Percepção de oportunidades de aprendizado e liderança de funcionários técnico-administrativos no âmbito universitário

• Autor(a) principal: Germano, Juliana de Araújo
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel
• Texto Completo: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/740
• topic: comportamento organizacional; rotatividade; capital psicológico; organizational behavior; turnover; psychological capital; CIENCIAS DA SAUDE

O presente estudo teve por objetivo identificar a percepção de oportunidades de aprendizagem, e qual a relação com o estilo de liderança exercido, pelos funcionários técnicos administrativos no âmbito universitário. Além disso, relacionou-se estas variáveis com a intenção de rotatividade e capital psicológico no trabalho. Para tanto foi realizado um estudo transversal, com 102 funcionários técnicos administrativos durante o período de 2016. Foi utilizado um questionário de autopreenchimento, contendo dados referentes a idade, escolaridade, tempo de serviço na instituição e se o respondente exercia um cargo de liderança. Ainda, foram aplicados quatro escalas de autopreenchimento referentes a: percepção de oportunidades de aprendizagem, avaliação do estilo gerencial, intenção de rotatividade e capital psicológico no trabalho. Os resultados da pesquisa revelam que os técnicos administrativos identificam oportunidades de aprendizagem (média de 6,7), assim como a presença dos três estilos gerenciais (relacionamento, tarefa e situacional) no âmbito universitário (média de 4,2 para cada estilo gerencial). Também observou-se que os funcionários se identificam como capitais psicológicos no trabalho (média de 3,9), e possuem baixa intenção de rotatividade (média de 2,3). Ainda, em relação as oportunidades de aprendizagem e o estilo gerencial, foi verificado uma correlação positiva com o estilo de relacionamento (p=0,000), tarefa (p=0,007) e situacional (p=0,044) dos gestores. Assim sendo, este trabalho buscou ampliar a literatura, ainda muito escassa, envolvendo funcionários técnicos administrativos em um âmbito Universitário. Foi possível identificar que estes percebem oportunidades de aprendizado, o qual parece estar ligado a um capital psicológico adequado, refletindo uma baixa intenção de rotatividade dos mesmos. Estas condições parecem estar alicerçadas a capacidade administrativa da Universidade de dispor corretamente os perfis de liderança, de acordo com a necessidade de cada setor. Desta forma, a busca constante pela identificação da realidade Institucional, referente as expectativas dos funcionários, permite promover ações estratégicas de gestão de pessoas focando no desenvolvimento e retenção de pessoas, e consequentemente contribuindo para o desenvolvimento das Universidades.