O dever indireto de promover a felicidade pessoal em Kant

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Difante, Édison Martinho
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conjectura: filosofia e educação
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/1265
Resumo: O presente artigo tem por objetivo destacar a importância da felicidade dentro do sistema moral kantiano, mesmo que ela esteja baseada nos sentimentos de prazer e desprazer, ou seja, proveniente da ordem empírica. Para isso, faz-se necessário diferenciar deveres diretos de deveres indiretos, ou seja, os primeiros como deveres perfeitos que são obrigatórios e necessários, e os últimos como imperfeitos, que dizem respeito simplesmente àquilo que é bom que se faça, por isso são altamente recomendáveis. Os deveres indiretos ou imperfeitos, que nada mais são do que deveres de virtude, somente tendem a acrescentar à qualificação moral. O dever indireto de promover a felicidade coloca-se, na filosofia prática de Kant, como um meio para a moralidade, visto que a falta de felicidade pode apresentar-se como um obstáculo à prática moral e não o contrário.
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