O mal em um mundo sem Deus - The evil in a world without god*
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/1528 |
Resumo: | À luz da secularização da sociedade, que marcou a época modernae a contemporânea e, sobretudo, com a larga difusão do ateísmo, trata-se de discutir a questão do mal, mostrando, por um lado, que a crença em Deus poderia atribuir uma importância cada vez maior à questão do mal, mas, por outro, poder-se-ia esperar, à luz da influência do ateísmo, que o mal assumisse uma significação inédita, ou seja, o deslocamento da questão do mal, exclusivamente, à perspectiva moral. Neste artigo, fala-se não de um mundo sem religião nem sem divino nem sem divindades. Fala-se de um mundo sem Deus, no singular, limitando-se o autor a tratar de uma só das religiões monoteístas e a filosofia que ela inspirou, a saber, o Cristianismo, ainda que sem fazer distinções entre suas diferentes confissões. Partindo, pois, do pressuposto de que o mal é a única coisa que Deus não criou, o autor mostra que os filósofos, inspirados no Cristianismo, consideraram que não seria possível ser virtuoso e dizer-se ateu ao mesmo tempo, a não ser pagando o preço de uma contradição. |
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O mal em um mundo sem Deus - The evil in a world without god*À luz da secularização da sociedade, que marcou a época modernae a contemporânea e, sobretudo, com a larga difusão do ateísmo, trata-se de discutir a questão do mal, mostrando, por um lado, que a crença em Deus poderia atribuir uma importância cada vez maior à questão do mal, mas, por outro, poder-se-ia esperar, à luz da influência do ateísmo, que o mal assumisse uma significação inédita, ou seja, o deslocamento da questão do mal, exclusivamente, à perspectiva moral. Neste artigo, fala-se não de um mundo sem religião nem sem divino nem sem divindades. Fala-se de um mundo sem Deus, no singular, limitando-se o autor a tratar de uma só das religiões monoteístas e a filosofia que ela inspirou, a saber, o Cristianismo, ainda que sem fazer distinções entre suas diferentes confissões. Partindo, pois, do pressuposto de que o mal é a única coisa que Deus não criou, o autor mostra que os filósofos, inspirados no Cristianismo, consideraram que não seria possível ser virtuoso e dizer-se ateu ao mesmo tempo, a não ser pagando o preço de uma contradição.Universidade de Caxias do SulMerle, Jean-Christophe2012-07-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/1528Conjectura: filosofia e educação; v. 17, n. 1CONJECTURA: filosofia e educação; v. 17, n. 12178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/1528/990info:eu-repo/semantics/openAccess2012-10-29T19:51:42ZRevista |
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À luz da secularização da sociedade, que marcou a época modernae a contemporânea e, sobretudo, com a larga difusão do ateísmo, trata-se de discutir a questão do mal, mostrando, por um lado, que a crença em Deus poderia atribuir uma importância cada vez maior à questão do mal, mas, por outro, poder-se-ia esperar, à luz da influência do ateísmo, que o mal assumisse uma significação inédita, ou seja, o deslocamento da questão do mal, exclusivamente, à perspectiva moral. Neste artigo, fala-se não de um mundo sem religião nem sem divino nem sem divindades. Fala-se de um mundo sem Deus, no singular, limitando-se o autor a tratar de uma só das religiões monoteístas e a filosofia que ela inspirou, a saber, o Cristianismo, ainda que sem fazer distinções entre suas diferentes confissões. Partindo, pois, do pressuposto de que o mal é a única coisa que Deus não criou, o autor mostra que os filósofos, inspirados no Cristianismo, consideraram que não seria possível ser virtuoso e dizer-se ateu ao mesmo tempo, a não ser pagando o preço de uma contradição. |
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