Para onde aponta o nariz: paradigmas de pertencimento na Ruanda de Scholastique Mukasonga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes (UFBA), Breno
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Antares (Caxias do Sul)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/6383
Resumo: Este artigo se propõe a ler dois arcos do romance Nossa Senhora do Nilo, da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, como alegoria da coexistência, na Ruanda pós-colonial, de dois paradigmas de pertencimento, dois conjuntos de ações, de corporeidades e de discursos que, em determinado território, em determinada cultura, esteiam a vida das pessoas. Um deles, instaurado pelos colonizadores, seria o paradigma da história ou da origem; o outro, tomado como tradição ruandesa, mas que também pode ser pensado como um modo de pertencimento africano, seria o paradigma da memória ou da ancestralidade. Além disso, com base em uma genealogia sobre o ódio étnico entre hútus e tútsis e seu impacto na vida e na obra de Mukasonga, sugere-se que a coexistência de paradigmas de pertencimento apresentada pela autora não os torna equivalentes quando viver em Ruanda se torna uma questão de assegurar a sobrevivência.
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