tela, seja em casa, na escola e no ambiente de estágio/trabalhoUniversidade Católica de Brasília2018-11-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesTransversal; Epidemiológicoapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfimage/pngapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/692910.31501/rbcm.v26i3.6929Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 26 n. 3 (2018); 23-320103-171610.31501/rbcm.v26i3reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/5962https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/9459https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/9460https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/9461https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/9583https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/9584https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6929/9585Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessLourenço, Camilo Luis MonteiroZanetti, Hugo RibeiroAmorim, Paulo Roberto dos SantosMota, Jorge Augusto Pinto SilvaMendes, Edmar Lacerda2020-05-04T19:31:33Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/6929Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2020-05-04T19:31:33Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false |
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