ALTERAÇÕES EM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE ESTUDANTES DURANTE O PERÍODO DE GRADUAÇÃO
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7371 |
Resumo: | O período universitário é um momento sensível para aquisição e estabelecimento de fatores de risco à saúde cardiovascular, que podem culminar no desenvolvimento de doenças cardíacas em momento futuro. No Brasil há escassez de estudos longitudinais que demonstrem alterações em fatores de risco durante a graduação. Desta forma, este estudo se propôs verificar mudanças em fatores de risco cardiovascular, observadas em universitários, após quatro anos de graduação. Trata-se de um estudo com delineamento longitudinal, em que a primeira avaliação foi realizada com 1.197 universitários em 2011 e a segunda em 2014. Os fatores de risco comportamentais: consumo de bebidas alcoólicas, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo e o comportamento alimentar foram obtidos por meio do questionário Youth Risk Behavior Surveillance. Também foram realizadas medidas para os indicadores, IMC, circunferência de cintura e pressão arterial. Para comparar as prevalências das categorias dos fatores de risco entre os períodos utilizou-se o teste do qui-quadrado para tendência. A proporção dos que consumiram bebidas alcoólicas 15 dias ou mais no mês passou de 2,5% para 5,2%. Os que consumiram álcool em excesso, entre 6 e 15 dias do mês foi de 5,1% para 7,2%. O consumo de duas porções diárias de fruta caiu de 25,3% para 20,7%, saladas e/ou vegetais três vezes ou mais foi de 26,4% para 20,8%, consumo de um salgado subiu de 27% para 31,6% e de duas porções de doces subiu de 14,9% para 19,9%. Foi observado também, aumento da proporção de indivíduos com excesso de peso, de 25,7% para 32,2%, com circunferência de cintura elevada, de 10,1% para 20,9% e daqueles com pressão arterial elevada, de 2% para 5,5% no período compreendido entre 2011 e 2014. Conclui-se então, que durante o período de graduação, os estudantes apresentaram modificações desfavoráveis em diversos fatores de risco cardiovascular. |
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