Movimentos sociais e educação popular no contexto das sociedades complexas: desafios políticos e epistemológicos // Social movements and popular education in the context of complex societies: political and epistemological chalenges
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/3151 |
Resumo: | O presente artigo, de natureza bibliográfica, objetiva discutir alguns desafios políticos e epistemológicos postos aos movimentos sociais e à educação popular no contexto das sociedades complexas. Parte-se do reconhecimento que estamos vivendo, nas últimas décadas, transformações profundas que impactam em todas as dimensões da vida tanto individual quanto social. Esses processos ocorrem em espaços locais, mas impactam globalmente, assim como existem tendências globalizantes que impactam nos espaços locais, na subjetividade e nas relações intersubjetivas. O incremento de tecnologias acelera esses processos, trazendo implicações políticas, pedagógicas, sociais e culturais. Um conjunto de mudanças em curso ainda são de difícil avaliação dado que são movimentos em curso, mas, nem por isso, deixam de colocar novas exigências epistêmicas e políticas, ou seja, as realidades emergentes sempre desafiam a construção de novos referenciais e novas práticas. Os movimentos sociais e a educação popular não estão imunes a essas influências. Daí o desafio para pensar o emergente atentando para o residual e o dominante, conforme propõe Raymond Williams (2011), visto que estão profundamente imbricados. Nesse contexto, questiona-se a respeito das contribuições de referenciais clássicos, tanto das ciências sociais quanto pedagógicas, na análise da realidade e na fundamentação de projetos emancipatórios. Buscando dar conta dessas questões, o texto inicia contextualizando algumas tendências no âmbito do eixo temático “educação popular e movimentos sociais” tendo como base as dez edições da Anpedsul e segue com um diagnóstico das transformações em curso que tornam as sociedades complexas. Na sequência, são analisados alguns desafios políticos e epistemológicos visando a dar conta de uma compreensão mais ampla dos complexos fenômenos emergentes e, para concluir, uma reflexão sobre o papel dos clássicos nas investigações e pesquisas relativas aos movimentos sociais e a educação popular.Palavras-chave: Movimentos sociais. Educação popular. Política. Epistemologia. Sociedades complexas. |
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Movimentos sociais e educação popular no contexto das sociedades complexas: desafios políticos e epistemológicos // Social movements and popular education in the context of complex societies: political and epistemological chalengesEducação O presente artigo, de natureza bibliográfica, objetiva discutir alguns desafios políticos e epistemológicos postos aos movimentos sociais e à educação popular no contexto das sociedades complexas. Parte-se do reconhecimento que estamos vivendo, nas últimas décadas, transformações profundas que impactam em todas as dimensões da vida tanto individual quanto social. Esses processos ocorrem em espaços locais, mas impactam globalmente, assim como existem tendências globalizantes que impactam nos espaços locais, na subjetividade e nas relações intersubjetivas. O incremento de tecnologias acelera esses processos, trazendo implicações políticas, pedagógicas, sociais e culturais. Um conjunto de mudanças em curso ainda são de difícil avaliação dado que são movimentos em curso, mas, nem por isso, deixam de colocar novas exigências epistêmicas e políticas, ou seja, as realidades emergentes sempre desafiam a construção de novos referenciais e novas práticas. Os movimentos sociais e a educação popular não estão imunes a essas influências. Daí o desafio para pensar o emergente atentando para o residual e o dominante, conforme propõe Raymond Williams (2011), visto que estão profundamente imbricados. Nesse contexto, questiona-se a respeito das contribuições de referenciais clássicos, tanto das ciências sociais quanto pedagógicas, na análise da realidade e na fundamentação de projetos emancipatórios. Buscando dar conta dessas questões, o texto inicia contextualizando algumas tendências no âmbito do eixo temático “educação popular e movimentos sociais” tendo como base as dez edições da Anpedsul e segue com um diagnóstico das transformações em curso que tornam as sociedades complexas. Na sequência, são analisados alguns desafios políticos e epistemológicos visando a dar conta de uma compreensão mais ampla dos complexos fenômenos emergentes e, para concluir, uma reflexão sobre o papel dos clássicos nas investigações e pesquisas relativas aos movimentos sociais e a educação popular.Palavras-chave: Movimentos sociais. Educação popular. Política. Epistemologia. Sociedades complexas.Universidade de Caxias do SulMarcon, Telmo2015-03-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/3151Conjectura: filosofia e educação; v. 20, n. 2; 53-76CONJECTURA: filosofia e educação; v. 20, n. 2; 53-762178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/3151/pdf_422info:eu-repo/semantics/openAccess2020-05-19T13:36:46ZRevista |
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