Origens feudais do liberalismo // DOI: 10.18226/21784612.v23.dossie.3
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6962 |
Resumo: | A conjunção, na Inglaterra medieval, de uma monarquia precocemente (em relação ao continente europeu) centralizada e de um Parlamento feudal deu origem ao protótipo institucional de um contrapeso à centralização do poder monárquico, portanto ao princípio da limitação recíproca dos poderes que constitui uma precondição histórica do liberalismo inglês. O senso comum liberal considera que as instituições de tipo parlamentar tendem a garantir as liberdades e o poder central a ameaçá-las. A Polônia mostrou que pode também ocorrer o contrário. A força combinada dos grandes senhores feudais e da hierarquia católica (às vezes confundidos nos mesmos potentados) reduziu o rei à função de delegado eleito pela nobreza, impotente para tomar decisões de interesse nacional que contrariassem a sólida aliança da espada e do turíbulo.Palavras-chave: Liberalismo. Parlamento feudal. Hierarquia católica. |
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Origens feudais do liberalismo // DOI: 10.18226/21784612.v23.dossie.3A conjunção, na Inglaterra medieval, de uma monarquia precocemente (em relação ao continente europeu) centralizada e de um Parlamento feudal deu origem ao protótipo institucional de um contrapeso à centralização do poder monárquico, portanto ao princípio da limitação recíproca dos poderes que constitui uma precondição histórica do liberalismo inglês. O senso comum liberal considera que as instituições de tipo parlamentar tendem a garantir as liberdades e o poder central a ameaçá-las. A Polônia mostrou que pode também ocorrer o contrário. A força combinada dos grandes senhores feudais e da hierarquia católica (às vezes confundidos nos mesmos potentados) reduziu o rei à função de delegado eleito pela nobreza, impotente para tomar decisões de interesse nacional que contrariassem a sólida aliança da espada e do turíbulo.Palavras-chave: Liberalismo. Parlamento feudal. Hierarquia católica.Universidade de Caxias do SulMoraes, João Quartim de2018-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6962Conjectura: filosofia e educação; v. 23 (2018): Dossiê Ética e Democracia; 51-68CONJECTURA: filosofia e educação; v. 23 (2018): Dossiê Ética e Democracia; 51-682178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6962/pdfDireitos autorais 2018 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-31T01:59:17ZRevista |
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A conjunção, na Inglaterra medieval, de uma monarquia precocemente (em relação ao continente europeu) centralizada e de um Parlamento feudal deu origem ao protótipo institucional de um contrapeso à centralização do poder monárquico, portanto ao princípio da limitação recíproca dos poderes que constitui uma precondição histórica do liberalismo inglês. O senso comum liberal considera que as instituições de tipo parlamentar tendem a garantir as liberdades e o poder central a ameaçá-las. A Polônia mostrou que pode também ocorrer o contrário. A força combinada dos grandes senhores feudais e da hierarquia católica (às vezes confundidos nos mesmos potentados) reduziu o rei à função de delegado eleito pela nobreza, impotente para tomar decisões de interesse nacional que contrariassem a sólida aliança da espada e do turíbulo.Palavras-chave: Liberalismo. Parlamento feudal. Hierarquia católica. |
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