Narrativas jornalísticas e possibilidades de resistência acerca do acontecimento #SomosTodasVerônica: mídia, transfobia e violência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borelli, Viviane
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Machado, Alisson, Dias, Marlon Santa Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conexão: comunicação e cultura
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/view/4769
Resumo: O artigo apresenta uma análise da cobertura jornalística sobre o acontecimento envolvendo Verônica Bolina, travesti torturada em situação de cárcere. Amparados na proposta de Ford (1999), a respeito das especificidades do caso midiático e da semiologia dos discursos sociais (VERÓN, 2005), busca-se compreender a construção do acontecimento a partir do trabalho enunciativo dos atores envolvidos. Selecionou-se como objeto empírico a produção discursiva dos portais online G1, R7 e Fórum, bem como a página da campanha #SomosTodasVerônica, na rede social online Facebook. A análise aponta a uma correlação entre a produção jornalística e a dos atores sociais, uma vez que esses contrapõem e questionam os contornos enunciativos dados pelo jornalismo ao caso e articulam formas de resistência à violência e transfobia percebidas nas narrativas midiáticas tradicionais.
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