O Colégio de Aplicação da Ufrgs e suas precursoras: memórias apagadas (1954-1996) // The Ufrgs School of Application and its precursors: memories deleted (1954-1996)
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/2728 |
Resumo: | Neste estudo, busca-se historicizar os primeiros tempos do Colégio de Aplicação (CAp/UFRGS), importante espaço educativo em Porto Alegre/RS, Brasil, considerando seus entrelaçamentos às Faculdades de Filosofia e de Educação, valorizando o papel de Graciema Pachedo (1910-1999) e Isolda Holmer Paes (1911-2002), professoras idealizadoras da instituição na década de 1950. A produção de memórias de instituições de ensino permite que se teçam interconexões entre as diferentes histórias vividas pelos sujeitos em termos políticos, sociais e educacionais, fomentando assim reflexões sobre as condições materiais nas quais se produziram determinados processos educativos. Duas instituições de ensino imbricadas, ocupando o mesmo prédio por muitos anos, uma formando crianças e adolescentes, a outra formando professores. As relações entre o Colégio de Aplicação e a Faculdade de Educação são fortes, aqueles que frequentaram a Faculdade nos anos 1980 ainda a reconhecem como o “Aplicação”. Atualmente, a “FACED”, expressão que identifica a instituição, constitui-se em um espaço ocupado por jovens e adultos, em que se estuda sobre infâncias, mas quase não se vê por lá crianças. A investigação insere-se no campo de pesquisas da História da Educação e identifica-se com os pressupostos teóricos da História Cultural, corrente historiográfica que valoriza os sujeitos em uma perspectiva que os coloca como partícipes e fazedores da História de seu tempo. Para desenvolver a pesquisa, elegeu-se a memória enquanto documento e, como metodologias, a História Oral e a análise de outros documentos relevantes para um maior entendimento dessas histórias. Em um processo de escavar camadas de memórias, entrevistaram-se professores que carregam as trajetórias da Faculdade e do Colégio de Aplicação. Entendemos que a produção desses testemunhos se faz necessária para evitar o apagamento das práticas relativas a um tempo e lugar. Portanto, investigar as memórias institucionais é uma forma de reconstruir os processos identitários dessas duas instituições de ensino.Palavras-chave: História de instituições educativas. Memórias docentes. Formação docente. |
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O Colégio de Aplicação da Ufrgs e suas precursoras: memórias apagadas (1954-1996) // The Ufrgs School of Application and its precursors: memories deleted (1954-1996)Educação - História da EducaçãoNeste estudo, busca-se historicizar os primeiros tempos do Colégio de Aplicação (CAp/UFRGS), importante espaço educativo em Porto Alegre/RS, Brasil, considerando seus entrelaçamentos às Faculdades de Filosofia e de Educação, valorizando o papel de Graciema Pachedo (1910-1999) e Isolda Holmer Paes (1911-2002), professoras idealizadoras da instituição na década de 1950. A produção de memórias de instituições de ensino permite que se teçam interconexões entre as diferentes histórias vividas pelos sujeitos em termos políticos, sociais e educacionais, fomentando assim reflexões sobre as condições materiais nas quais se produziram determinados processos educativos. Duas instituições de ensino imbricadas, ocupando o mesmo prédio por muitos anos, uma formando crianças e adolescentes, a outra formando professores. As relações entre o Colégio de Aplicação e a Faculdade de Educação são fortes, aqueles que frequentaram a Faculdade nos anos 1980 ainda a reconhecem como o “Aplicação”. Atualmente, a “FACED”, expressão que identifica a instituição, constitui-se em um espaço ocupado por jovens e adultos, em que se estuda sobre infâncias, mas quase não se vê por lá crianças. A investigação insere-se no campo de pesquisas da História da Educação e identifica-se com os pressupostos teóricos da História Cultural, corrente historiográfica que valoriza os sujeitos em uma perspectiva que os coloca como partícipes e fazedores da História de seu tempo. Para desenvolver a pesquisa, elegeu-se a memória enquanto documento e, como metodologias, a História Oral e a análise de outros documentos relevantes para um maior entendimento dessas histórias. Em um processo de escavar camadas de memórias, entrevistaram-se professores que carregam as trajetórias da Faculdade e do Colégio de Aplicação. Entendemos que a produção desses testemunhos se faz necessária para evitar o apagamento das práticas relativas a um tempo e lugar. Portanto, investigar as memórias institucionais é uma forma de reconstruir os processos identitários dessas duas instituições de ensino.Palavras-chave: História de instituições educativas. Memórias docentes. Formação docente.Universidade de Caxias do SulCNPQAlmeida, Doris BittencourtLima, Valeska Alessandra de2014-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/2728Conjectura: filosofia e educação; v. 20, n. 1; 141-163CONJECTURA: filosofia e educação; v. 20, n. 1; 141-1632178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/2728/pdf_359info:eu-repo/semantics/openAccess2015-03-17T18:09:11ZRevista |
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Neste estudo, busca-se historicizar os primeiros tempos do Colégio de Aplicação (CAp/UFRGS), importante espaço educativo em Porto Alegre/RS, Brasil, considerando seus entrelaçamentos às Faculdades de Filosofia e de Educação, valorizando o papel de Graciema Pachedo (1910-1999) e Isolda Holmer Paes (1911-2002), professoras idealizadoras da instituição na década de 1950. A produção de memórias de instituições de ensino permite que se teçam interconexões entre as diferentes histórias vividas pelos sujeitos em termos políticos, sociais e educacionais, fomentando assim reflexões sobre as condições materiais nas quais se produziram determinados processos educativos. Duas instituições de ensino imbricadas, ocupando o mesmo prédio por muitos anos, uma formando crianças e adolescentes, a outra formando professores. As relações entre o Colégio de Aplicação e a Faculdade de Educação são fortes, aqueles que frequentaram a Faculdade nos anos 1980 ainda a reconhecem como o “Aplicação”. Atualmente, a “FACED”, expressão que identifica a instituição, constitui-se em um espaço ocupado por jovens e adultos, em que se estuda sobre infâncias, mas quase não se vê por lá crianças. A investigação insere-se no campo de pesquisas da História da Educação e identifica-se com os pressupostos teóricos da História Cultural, corrente historiográfica que valoriza os sujeitos em uma perspectiva que os coloca como partícipes e fazedores da História de seu tempo. Para desenvolver a pesquisa, elegeu-se a memória enquanto documento e, como metodologias, a História Oral e a análise de outros documentos relevantes para um maior entendimento dessas histórias. Em um processo de escavar camadas de memórias, entrevistaram-se professores que carregam as trajetórias da Faculdade e do Colégio de Aplicação. Entendemos que a produção desses testemunhos se faz necessária para evitar o apagamento das práticas relativas a um tempo e lugar. Portanto, investigar as memórias institucionais é uma forma de reconstruir os processos identitários dessas duas instituições de ensino.Palavras-chave: História de instituições educativas. Memórias docentes. Formação docente. |
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Neste estudo, busca-se historicizar os primeiros tempos do Colégio de Aplicação (CAp/UFRGS), importante espaço educativo em Porto Alegre/RS, Brasil, considerando seus entrelaçamentos às Faculdades de Filosofia e de Educação, valorizando o papel de Graciema Pachedo (1910-1999) e Isolda Holmer Paes (1911-2002), professoras idealizadoras da instituição na década de 1950. A produção de memórias de instituições de ensino permite que se teçam interconexões entre as diferentes histórias vividas pelos sujeitos em termos políticos, sociais e educacionais, fomentando assim reflexões sobre as condições materiais nas quais se produziram determinados processos educativos. Duas instituições de ensino imbricadas, ocupando o mesmo prédio por muitos anos, uma formando crianças e adolescentes, a outra formando professores. As relações entre o Colégio de Aplicação e a Faculdade de Educação são fortes, aqueles que frequentaram a Faculdade nos anos 1980 ainda a reconhecem como o “Aplicação”. Atualmente, a “FACED”, expressão que identifica a instituição, constitui-se em um espaço ocupado por jovens e adultos, em que se estuda sobre infâncias, mas quase não se vê por lá crianças. A investigação insere-se no campo de pesquisas da História da Educação e identifica-se com os pressupostos teóricos da História Cultural, corrente historiográfica que valoriza os sujeitos em uma perspectiva que os coloca como partícipes e fazedores da História de seu tempo. Para desenvolver a pesquisa, elegeu-se a memória enquanto documento e, como metodologias, a História Oral e a análise de outros documentos relevantes para um maior entendimento dessas histórias. Em um processo de escavar camadas de memórias, entrevistaram-se professores que carregam as trajetórias da Faculdade e do Colégio de Aplicação. Entendemos que a produção desses testemunhos se faz necessária para evitar o apagamento das práticas relativas a um tempo e lugar. Portanto, investigar as memórias institucionais é uma forma de reconstruir os processos identitários dessas duas instituições de ensino.Palavras-chave: História de instituições educativas. Memórias docentes. Formação docente. |
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