Fundamentos filosóficos e epistemológicos da educação ambiental: discurso, poder e resistência // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019029
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7123 |
Resumo: | O presente artigo trata dos aspectos filosóficos e epistemológicos das perspectivas pós-críticas no campo de saber da Educação Ambiental. Objetiva-se compreender as possibilidades que essas perspectivas podem trazer no interior do Grupo de Trabalho – GT 22 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd. Analisa-se 13 trabalhos, aprovados pelo Comitê Científico, da 26ª a 37ª reuniões científicas, que se utilizam de concepções de Educação Ambiental pautadas nas bases das perspectivas pós-críticas. Para a realização desta pesquisa os conceitos foucaultianos de formação discursiva e diferença são norteadores para a compreensão de que em uma mesma formação discursiva tem-se presente a heterogeneidade conceitual, filosófica e epistemológica de diferentes perspectivas teóricas, que se debruçam sobre um mesmo objeto de estudo. Neste cerne, a diferença é entendida pela potencialidade do encontro, do pensamento múltiplo que fomenta a criação de outros olhares para o campo de saber da Educação Ambiental. A recorrência dos conceitos de discurso, poder e resistência, no material empírico, evidencia que partir de outras estratégias analíticas as perspectivas pós-críticas enfatizam o caráter eminentemente político da Educação Ambiental, através de discussões que focalizam nas formas de conduzir a população para a adoção de atitudes sustentáveis, atravessados, principalmente, pelo discurso de medo pela perda do Planeta e por uma visão socioambiental antropocêntrica.. Diante disso, conclui-se que essas perspectivas almejam a criação de fissuras nos discursos que esvaziam as questões socioambientais em o objetivo único de mudança de comportamento. A diferença conceitual, filosófica e epistemológica entre as perspectivas teóricas que se debruçam sobre a Educação Ambiental não produz um consenso,é justamente na multiplicidade do pensamento em que é verossímil experimentar a Educação Ambiental como instrumento de criação, resistência e problematização.Palavras-chave: Educação Ambiental. Perspectivas pós-críticas. ANPEd.Diferença. |
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Fundamentos filosóficos e epistemológicos da educação ambiental: discurso, poder e resistência // DOI: 10.18226/21784612.v24.e019029Educação; Educação Ambiental; Filosofia da Educação.O presente artigo trata dos aspectos filosóficos e epistemológicos das perspectivas pós-críticas no campo de saber da Educação Ambiental. Objetiva-se compreender as possibilidades que essas perspectivas podem trazer no interior do Grupo de Trabalho – GT 22 da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd. Analisa-se 13 trabalhos, aprovados pelo Comitê Científico, da 26ª a 37ª reuniões científicas, que se utilizam de concepções de Educação Ambiental pautadas nas bases das perspectivas pós-críticas. Para a realização desta pesquisa os conceitos foucaultianos de formação discursiva e diferença são norteadores para a compreensão de que em uma mesma formação discursiva tem-se presente a heterogeneidade conceitual, filosófica e epistemológica de diferentes perspectivas teóricas, que se debruçam sobre um mesmo objeto de estudo. Neste cerne, a diferença é entendida pela potencialidade do encontro, do pensamento múltiplo que fomenta a criação de outros olhares para o campo de saber da Educação Ambiental. A recorrência dos conceitos de discurso, poder e resistência, no material empírico, evidencia que partir de outras estratégias analíticas as perspectivas pós-críticas enfatizam o caráter eminentemente político da Educação Ambiental, através de discussões que focalizam nas formas de conduzir a população para a adoção de atitudes sustentáveis, atravessados, principalmente, pelo discurso de medo pela perda do Planeta e por uma visão socioambiental antropocêntrica.. Diante disso, conclui-se que essas perspectivas almejam a criação de fissuras nos discursos que esvaziam as questões socioambientais em o objetivo único de mudança de comportamento. A diferença conceitual, filosófica e epistemológica entre as perspectivas teóricas que se debruçam sobre a Educação Ambiental não produz um consenso,é justamente na multiplicidade do pensamento em que é verossímil experimentar a Educação Ambiental como instrumento de criação, resistência e problematização.Palavras-chave: Educação Ambiental. Perspectivas pós-críticas. ANPEd.Diferença.Universidade de Caxias do SulCapes e CNPqSilva, Lorena Santos daHenning, Paula Corrêa2019-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7123Conjectura: filosofia e educação; v. 24 (2019); e019029CONJECTURA: filosofia e educação; v. 24 (2019); e0190292178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7123/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/downloadSuppFile/7123/2568Direitos autorais 2019 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-30T19:06:16ZRevista |
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