Turismo Étnico Indígena no Amazonas: Mitos e Territórios que Contam Histórias / Indigenous Ethnic Tourism in Amazonas: Myths and Territories that Tell Stories
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8939 |
Resumo: | RESUMOEste estudo apresenta uma análise do turismo étnico indígena, que tem como objetivo, descrever o processo de formação do território turístico tendo como base as expressões culturais e os elementos simbólicos usados pelos povos de raiz indígena, e como objetivos específicos, historicizar a formação das comunidades indígenas Sahu-Apé e I’nhãa-bé e; relatar como o turismo étnico se apropria e interage com os espaços e os rituais indígenas como elementos atrativos aos turistas. O recorte espacial inclui duas comunidades indígenas Sateré, localizadas em Manaus e Iranduba, municípios amazonenses. Sob abordagem dialética, a pesquisa teve como procedimentos levantamento bibliográfico, documental, observação, aplicação de questionários, entrevistas do tipo história de vida, e registro cartográfico. Em seguida, sendo feita a análise de conteúdo. Como resultados principais observamos que as duas comunidades reorganizaram seu espaço para a atividade turística, resgataram expressões culturais que estavam sendo esquecidas e adaptaram à confecção de artesanatos para que se tornassem mais atrativas, porém sem descaracterizar as expressões culturais próprias da etnia. O ritual da Tucandeira, elemento mais expressivo das comunidades, acontece agora com maior frequência e de modo sistematizado, envolvendo os visitantes e sendo um veículo de divulgação das aldeias.PALAVRAS-CHAVETurismo Étnico; Comunidades Indígenas; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazonas, Brasil. ABSTRACTThis study presents an analysis of indigenous ethnic tourism, which aims to describe the process of formation of the tourist territory based on cultural expressions and symbolic elements used by indigenous peoples, and as specific objectives, historicize the formation of the Sahu-Apé and I'nhãa-bé communities and; report how ethnic tourism appropriates and interacts with indigenous spaces and rituals as attractive elements for tourists. The spatial focus was two Sateré indigenous communities, located in Manaus and Iranduba, two municipalities in Amazonas. Under a dialectical approach, the research had bibliographic, documental, observation procedures, application of questionnaires, interviews of the life history type and cartographic record. Then, being made a content analysis (BARDIN, 2016). As main results we observed that the two communities reorganized their space for the tourist activity, recovered cultural expressions that were being forgotten and adapted the making of handicrafts so that they became more attractive, but without mischaracterizing the cultural expressions typical of the ethnic group theirs. The Tucandeira ritual, the most expressive element of the communities, now happens more frequently and of systematic way, involving visitors and being a vehicle for disseminating the villages.KEYWORDSEthnic Tourism; Indigenous Peoples; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazon, Brazil. AUTORIADanielle Mariam Araujo dos Santos – Mestra. Professora na Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8179689636484146 E-mail: danielle.uea@gmail.comJoelma Monteiro de Carvalho – Mestra. Professora na Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil. Currículo: https://orcid.org/0000-0003-2876-3213 E-mail: jcarvalho@uea.edu.brFrancisco Antonio dos Anjos – Doutor. Professor na Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5675009830173154 E-mail: anjos.francisco@hotmail.com REFERÊNCIASAmirou, R. (2007). Imaginário Turístico e sociabilidade de Viagem. Porto, Portugal: Estratégias Criativas.Aoun, S. (2001). A Procura do Paraíso no Universo do Turismo. São Paulo: Papirus.Alvarez, G. O. (2009). Satereria-Tradição e política Sateré-Mawé. Manaus: Valer.Bachelard, G. (1978). O Novo Espírito Científico. São Paulo: Abril Cultural.Bachelard, G. (2006). A Epistemologia. Lisboa: 70.Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Lisboa: 70.Barth, F. (2000). Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: T. Lask (org.). O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas. Rio de Janeiro: Contra-Capa Livraria.Boff, L. (2016). A Terra na Palma da Mão: Uma nova visão do planeta e da humanidade. Petrópolis, Rj: Vozes.Beni, M. C. (2001). Análise Estrutura do Turismo. São Paulo: Senac.Berghe, W. V. D. P. (1980). Tourism and the ethnic division of labor. Annals of Tourism Research, 19(2), 234-249. LinkBonnemaison, J. (2000). La Géographie Culturelle. Paris: CTHS.Carvalho, J. M. (2019). Ritual de passagem: das terras indígenas às áreas urbanas dos Sateré-Mawé. Manaus: UEA. Link Castro, E. V. (1996). Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, 2(2), 115-144. LinkCorbari, S. D., Bahl, M., & Souza, S. R. (2016). Reflexões sobre conceitos e definições atinentes ao turismo envolvendo comunidades indígenas. Revista Investigaciones Turísticas, (12), 50-72. Link Cuche, D. (2002). O Conceito de Cultura nas Ciências Sociais. Bauru, SP: Edusc.Claval, P. (2001). A Geografia Cultural. Florianópolis: UFSC.Creswell, J. W. (2010). Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.Cruz, R. C. (2000). Política de Turismo e Território. São Paulo: Contexto.Cruz, R.C.A. (2001). Introdução à Geografia do Turismo. São Paulo: Roca.Cruz, R. de C. A. da. (1999). Política de turismo e (re) ordenamento de territórios no litoral do Nordeste do Brasil. Tese, Doutorado em Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. LinkDeleuze, G., & Guattari, F. (2007). Mil platôs: Capitalismo e esquizofrenia, v.5. Rio de Janeiro: 34.Fiori, A. L. de. (2018) Conexões da interculturalidade: cidades, educação, política e festas entre Sateré-Mawé do Baixo Amazonas. Tese, Doutorado em Antropologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. LinkFraxe, T. J. P., Pereira, H. S., & Witkoski, A. C. (orgs.) (2011). Comunidades Ribeirinhas Amazônicas: memórias, ethos e identidade. Manaus: Reggo.Geertz, C. (2008). A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC.Gil, A. C. (2006). Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas.Gusmão, N. M. M. (2003). Os desafios da diversidade na escola. In: N. M. M. Gusmão (Org.) (2003). Diversidade, Cultura e Educação: olhares cruzados. São Paulo: Biruta.Guimarães, L. (2003). As Cores na Mídia: a organização da cor informação no jornalismo. São Paulo: Annablume.Jafari, J., & Ritchie, J. R. B. (1981). Toward a framework for tourism education – problems and prospects. Annals of Tourism Research, 8(1), 13-34. LinkLeach, E. R. (1996). Sistemas Políticos da Alta Birmânia - Um Estudo da Estrutura Social Kachin. SP: Edusp.Kunasekaran, P., Gill, S. S., & Talib, A. T. (2015). Community resources as the indigenous tourism product of the Mah Meri People in Malaysia. Journal of Sustainable Development, 8(6), 158-161. LinkLuchiari, M. T. D. P. (1998). Urbanização turística: um novo nexo entre o lugar e o mundo. In: L. C. Lima, (org.) Da Cidade ao Campo: a diversidade do saber fazer turístico (pp. 15-29). Fortaleza: Uece.MacCannell, D. (1978). The Tourist: a new theory of the leisure class. New York: Schocken Books.Maldonado, C. (2009). O turismo rural comunitário na América Latina: gênesis, características e políticas. In: R. Bartholo, D. G. Sansolo, & I. Bursztyn (orgs.) (2009). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Brasil: Nova Letra.Maza, F. de la. (2014). Concepções de Estado de Turismo indígena no Chile. Santiago: Pontifícia Universidade Católica do Chile.Mello, C. (2019). Semiótica do Turismo Aplicada. Curitiba: Appris.Mello, L. G. de (1986). Antropologia Cultural. Petrópolis, RJ: Vozes.Ministério do Turismo. (2003-2007). Plano Nacional do Turismo: diretrizes, metas e programas. Brasília. LinkNascimento, S. P. (2013). Baku: Um Tuxaua na Amazônia. Manaus: EDUA.Sanchez, J-E. (1991). Espacio, Economia y Sociedad. Madrid: Siglo Veintiuno.Santos, L. C. (2015). Etnografia Sateré-Mawé. Manaus: Fapeam, Valer.Santos, L. C. (2010). Sahu-Apé e o turismo em terras e comunidades indígenas. Dissertação, Mestrado em Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, Brasil. LinkSantos, M. (2000). Por uma Outra Globalização. São Paulo: Edusp.Santos, M. (1996). Técnica, Espaço, Tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec.Socioambiental. (2015). Sateré Mawé. LinkTresidder, R. (2010). Reading food marketing: the semiotcs of Marks & Spencer!?. International Journal of Sociology and Social Policy, 30(9/10), 472-485. LinkInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (2006). Convenção para a salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Paris: Unesco. LinkUrry, J. (2001). O Olhar do Turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel/Sesc.Veal, A. J. (2011). Metodologia de Pesquisa em Lazer e Turismo. São Paulo: Aleph.Wagley, C. (1988). Lágrimas de Boas-Vindas: os índios Tapirapé do Brasil Central. Belo Horizonte: Itatiaia.Wagner, R. (2018). A Invenção da Cultura. São Paulo: Ubu.Xie, P. F. (2010). Developing ethnic tourism in a diaspora community: the Indonesian Village on Hainan Island, China. Asia Pacific Journal of Tourism Research, 15(3), 367-382. LinkWeaver, D. B. (1991). Alternatives tomass tourism in Dominica. Annals of Tourism Research, 18(3), 414-432. Link PROCESSO EDITORIALRecebido: 12 JUL 20 Aceito: 31 JAN 21 |
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Turismo Étnico Indígena no Amazonas: Mitos e Territórios que Contam Histórias / Indigenous Ethnic Tourism in Amazonas: Myths and Territories that Tell StoriesCiências Sociais Aplicadas/TurismoTurismo Étnico; Ethnic Tourism; Comunidades Indígenas; Indigenous Peoples; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazonas; Amazon; Brasil; Brazil.RESUMOEste estudo apresenta uma análise do turismo étnico indígena, que tem como objetivo, descrever o processo de formação do território turístico tendo como base as expressões culturais e os elementos simbólicos usados pelos povos de raiz indígena, e como objetivos específicos, historicizar a formação das comunidades indígenas Sahu-Apé e I’nhãa-bé e; relatar como o turismo étnico se apropria e interage com os espaços e os rituais indígenas como elementos atrativos aos turistas. O recorte espacial inclui duas comunidades indígenas Sateré, localizadas em Manaus e Iranduba, municípios amazonenses. Sob abordagem dialética, a pesquisa teve como procedimentos levantamento bibliográfico, documental, observação, aplicação de questionários, entrevistas do tipo história de vida, e registro cartográfico. Em seguida, sendo feita a análise de conteúdo. Como resultados principais observamos que as duas comunidades reorganizaram seu espaço para a atividade turística, resgataram expressões culturais que estavam sendo esquecidas e adaptaram à confecção de artesanatos para que se tornassem mais atrativas, porém sem descaracterizar as expressões culturais próprias da etnia. O ritual da Tucandeira, elemento mais expressivo das comunidades, acontece agora com maior frequência e de modo sistematizado, envolvendo os visitantes e sendo um veículo de divulgação das aldeias.PALAVRAS-CHAVETurismo Étnico; Comunidades Indígenas; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazonas, Brasil. ABSTRACTThis study presents an analysis of indigenous ethnic tourism, which aims to describe the process of formation of the tourist territory based on cultural expressions and symbolic elements used by indigenous peoples, and as specific objectives, historicize the formation of the Sahu-Apé and I'nhãa-bé communities and; report how ethnic tourism appropriates and interacts with indigenous spaces and rituals as attractive elements for tourists. The spatial focus was two Sateré indigenous communities, located in Manaus and Iranduba, two municipalities in Amazonas. Under a dialectical approach, the research had bibliographic, documental, observation procedures, application of questionnaires, interviews of the life history type and cartographic record. Then, being made a content analysis (BARDIN, 2016). As main results we observed that the two communities reorganized their space for the tourist activity, recovered cultural expressions that were being forgotten and adapted the making of handicrafts so that they became more attractive, but without mischaracterizing the cultural expressions typical of the ethnic group theirs. The Tucandeira ritual, the most expressive element of the communities, now happens more frequently and of systematic way, involving visitors and being a vehicle for disseminating the villages.KEYWORDSEthnic Tourism; Indigenous Peoples; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazon, Brazil. AUTORIADanielle Mariam Araujo dos Santos – Mestra. Professora na Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8179689636484146 E-mail: danielle.uea@gmail.comJoelma Monteiro de Carvalho – Mestra. Professora na Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil. Currículo: https://orcid.org/0000-0003-2876-3213 E-mail: jcarvalho@uea.edu.brFrancisco Antonio dos Anjos – Doutor. Professor na Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5675009830173154 E-mail: anjos.francisco@hotmail.com REFERÊNCIASAmirou, R. (2007). Imaginário Turístico e sociabilidade de Viagem. Porto, Portugal: Estratégias Criativas.Aoun, S. (2001). A Procura do Paraíso no Universo do Turismo. São Paulo: Papirus.Alvarez, G. O. (2009). Satereria-Tradição e política Sateré-Mawé. Manaus: Valer.Bachelard, G. (1978). O Novo Espírito Científico. São Paulo: Abril Cultural.Bachelard, G. (2006). A Epistemologia. Lisboa: 70.Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Lisboa: 70.Barth, F. (2000). Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: T. Lask (org.). O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas. Rio de Janeiro: Contra-Capa Livraria.Boff, L. (2016). A Terra na Palma da Mão: Uma nova visão do planeta e da humanidade. Petrópolis, Rj: Vozes.Beni, M. C. (2001). Análise Estrutura do Turismo. São Paulo: Senac.Berghe, W. V. D. P. (1980). Tourism and the ethnic division of labor. Annals of Tourism Research, 19(2), 234-249. LinkBonnemaison, J. (2000). La Géographie Culturelle. Paris: CTHS.Carvalho, J. M. (2019). Ritual de passagem: das terras indígenas às áreas urbanas dos Sateré-Mawé. Manaus: UEA. Link Castro, E. V. (1996). Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, 2(2), 115-144. LinkCorbari, S. D., Bahl, M., & Souza, S. R. (2016). Reflexões sobre conceitos e definições atinentes ao turismo envolvendo comunidades indígenas. Revista Investigaciones Turísticas, (12), 50-72. Link Cuche, D. (2002). O Conceito de Cultura nas Ciências Sociais. Bauru, SP: Edusc.Claval, P. (2001). A Geografia Cultural. Florianópolis: UFSC.Creswell, J. W. (2010). Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed.Cruz, R. C. (2000). Política de Turismo e Território. São Paulo: Contexto.Cruz, R.C.A. (2001). Introdução à Geografia do Turismo. São Paulo: Roca.Cruz, R. de C. A. da. (1999). Política de turismo e (re) ordenamento de territórios no litoral do Nordeste do Brasil. Tese, Doutorado em Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. LinkDeleuze, G., & Guattari, F. (2007). Mil platôs: Capitalismo e esquizofrenia, v.5. Rio de Janeiro: 34.Fiori, A. L. de. (2018) Conexões da interculturalidade: cidades, educação, política e festas entre Sateré-Mawé do Baixo Amazonas. Tese, Doutorado em Antropologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. LinkFraxe, T. J. P., Pereira, H. S., & Witkoski, A. C. (orgs.) (2011). Comunidades Ribeirinhas Amazônicas: memórias, ethos e identidade. Manaus: Reggo.Geertz, C. (2008). A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC.Gil, A. C. (2006). Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas.Gusmão, N. M. M. (2003). Os desafios da diversidade na escola. In: N. M. M. Gusmão (Org.) (2003). Diversidade, Cultura e Educação: olhares cruzados. São Paulo: Biruta.Guimarães, L. (2003). As Cores na Mídia: a organização da cor informação no jornalismo. São Paulo: Annablume.Jafari, J., & Ritchie, J. R. B. (1981). Toward a framework for tourism education – problems and prospects. Annals of Tourism Research, 8(1), 13-34. LinkLeach, E. R. (1996). Sistemas Políticos da Alta Birmânia - Um Estudo da Estrutura Social Kachin. SP: Edusp.Kunasekaran, P., Gill, S. S., & Talib, A. T. (2015). Community resources as the indigenous tourism product of the Mah Meri People in Malaysia. Journal of Sustainable Development, 8(6), 158-161. LinkLuchiari, M. T. D. P. (1998). Urbanização turística: um novo nexo entre o lugar e o mundo. In: L. C. Lima, (org.) Da Cidade ao Campo: a diversidade do saber fazer turístico (pp. 15-29). Fortaleza: Uece.MacCannell, D. (1978). The Tourist: a new theory of the leisure class. New York: Schocken Books.Maldonado, C. (2009). O turismo rural comunitário na América Latina: gênesis, características e políticas. In: R. Bartholo, D. G. Sansolo, & I. Bursztyn (orgs.) (2009). Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. Brasil: Nova Letra.Maza, F. de la. (2014). Concepções de Estado de Turismo indígena no Chile. Santiago: Pontifícia Universidade Católica do Chile.Mello, C. (2019). Semiótica do Turismo Aplicada. Curitiba: Appris.Mello, L. G. de (1986). Antropologia Cultural. Petrópolis, RJ: Vozes.Ministério do Turismo. (2003-2007). Plano Nacional do Turismo: diretrizes, metas e programas. Brasília. LinkNascimento, S. P. (2013). Baku: Um Tuxaua na Amazônia. Manaus: EDUA.Sanchez, J-E. (1991). Espacio, Economia y Sociedad. Madrid: Siglo Veintiuno.Santos, L. C. (2015). Etnografia Sateré-Mawé. Manaus: Fapeam, Valer.Santos, L. C. (2010). Sahu-Apé e o turismo em terras e comunidades indígenas. Dissertação, Mestrado em Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, Brasil. LinkSantos, M. (2000). Por uma Outra Globalização. São Paulo: Edusp.Santos, M. (1996). Técnica, Espaço, Tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec.Socioambiental. (2015). Sateré Mawé. LinkTresidder, R. (2010). Reading food marketing: the semiotcs of Marks & Spencer!?. International Journal of Sociology and Social Policy, 30(9/10), 472-485. LinkInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (2006). Convenção para a salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Paris: Unesco. LinkUrry, J. (2001). O Olhar do Turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel/Sesc.Veal, A. J. (2011). Metodologia de Pesquisa em Lazer e Turismo. São Paulo: Aleph.Wagley, C. (1988). Lágrimas de Boas-Vindas: os índios Tapirapé do Brasil Central. Belo Horizonte: Itatiaia.Wagner, R. (2018). A Invenção da Cultura. São Paulo: Ubu.Xie, P. F. (2010). Developing ethnic tourism in a diaspora community: the Indonesian Village on Hainan Island, China. Asia Pacific Journal of Tourism Research, 15(3), 367-382. LinkWeaver, D. B. (1991). Alternatives tomass tourism in Dominica. Annals of Tourism Research, 18(3), 414-432. Link PROCESSO EDITORIALRecebido: 12 JUL 20 Aceito: 31 JAN 21 ROSA DOS VENTOS - Turismo e HospitalidadeCapesDos Santos, Danielle Marian AraujoDe Carvalho, Joelma Monteirodos Anjos, Francisco Antonio2021-07-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8939ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 13, n. 3 (2021): Encarte: Especial México2178-9061reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8939/pdf1Direitos autorais 2021 DANIELLE MARIAM ARAUJO DOS SANTOS, JOELMA MONTEIRO DE CARVALHO, Francisco Antonio dos Anjosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-13T16:09:30Zoai:vkali30.ucs.br:article/8939Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventosPUBhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/oaisusanagastal@gmail.com2178-90612178-9061opendoar:2021-10-13T16:09:30Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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RESUMOEste estudo apresenta uma análise do turismo étnico indígena, que tem como objetivo, descrever o processo de formação do território turístico tendo como base as expressões culturais e os elementos simbólicos usados pelos povos de raiz indígena, e como objetivos específicos, historicizar a formação das comunidades indígenas Sahu-Apé e I’nhãa-bé e; relatar como o turismo étnico se apropria e interage com os espaços e os rituais indígenas como elementos atrativos aos turistas. O recorte espacial inclui duas comunidades indígenas Sateré, localizadas em Manaus e Iranduba, municípios amazonenses. Sob abordagem dialética, a pesquisa teve como procedimentos levantamento bibliográfico, documental, observação, aplicação de questionários, entrevistas do tipo história de vida, e registro cartográfico. Em seguida, sendo feita a análise de conteúdo. Como resultados principais observamos que as duas comunidades reorganizaram seu espaço para a atividade turística, resgataram expressões culturais que estavam sendo esquecidas e adaptaram à confecção de artesanatos para que se tornassem mais atrativas, porém sem descaracterizar as expressões culturais próprias da etnia. O ritual da Tucandeira, elemento mais expressivo das comunidades, acontece agora com maior frequência e de modo sistematizado, envolvendo os visitantes e sendo um veículo de divulgação das aldeias.PALAVRAS-CHAVETurismo Étnico; Comunidades Indígenas; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazonas, Brasil. ABSTRACTThis study presents an analysis of indigenous ethnic tourism, which aims to describe the process of formation of the tourist territory based on cultural expressions and symbolic elements used by indigenous peoples, and as specific objectives, historicize the formation of the Sahu-Apé and I'nhãa-bé communities and; report how ethnic tourism appropriates and interacts with indigenous spaces and rituals as attractive elements for tourists. The spatial focus was two Sateré indigenous communities, located in Manaus and Iranduba, two municipalities in Amazonas. Under a dialectical approach, the research had bibliographic, documental, observation procedures, application of questionnaires, interviews of the life history type and cartographic record. Then, being made a content analysis (BARDIN, 2016). As main results we observed that the two communities reorganized their space for the tourist activity, recovered cultural expressions that were being forgotten and adapted the making of handicrafts so that they became more attractive, but without mischaracterizing the cultural expressions typical of the ethnic group theirs. The Tucandeira ritual, the most expressive element of the communities, now happens more frequently and of systematic way, involving visitors and being a vehicle for disseminating the villages.KEYWORDSEthnic Tourism; Indigenous Peoples; Sahu-Apé; I’nhãa-bé; Amazon, Brazil. AUTORIADanielle Mariam Araujo dos Santos – Mestra. Professora na Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8179689636484146 E-mail: danielle.uea@gmail.comJoelma Monteiro de Carvalho – Mestra. Professora na Universidade do Estado do Amazonas, Amazonas, Brasil. Currículo: https://orcid.org/0000-0003-2876-3213 E-mail: jcarvalho@uea.edu.brFrancisco Antonio dos Anjos – Doutor. Professor na Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5675009830173154 E-mail: anjos.francisco@hotmail.com REFERÊNCIASAmirou, R. (2007). Imaginário Turístico e sociabilidade de Viagem. Porto, Portugal: Estratégias Criativas.Aoun, S. (2001). A Procura do Paraíso no Universo do Turismo. São Paulo: Papirus.Alvarez, G. O. (2009). Satereria-Tradição e política Sateré-Mawé. Manaus: Valer.Bachelard, G. (1978). O Novo Espírito Científico. São Paulo: Abril Cultural.Bachelard, G. (2006). A Epistemologia. Lisboa: 70.Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Lisboa: 70.Barth, F. (2000). Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: T. Lask (org.). O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas. Rio de Janeiro: Contra-Capa Livraria.Boff, L. (2016). A Terra na Palma da Mão: Uma nova visão do planeta e da humanidade. 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