Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schwantz, Josimara Wikboldt
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rodrigues, Carla Gonçalves, Matos, João Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conjectura: filosofia e educação
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6290
Resumo: Neste texto pretendemos explorar a ideia de devir a partir da novela “A metamorfose” de Franz Kafka. Pela leitura, evidenciamos a presença da animalidade na sua escrita, de maneira que nos chama a atenção a insistência em dar voz às questões emergentes da sociedade e do modo de vida, não somente animal, mas humano: A metamorfose de Gregor Samsa, que acorda numa manhã transformado em um inseto. Partimos, também, da concepção de devir para os filósofos Deleuze e Guattari enquanto estado de sensação que é capaz de multiplicar as intensidades afetivas, de pensamento e expressão em um corpo. Relacionamos a docência e a problemática da existência por meio da literatura e da filosofia. Tal investigação é impulsionada por experimentações realizadas com professores, atuantes e em formação, na Oficina de escrileituras denominada Conatus, utilizando-se, dentre outras matérias, da literatura kafkiana para questionar o fazer docente e aquilo que adoece em meio ao cotidiano escolar. Diante das pequenas novelas de rádio escritas e gravadas pelos participantes, nos deparamos com a interrogação: quais são as condições para que algo seja criado na prática pedagógica? As novelas deram visibilidade, entre outras questões, aos conflitos enfrentados na profissão.  Destacamos a criação intitulada “A vaca”, onde os professores acenaram suas inquietações e a desfiguração da sua imagem como uma linha de fuga da identidade depreciativa e sagrada tomada por diferentes circunstâncias e local em que se vive. Como resultado entendemos que a literatura e a filosofia mostram-se como intercessoras potentes, ao favorecem a desconstrução de significações e a abertura para pensar sobre as condições de possibilidades de outros modos de existir.Palavras-chave: Kafka. Devir-animal. Literatura. Filosofia da diferença.Escrileituras.
id UCS-3_0b4052e415bd39a73497fb1d8e4b11fa
oai_identifier_str oai:vkali30.ucs.br:article/6290
network_acronym_str UCS-3
network_name_str Conjectura: filosofia e educação
spelling Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026Educação; FilosofiaNeste texto pretendemos explorar a ideia de devir a partir da novela “A metamorfose” de Franz Kafka. Pela leitura, evidenciamos a presença da animalidade na sua escrita, de maneira que nos chama a atenção a insistência em dar voz às questões emergentes da sociedade e do modo de vida, não somente animal, mas humano: A metamorfose de Gregor Samsa, que acorda numa manhã transformado em um inseto. Partimos, também, da concepção de devir para os filósofos Deleuze e Guattari enquanto estado de sensação que é capaz de multiplicar as intensidades afetivas, de pensamento e expressão em um corpo. Relacionamos a docência e a problemática da existência por meio da literatura e da filosofia. Tal investigação é impulsionada por experimentações realizadas com professores, atuantes e em formação, na Oficina de escrileituras denominada Conatus, utilizando-se, dentre outras matérias, da literatura kafkiana para questionar o fazer docente e aquilo que adoece em meio ao cotidiano escolar. Diante das pequenas novelas de rádio escritas e gravadas pelos participantes, nos deparamos com a interrogação: quais são as condições para que algo seja criado na prática pedagógica? As novelas deram visibilidade, entre outras questões, aos conflitos enfrentados na profissão.  Destacamos a criação intitulada “A vaca”, onde os professores acenaram suas inquietações e a desfiguração da sua imagem como uma linha de fuga da identidade depreciativa e sagrada tomada por diferentes circunstâncias e local em que se vive. Como resultado entendemos que a literatura e a filosofia mostram-se como intercessoras potentes, ao favorecem a desconstrução de significações e a abertura para pensar sobre as condições de possibilidades de outros modos de existir.Palavras-chave: Kafka. Devir-animal. Literatura. Filosofia da diferença.Escrileituras.Universidade de Caxias do SulCAPESSchwantz, Josimara WikboldtRodrigues, Carla GonçalvesMatos, João Pereira2019-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6290Conjectura: filosofia e educação; v. 24 (2019); e019026CONJECTURA: filosofia e educação; v. 24 (2019); e0190262178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6290/pdfDireitos autorais 2019 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-30T19:06:16ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
title Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
spellingShingle Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
Schwantz, Josimara Wikboldt
Educação; Filosofia
title_short Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
title_full Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
title_fullStr Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
title_full_unstemmed Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
title_sort Kafka na problematização da docência: o devir-animal como linha de fuga // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019026
author Schwantz, Josimara Wikboldt
author_facet Schwantz, Josimara Wikboldt
Rodrigues, Carla Gonçalves
Matos, João Pereira
author_role author
author2 Rodrigues, Carla Gonçalves
Matos, João Pereira
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv CAPES
dc.contributor.author.fl_str_mv Schwantz, Josimara Wikboldt
Rodrigues, Carla Gonçalves
Matos, João Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Educação; Filosofia
topic Educação; Filosofia
dc.description.none.fl_txt_mv Neste texto pretendemos explorar a ideia de devir a partir da novela “A metamorfose” de Franz Kafka. Pela leitura, evidenciamos a presença da animalidade na sua escrita, de maneira que nos chama a atenção a insistência em dar voz às questões emergentes da sociedade e do modo de vida, não somente animal, mas humano: A metamorfose de Gregor Samsa, que acorda numa manhã transformado em um inseto. Partimos, também, da concepção de devir para os filósofos Deleuze e Guattari enquanto estado de sensação que é capaz de multiplicar as intensidades afetivas, de pensamento e expressão em um corpo. Relacionamos a docência e a problemática da existência por meio da literatura e da filosofia. Tal investigação é impulsionada por experimentações realizadas com professores, atuantes e em formação, na Oficina de escrileituras denominada Conatus, utilizando-se, dentre outras matérias, da literatura kafkiana para questionar o fazer docente e aquilo que adoece em meio ao cotidiano escolar. Diante das pequenas novelas de rádio escritas e gravadas pelos participantes, nos deparamos com a interrogação: quais são as condições para que algo seja criado na prática pedagógica? As novelas deram visibilidade, entre outras questões, aos conflitos enfrentados na profissão.  Destacamos a criação intitulada “A vaca”, onde os professores acenaram suas inquietações e a desfiguração da sua imagem como uma linha de fuga da identidade depreciativa e sagrada tomada por diferentes circunstâncias e local em que se vive. Como resultado entendemos que a literatura e a filosofia mostram-se como intercessoras potentes, ao favorecem a desconstrução de significações e a abertura para pensar sobre as condições de possibilidades de outros modos de existir.Palavras-chave: Kafka. Devir-animal. Literatura. Filosofia da diferença.Escrileituras.
description Neste texto pretendemos explorar a ideia de devir a partir da novela “A metamorfose” de Franz Kafka. Pela leitura, evidenciamos a presença da animalidade na sua escrita, de maneira que nos chama a atenção a insistência em dar voz às questões emergentes da sociedade e do modo de vida, não somente animal, mas humano: A metamorfose de Gregor Samsa, que acorda numa manhã transformado em um inseto. Partimos, também, da concepção de devir para os filósofos Deleuze e Guattari enquanto estado de sensação que é capaz de multiplicar as intensidades afetivas, de pensamento e expressão em um corpo. Relacionamos a docência e a problemática da existência por meio da literatura e da filosofia. Tal investigação é impulsionada por experimentações realizadas com professores, atuantes e em formação, na Oficina de escrileituras denominada Conatus, utilizando-se, dentre outras matérias, da literatura kafkiana para questionar o fazer docente e aquilo que adoece em meio ao cotidiano escolar. Diante das pequenas novelas de rádio escritas e gravadas pelos participantes, nos deparamos com a interrogação: quais são as condições para que algo seja criado na prática pedagógica? As novelas deram visibilidade, entre outras questões, aos conflitos enfrentados na profissão.  Destacamos a criação intitulada “A vaca”, onde os professores acenaram suas inquietações e a desfiguração da sua imagem como uma linha de fuga da identidade depreciativa e sagrada tomada por diferentes circunstâncias e local em que se vive. Como resultado entendemos que a literatura e a filosofia mostram-se como intercessoras potentes, ao favorecem a desconstrução de significações e a abertura para pensar sobre as condições de possibilidades de outros modos de existir.Palavras-chave: Kafka. Devir-animal. Literatura. Filosofia da diferença.Escrileituras.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-19
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6290
url http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6290
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6290/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2019 CONJECTURA: filosofia e educação
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2019 CONJECTURA: filosofia e educação
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Caxias do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Caxias do Sul
dc.source.none.fl_str_mv Conjectura: filosofia e educação; v. 24 (2019); e019026
CONJECTURA: filosofia e educação; v. 24 (2019); e019026
2178-4612
0103-1457
reponame:Conjectura: filosofia e educação
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Conjectura: filosofia e educação
collection Conjectura: filosofia e educação
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1724829949982932992