A matemática escolar: vozes de estudantes concluintes do Ensino Médio // DOI: 10.18226/21784612.v22.n2.08
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4243 |
Resumo: | Este trabalho tem o intuito de problematizar um conjunto de enunciações, acerca da matemática escolar, de um grupo de dezesseis estudantes concluintes do Ensino Médio noturno, em uma escola pública localizada no Vale do Taquari, ao sul do Brasil. Qualitativa, a investigação fez uso de entrevistas efetivadas por meio da técnica de grupo focal, tendo como aportes teóricos algumas ferramentas foucaultianas, também discutidas por seus comentadores. O material de pesquisa foi gerado em cinco sessões, com duração média de uma hora cada, nas dependências do educandário, com a perspectiva de examinar, na ótica destes estudantes, o lugar ocupado pelas assim chamadas Ciências Exatas, a saber, Matemática, Química e Física. A análise do material de pesquisa permite inferir que, para eles, a Matemática, por um lado, segue com a alcunha de “a rainha das ciências” pois serve de suporte para outras áreas do conhecimento. Por outro, enfatizam a importância de um de seus conteúdos específicos, a Matemática Financeira, nos currículos escolares do Ensino Médio pois, nessa ótica, conhecer e dominar suas regras é imprescindível sobretudo para quem quer empreender. Tais resultados podem fomentar a problematização de duas questões. A primeira delas aponta para a importância de dar voz aos estudantes, notadamente em questões vinculadas ao currículo escolar no Ensino Médio. Não se trata de eximir a escola de suas funções, mas de ouvir os estudantes acerca de suas expectativas em relação aos conteúdos escolares. A segunda questão remonta à ideia das funções da escola na contemporaneidade, tendo em vista as demandas e necessidades do mundo do trabalho e de ascensão econômica e social para todos os estudantes.Palavras-chave: Matemática Financeira. Escola Básica. Estudantes. |
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A matemática escolar: vozes de estudantes concluintes do Ensino Médio // DOI: 10.18226/21784612.v22.n2.08Matemática Financeira; Escola Básica; EstudantesEste trabalho tem o intuito de problematizar um conjunto de enunciações, acerca da matemática escolar, de um grupo de dezesseis estudantes concluintes do Ensino Médio noturno, em uma escola pública localizada no Vale do Taquari, ao sul do Brasil. Qualitativa, a investigação fez uso de entrevistas efetivadas por meio da técnica de grupo focal, tendo como aportes teóricos algumas ferramentas foucaultianas, também discutidas por seus comentadores. O material de pesquisa foi gerado em cinco sessões, com duração média de uma hora cada, nas dependências do educandário, com a perspectiva de examinar, na ótica destes estudantes, o lugar ocupado pelas assim chamadas Ciências Exatas, a saber, Matemática, Química e Física. A análise do material de pesquisa permite inferir que, para eles, a Matemática, por um lado, segue com a alcunha de “a rainha das ciências” pois serve de suporte para outras áreas do conhecimento. Por outro, enfatizam a importância de um de seus conteúdos específicos, a Matemática Financeira, nos currículos escolares do Ensino Médio pois, nessa ótica, conhecer e dominar suas regras é imprescindível sobretudo para quem quer empreender. Tais resultados podem fomentar a problematização de duas questões. A primeira delas aponta para a importância de dar voz aos estudantes, notadamente em questões vinculadas ao currículo escolar no Ensino Médio. Não se trata de eximir a escola de suas funções, mas de ouvir os estudantes acerca de suas expectativas em relação aos conteúdos escolares. A segunda questão remonta à ideia das funções da escola na contemporaneidade, tendo em vista as demandas e necessidades do mundo do trabalho e de ascensão econômica e social para todos os estudantes.Palavras-chave: Matemática Financeira. Escola Básica. Estudantes.Universidade de Caxias do SulCNPqGiongo, Ieda MariaSchvingel, ClaudiaOliveira, Eluize Santin de2017-06-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4243Conjectura: filosofia e educação; v. 22, n. 2; 362-379CONJECTURA: filosofia e educação; v. 22, n. 2; 362-3792178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4243/pdfDireitos autorais 2017 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-06-30T19:57:05ZRevista |
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Este trabalho tem o intuito de problematizar um conjunto de enunciações, acerca da matemática escolar, de um grupo de dezesseis estudantes concluintes do Ensino Médio noturno, em uma escola pública localizada no Vale do Taquari, ao sul do Brasil. Qualitativa, a investigação fez uso de entrevistas efetivadas por meio da técnica de grupo focal, tendo como aportes teóricos algumas ferramentas foucaultianas, também discutidas por seus comentadores. O material de pesquisa foi gerado em cinco sessões, com duração média de uma hora cada, nas dependências do educandário, com a perspectiva de examinar, na ótica destes estudantes, o lugar ocupado pelas assim chamadas Ciências Exatas, a saber, Matemática, Química e Física. A análise do material de pesquisa permite inferir que, para eles, a Matemática, por um lado, segue com a alcunha de “a rainha das ciências” pois serve de suporte para outras áreas do conhecimento. Por outro, enfatizam a importância de um de seus conteúdos específicos, a Matemática Financeira, nos currículos escolares do Ensino Médio pois, nessa ótica, conhecer e dominar suas regras é imprescindível sobretudo para quem quer empreender. Tais resultados podem fomentar a problematização de duas questões. A primeira delas aponta para a importância de dar voz aos estudantes, notadamente em questões vinculadas ao currículo escolar no Ensino Médio. Não se trata de eximir a escola de suas funções, mas de ouvir os estudantes acerca de suas expectativas em relação aos conteúdos escolares. A segunda questão remonta à ideia das funções da escola na contemporaneidade, tendo em vista as demandas e necessidades do mundo do trabalho e de ascensão econômica e social para todos os estudantes.Palavras-chave: Matemática Financeira. Escola Básica. Estudantes. |
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