Trabalho precarizado e transtorno mental: a realidade de um CAPS em Belém-PA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociedade em Debate (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1547 |
Resumo: | Este artigo é resultado de pesquisa que analisa a visão dos profissionais de um CAPS de Belém (PA) sobre a relação entre trabalho precarizado e transtorno mental mediante a crise atual do capitalismo e os seus impactos na subjetividade dos trabalhadores que buscaram tratamento, assim como, os impactos na subjetividade dos próprios profissionais do serviço. Adotou-se como referencial teórico a teoria social crítica e outras abordagens para o estudo em questão. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais do CAPS, no ano de 2015. Os resultados evidenciam que as mudanças no mundo do trabalhado intensificam o desgaste da força de trabalho favorecendo o aumento de casos de transtornos mentais, sendo que os elementos do processo de trabalho de maior impacto na saúde mental foram: a intensificação da jornada de trabalho e falta de identificação com as atividades laborativas. O desemprego e a violência aparecem como componentes dos adoecimentos mentais |
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Trabalho precarizado e transtorno mental: a realidade de um CAPS em Belém-PAEste artigo é resultado de pesquisa que analisa a visão dos profissionais de um CAPS de Belém (PA) sobre a relação entre trabalho precarizado e transtorno mental mediante a crise atual do capitalismo e os seus impactos na subjetividade dos trabalhadores que buscaram tratamento, assim como, os impactos na subjetividade dos próprios profissionais do serviço. Adotou-se como referencial teórico a teoria social crítica e outras abordagens para o estudo em questão. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais do CAPS, no ano de 2015. Os resultados evidenciam que as mudanças no mundo do trabalhado intensificam o desgaste da força de trabalho favorecendo o aumento de casos de transtornos mentais, sendo que os elementos do processo de trabalho de maior impacto na saúde mental foram: a intensificação da jornada de trabalho e falta de identificação com as atividades laborativas. O desemprego e a violência aparecem como componentes dos adoecimentos mentaisPPG em Política Social e Direitos Humanos2018-04-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1547Sociedade em Debate; Vol. 24 No. 2 (2018): Sociedade em Debate; 82 - 100Sociedade em Debate; Vol. 24 Núm. 2 (2018): Sociedade em Debate; 82 - 100Sociedade em Debate; v. 24 n. 2 (2018): Sociedade em Debate; 82 - 1002317-02041414-9869reponame:Sociedade em Debate (Online)instname:Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)instacron:UCPELporhttps://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1547/1181Nascimento, Rodolfo Valentim CarvalhoMathis, Adriana de Azevedoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-16T16:31:46Zoai:www.rle.ucpel.tche.br:article/1547Revistahttps://revistas.ucpel.edu.br/index.php/rsdPUBhttps://revistas.ucpel.edu.br/index.php/rsd/oaiveramrn@gmail.com||revista@phoenix.ucpel.tche.br2317-02041414-9869opendoar:2024-05-16T16:31:46Sociedade em Debate (Online) - Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)false |
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