Os fundamentos históricos e filosóficos do método hermenêutico da Escola de Tübingen
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Synesis (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/68 |
Resumo: | O método de interpretação dos diálogos platônicos, na segunda metade do século XX, passou por uma profunda revisão levada a termo pela Escola de Tübigen, que culminou em um novo paradigma histórico-hermenêutico para a leitura dos diálogos. Platão, a partir do século XIX, foi interpretado à luz do método romântico proposto por Schleiermacher. Nesse método, considerava-se o texto como a expressão acabada de um pensamento. De Platão, excepcionalmente, possuímos todos os seus diálogos. Por consequência, podemos extrair de todos os seus diálogos, todo o seu pensamento. Para os autores de Tübigen, no entanto, esse método negligência os “autotestemunhos” presentes no Fedro e na Carta VII sobre o real valor da escrita na ótica platônica e relega ao segundo plano as ideias ouvidas na Academia e transmitidas pelos seus discípulos (os “ensinamentos não-escritos”). Baseados nesses ensinamentos, os autores de Tübigen formularam um novo paradigma. O presente trabalho busca apresentar de forma sucinta as bases desse novo paradigma que vem causando acirrada polêmica entre os estudiosos do assunto. |
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Os fundamentos históricos e filosóficos do método hermenêutico da Escola de TübingenO método de interpretação dos diálogos platônicos, na segunda metade do século XX, passou por uma profunda revisão levada a termo pela Escola de Tübigen, que culminou em um novo paradigma histórico-hermenêutico para a leitura dos diálogos. Platão, a partir do século XIX, foi interpretado à luz do método romântico proposto por Schleiermacher. Nesse método, considerava-se o texto como a expressão acabada de um pensamento. De Platão, excepcionalmente, possuímos todos os seus diálogos. Por consequência, podemos extrair de todos os seus diálogos, todo o seu pensamento. Para os autores de Tübigen, no entanto, esse método negligência os “autotestemunhos” presentes no Fedro e na Carta VII sobre o real valor da escrita na ótica platônica e relega ao segundo plano as ideias ouvidas na Academia e transmitidas pelos seus discípulos (os “ensinamentos não-escritos”). Baseados nesses ensinamentos, os autores de Tübigen formularam um novo paradigma. O presente trabalho busca apresentar de forma sucinta as bases desse novo paradigma que vem causando acirrada polêmica entre os estudiosos do assunto.UCP2011-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/68Synesis (ISSN 1984-6754); Vol. 3 No. 1 (2011): JAN.-JUN.; 1-22Synesis (ISSN 1984-6754); v. 3 n. 1 (2011): JAN.-JUN.; 1-221984-67541678-6785reponame:Synesis (Online)instname:Universidade Católica de Petrópolis (UCP)instacron:UCPporhttps://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/68/93Oliveira, Anselmo Carvalho deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-03T11:42:09Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/68Revistahttps://seer.ucp.br/seer/index.php/synesisPRIhttps://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/oaisergio.salles@ucp.br || paulo.cerqueira@ucp.br1984-67541678-6785opendoar:2023-03-03T11:42:09Synesis (Online) - Universidade Católica de Petrópolis (UCP)false |
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